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HANNER NARRANDO

Saí com a mão na testa, sabendo que estava sangrando. Eu não ligo para isso, mas preciso estancar com alguma coisa, então, por enquanto, a mão serve.

Eu andei para o mais longe possível, até que finalmente achei um telefone na estrada. Liguei para um colega meu, minha coleta de emergência, e ele veio em poucos minutos.

— Hanner, o que aconteceu? — Disse, quando entrei no carro. — Você tá com o rosto todo sujo de sangue. Alguma vítima te deu trabalho?

— Não, Taylor. Eu era a vítima dessa vez. Mas não vem ao caso. — Respirei fundo e encostei a cabeça na parte de trás do banco. — Minha cabeça está explodindo. Me leva pra casa do Ryan, pelo amor de Deus.

— Eu levo, é claro. — Disse.

Silêncio. Eu estava tão cansado que cochilei. Confio no Taylor, ele é pra quem eu ligo quando tudo dá errado. E hoje, tudo deu errado. Quando chegamos na minha casa, eu precisei ser acordado por ele. Ele me cutucou com a mão, e eu despertei em um pulo.

— Chegamos.

Tive que me localizar primeiro
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