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ALANA NARRANDO

Eu estava tremendo, não sabia como falar para o Ryan ou para o Hanner que o evento do fim de semana poderia ser um desastre. Aquelas pessoas não podem se encontrar, eu não sei como fazer, para impedir que isso aconteça, mas elas não podem, simplesmente não podem. Engoli seco e passei as duas mãos por meu cabelo.

Passei a noite em claro. Hanner não voltou para o quarto, acredito que tenha ido resolver algo importante. Eu saí do quarto, fui até a cozinha no meio da madrugada e comecei a preparar um chá. Eu estou tão nervosa que não consigo nem raciocinar direito.

Depois que terminei de fazer o chá, Vlad pulou na pia e ficou me olhando. Eu fazia carinho na cabeça dele, e ele ronronava, enquanto vez ou outra soltava um miado engraçado. Tomei um gole do chá, e reparei que Vlad olhava para um ponto fixo atrás de mim.

Eu senti um arrepio percorrer minha coluna. Já ouvi falar que gatos conseguem ver o sobrenatural, e já comecei a pensar que ele estava vendo o demônio.

— Sangue
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