59

HANNER NARRANDO

Estou bravo. Muito bravo. Infelizmente, o Vlad perdeu a patinha. Foi uma sorte do caramba sobreviver, aliás, não acho que foi sorte, acho que foi Deus.

Vlad está deitado em cima de uma coberta, em uma gaiola grande, no hospital veterinário.

— Vou abrir para vocês poderem falar com ele. — O veterinário disse. Alana estava chorando, porque viu que ele está meio molenga.

— Oi, Vlad. — Ela correu até a gaiola e começou a fazer carinho em sua cabeça.

Ele soltou um gemidinho, como se dissesse um oi, na língua dos gatos, mas continuou paradinho e com a cabecinha deitada no cobertor. Depois que ela o cumprimentou, foi minha vez. Me aproximei e fiz carinho na cabeça dele.

— Você é meu herói, gato perneta. — Falei e sorri. Alana prendeu a risada.

— E como vão ser as coisas, a partir de agora? — Alana perguntou ao veterinário.

— Como ele foi picado por uma cobra, vou deixa-lo aqui por mais dois dias. Depois, se tudo correr bem, eu libero pra vocês voltarem pra casa com ele. Vocês
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo