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HANNER NARRANDO

Alana adormeceu nos meus braços. Eu não acredito que permiti que ela fizesse isso. Bom, para um homem que queria desistir da vida algumas horas atrás, isso é... Inacreditável. Enquanto ela dormia, me permiti olhá-la. Acariciei seu cabelo, o cheirei, beijei sua testa de leve... Segurei sua mão em meu peitoral. Ela é tão bonita, tão doce. Não deveria estar em meus braços, não mesmo.

Eu fechei meus olhos e encostei o nariz no cabelo dela mais uma vez, mas dessa vez, iria tentar dormir. Eu segurava sua mão em meu peitoral, já estava cansado.

Quando acordei com meu celular despertando, percebi que ela não estava mais ali. Eu me levantei, me vesti e fui pegar minhas coisas. Quando olhei para a mesinha, vi que a chave de casa não estava. Aquilo me deixou nervoso. Eu abri minha carteira e uns vinte euros haviam sumido, e então, eu passei a mão no meu próprio cabelo.

Puta que pariu, a Alana fugiu.

Saí do quarto e realmente, ela não estava. A porta estava destrancada, e eu estav
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