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HANNER NARRANDO

Não sei por quanto tempo apaguei, só sei que quando abri os olhos, vi Alana sentada mudando os canais. Ela estava com uma xícara na mão.

— O que está tomando? — Questionei.

— Chá. — Ela disse e eu me levantei. — Vai na cozinha? — Concordei com a cabeça. — Coloca mais pra mim?

— Claro, mein liebling. — Respondi. Não sei porque falei dessa forma com ela, não chamo Alana de querida.

Servi mais chá. Tirei um pequeno frasco do bolso e olhei para os lados. Alana é um problema para mim, não é? Eu coloquei algumas gotas no chá e voltei para a sala.

— Obrigada, amor. — Alana disse e pegou a xícara da minha mão.

Ela tomou o primeiro gole e não desconfiou que eu havia batizado a bebida dela. Com o que foi que batizei? Não sei dizer ao certo.

A xícara caiu da mão de Alana. Ela ficou em pé, assim como eu. Olhava para as próprias mãos, até que caiu com tudo no chão, batendo a cabeça na mesinha de centro. O sangue da cabeça dela escorria pelo tapete claro e felpudo da casa do Ryan, q
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