Capítulo Três - Mattia

Estava diante daquele desgraçado que estava no chão. Chorando que nem uma menininha. Que babaca. Eu achando, que essa merdinha estava me roubando, na verdade estava vendendo viado minhas drogas. AS MINHAS DROGAS! 

— Anda, Japa, explica essa merda! Estou esperando! — Me afasto e entrego o fuzil para o Riccardo, que segura. Depois volto para aquele babaca que não fala nada. Dou uma bufada. Pego pelos seus cabelos fazendo ele ficar em pé. Claro que ele começa a chorar. 

— Não, não… Por favor… Mattia… Dou um soco no seu estômago e o jogo no chão. — Puta que pariu! Como chora essa merda! — Olho para o Riccardo. — De onde que você arrumou esse cara? Sério? — Pergunto para o meu braço direito que abaixa a cabeça, ficando calado. Volto a olhar para o Andrea. Caminho até ele, ficando perto dele. Que continua no chão sentindo o soco que dei. Coloquei o pé nas suas costas, ele tenta levantar e começo a pisar com força. 

— Ai… Ai… Mattia, por favor… Não consigo me mexer… — Súplica com lágrimas nos olhos. 

— Só vou parar até você me dizer pra quem vendeu viado as minhas drogas? — Esmago suas costelas que grita de dor. 

— Ok, ok. Vou falar… Por favor… —— Roga, tiro o meu pé das suas costas. Me agachei e fiquei o fitando. Deitado no chão, vira o seu rosto olhando para mim. — O coroa é um drogado, tipo, viciado mesmo. No começo ele pagava direitinho, mas depois começou a vender os bagulhos de casa… 

— Bagulho? — Indago, levantando a sobrancelha. 

— As coisas dentro de casa, chefe. Um exemplo, vendeu uma geladeira no ferro velho, tipo novinha, sabe? — Acendi a cabeça entendendo o que ele estava dizendo. — E não foi só isso! Vendeu a TV smart, cama e etc. Tudo por conta do material. O material é muito bom né? 

— Claro! Os meus produtos são de melhor qualidade! — Me levantei e permaneci ali olhando para ele. 

— Sim… — Engoliu a seco. — Ele queria mais, mas não tinha mais dinheiro, falei que não vendo viado! Mas o velho falou se vendesse, que poderia chegar na novinha que ele não ia falar nada. E ela é virgem também, por isso que fiz isso, Mattia. — Me afastei e levantei minha mão no meu rosto. Depois olhei para o Riccardo que abaixou a cabeça, me aproximei dele. 

— Ouviu que esse merda? — Falo, ele desvia o rosto, mas pego no seu rosto apertando com força para olhar nos meus olhos. — OLHA PRA MIM ENQUANTO EU ESTIVER FALANDO! — Ele sacudiu a cabeça que sim. — Vou perguntar uma vez! Tu sabia dessa merda?

— Não. Eu não sabia! — Riccardo fala rangendo os dentes. Fico um tempo olhando nos seus olhos. Parece que está falando a verdade, então o solto. 

— Vou acreditar em você. — Aponto para ele. 

— E eu Mattia? Pergunta o Andrea. Me viro vou até a ele. Dou um bico no seu estômago, dou mais um, mais um. — Por favor… Pará… — Noto os outros caras se aproximando. Joguei o pé nas suas costas e aponto para eles. 

— QUEM SE METER NESSA PORRA VAI SE JUNTAR AO ANDREA OU PIOR! — Todos se afastam na mesma hora. Volto ao que estava fazendo. Piso com força como se fosse uma barata na minha frente! E geme de tanta dor que fica rouco que nem ouço mais essa voz irritante dele. Pego pelos cabelos e bato seu rosto no chão uma, duas, três, quatro vezes até que seu cenho esteja todo destruído! Depois o jogo no chão e vou até o meu trono, sento em seguida. — Agora vocês podem tirar esse babaca daqui! — Aponto para o corpo que estava no meio da minha sala de estar. Os caras vão imediatamente tirar até um deles fazer uma pergunta. 

— Chefe ele ainda está respirando. Fazemos o quê? — Dou uma encarado para um dos caras. 

— Leva para uma clínica que tem aqui perto e deixa umas das enfermeiras lá cuidar dessa merda! Isso que aconteceu com o Andrea vai virar de lição! Quem tentar fazer uma coisa dessas sem o meu reconhecimento vai ser pior! Todos se olharam e depois sacudiram a cabeça confirmando. Ergo a mão para o alto. — Depois limpem essa merda aí! A Giulia acabou de limpar essa sala! — Eles saíram com o Andrea. Olhei para o Riccardo, miro o dedo para ele fazendo o gesto para ele se aproximar. Antes de ir ele coloca o fuzil na caixa e vem até a mim. Quando se aproxima vou pra cima dele e aperto seu pescoço com as duas mãos com tanta raiva que até tirei ele do chão. 

— Mattia… Cof… Cof… Não estou respirando… — Ele b**e no meu braço. Depois o jogo no chão. Tenta recuperar o ar, coloco minha no seu pescoço fazendo ele olhar para mim.

— Que essa porra não se repita, ouviu? — Ordeno. Ele arregalou os olhos e sacudiu a cabeça que sim. Volto para o meu trono e me sento. Riccardo se aproxima. 

— Mattia vai querer ir na casa do velhote para cobrar o seu dinheiro? — Olho para ele. 

— Claro! Mas amanhã bem cedo, vamos na casa desse arrombado! Com essa merda do Andrea, estou estressado pra caralho! Preciso relaxar. Liga para Vittoria para mandar umas das meninas! — Encostei a cabeça no trono olhando para o Riccardo. 

— Ok! Vai querer que deixa o quarto no esquema? — Pergunta com as mãos no bolso da calça. 

— Sim. Deixa tudo no esquema! — Respondi. Estava indo para o quarto. Então me lembrei e o chamei. — Riccardo? — Ele se vira e me fita. — Não esqueça de levar e guardar essas caixas! 

— Está bem! Vou passar os caras fazerem isso. Não se preocupe. — Ele saiu. Amanhã tenho que resolver isso. Vou resolver ou não me chamo Mattia Di Lauro!

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