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ALANA NARRANDO

Voltar à casa do meu pai não é fácil, ainda mais depois de tudo que aconteceu entre eu e ele. Mas, de qualquer forma, aqui estou eu, querendo saber o que ele quer. Eu não quero que ele saiba muito sobre a minha vida, mas estou preocupada com o que ele tem a dizer. Que segredos guardam esse diário?

Bati na porta, apreensiva. Hanner veio comigo, e estava atrás de mim. Quando meu pai abriu a porta, viu eu e meu “segurança tatuado brutamontes” atrás de mim. Hanner fez questão de vir com uma roupa informal, pra ver se meu pai se toca, mas os óculos escuros deram um ar ainda mais marrento a ele.

— Pedi que não trouxesse esse homem. — Ele falou, olhando para baixo.

— Por que, pai? Olha pra ele e lembra dos seus pecados? Sinto muito, se quiser conversar comigo, vai ser sob a supervisão dele. — Meu pai bufou.

— Tanto faz. Que seja. — Ele girou os olhos e deu passagem para que nós entrássemos.

A casa estava horrível de tão feia e bagunçada. Era eu quem cuidava dessas coisas, e ag
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