Capítulo Quarenta e um

Ferman Aksoy

Era tarde da noite, e a lua cheia pairava alta no céu, iluminando as ruas vazias enquanto eu dirigia em direção ao hotel clandestino onde Kemal Yildirim costumava se esconder. Meu coração estava calmo, mas minha mente, afiada como uma lâmina. As palavras do meu pai ainda ecoavam em minha cabeça. Kemal estava vivo e, pior ainda, Leyla e Nazli carregavam o sangue dele. Isso não importava para mim, mas importava o suficiente para ele usá-las em seus jogos sujos.

Estacionei o carro em frente ao prédio discreto e observei a entrada. Dois homens estavam parados, fumando charutos e olhando desconfiados para qualquer movimento. O hotel era apenas uma fachada; todos sabiam que o verdadeiro negócio acontecia no subsolo, onde um cassino ilegal prosperava sob o comando de Kemal.

Caminhei até eles com passos firmes, sem hesitar. Assim que me aproximei, os dois largaram os charutos e cruzaram os braços, bloqueando a entrada.

— Está perdido, amigo? — um deles perguntou com um
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