Capítulo 94 - Caelum

As lembranças daquele beijo com Aria me perseguem como uma sombra constante, grudando na minha mente, implacáveis, invadindo cada pensamento, cada segundo dos meus dias. Tento apagar o gosto dela dos meus lábios e da minha memória com álcool, despejando copo após copo, na esperança de que a embriaguez ao menos apague o turbilhão de emoções que ela deixou em mim. Mas nada adianta. A ardência da bebida apenas alimenta minha raiva, minha frustração, fazendo cada recusa dela arder ainda mais fundo. A rejeição de Aria não fere apenas meu orgulho e minha vaidade — ela atravessa o meu peito como uma lâmina fria, fincando-se no meu coração, um órgão que eu achava ser imune a qualquer tolice emocional.

Como ela ousa? Como Aria ousa me recusar, me dar sermões, negar o que eu ofereço? Ela, uma humana, ousa olhar para mim e dizer “não”. Sou o rei, o maldito rei, e posso ter quem eu quiser, a hora que eu quiser, seja uma lycan, uma enchatrix, ou uma humana, elas sempre caem aos meus pés. O poder q
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