Olá pessoal, tudo bem com vocês? Finalmente a revelação para Caelum sobre as crianças. Me digam como vocês imaginavam a descoberta para ele? Comentem o que estão achando dos capítulos, isso ajuda bastante. Boa Leitura!
O momento em que descubro a paternidade dos meus filhos é um turbilhão de emoções que nunca achei que enfrentaria. Meu peito parece prestes a explodir quando alcanço Caelum e vejo Thorne e Elowen emergirem do tronco oco da árvore. O cenário ao nosso redor parece congelar: o bosque denso, envolto em penumbra, onde o silêncio é quebrado apenas pelos murmúrios das folhas e o som abafado dos nossos passos.Os pequenos rostinhos deles estão cobertos de sujeira, o medo estampado em seus olhares grandes e assustados. Eles se agarram um ao outro, como se o mundo fosse uma ameaça constante. Para eles, Caelum não é um pai; ele é uma figura imponente, quase bestial, alguém que exala poder e perigo, mesmo quando não diz uma palavra. Mas então eles me veem. A tensão em seus corpinhos frágeis diminui. Seus olhares brilham com reconhecimento e esperança.Antes mesmo de conseguirem dar o primeiro passo, eu me movo. Cada músculo do meu corpo implora para encurtar a distância entre nós. Quando os alcanç
Droga, droga, droga! A cada batida das minhas asas, sinto o peso da frustração que cresce em meu peito. O vento frio da manhã corta minha forma de pássaro, mas nem isso consegue apagar o calor da raiva que queima dentro de mim. Meus olhos, aguçados na transformação, enxergam claramente o momento em que Caelum se aproxima das crianças. Meu coração, mesmo endurecido por anos de cálculo e estratégia, dá um salto involuntário. Ele os encontrou.Achei que seria mais rápida. Achei que minha inteligência, minha magia, minha habilidade em manipular as peças desse jogo infernal me colocariam à frente. Mas não. Aqueles dois pirralhos foram ligeiros, escaparam de mim e, de alguma forma, foram direto para ele. Como se o destino estivesse determinado a cuspir na minha cara. Viro abruptamente no ar, batendo as asas com força enquanto me afasto da cena.Meu único pensamento é chegar ao castelo. Cada rajada de vento parece uma bofetada, uma lembrança cruel de que meu plano, cuidadosamente arquitetado
“Aria, achei um absurdo o que você fez!” minha mãe declara com indignação na voz.Eu a encaro sem entender do que ela está falando. Meus filhos estão finalmente seguros, deitados em suas camas, o som suave de suas respirações ecoando em minha mente como um lembrete frágil de que, pelo menos por agora, eles estão protegidos. Mas meu corpo não consegue relaxar; meus músculos ainda estão tensos, e meu coração martela com a lembrança de tudo o que aconteceu.Viro-me para encará-la, a testa franzida de cansaço e irritação.“Do que você está falando agora, Lyra?” questiono sem paciência.Minha mãe me acompanha até meu quarto e se senta na poltrona que há perto da porta. Ela bufa e balança a cabeça, como se estivesse reunindo palavras afiadas para disparar contra mim. Seu olhar carrega toda a reprovação que ela acumulou ao longo dos anos, como se eu fosse uma decepção ambulante.“Você recusar a oferta do rei! Aria, a essa hora todos nós estaríamos no palácio, vivendo do bom e do melhor! Como
“Isso é algo que muda totalmente o cenário, Majestade.” Finn declara com surpresa na voz. Há também preocupação, algo que ele tenta esconder, mas que transparece em cada palavra.“Eu sei, por isso preciso que vocês agilizem logo a anulação do meu casamento. Preciso me casar com Aria o mais rápido possível. A segurança dos meus filhos depende disso,” informo, sem paciência, deixando claro que minha tolerância está no limite.Minha voz reverbera pelas paredes, ecoando como um trovão. Os olhos dos conselheiros me seguem enquanto ando de um lado para o outro, incapaz de conter a inquietação que me domina. A raiva que sinto de Aria ainda pulsa, ainda que uma parte de mim deseje que não seja assim. A fúria que sinto parece aumentar a cada segundo, um incêndio que consome tudo em seu caminho. Meus punhos se cerram, e cada músculo do meu corpo se tenciona. A imagem de Aria, com aquele olhar desafiador, invade minha mente. Como ela consegue ser tão teimosa? Como ousa me desafiar ao ponto de pr
“O senhor já está recuperado, graça aos deuses… a cirurgia foi um sucesso e a sua recuperação surpreendeu a todos,” o médico relata, seu tom é de orgulho e satisfação.Estou deitado na cama de hospital. O quarto é espaçoso e possuiu um pouco de decoração que não torna o local tão deprimente. Presto atenção nas declarações do médico o máximo que consigo, porém, o que eu quero saber é sobre Aria. Se ela está bem.As palavras do médico se misturam com o zumbido nos meus ouvidos. Eu tento prestar atenção, mas minha impaciência cresce. A cada segundo que passa, meu coração acelera, não pela tensão da recuperação, mas pela ansiedade. Assim que o médico conclui seu relatório detalhado sobre meus cuidados, uma enfermeira aparece à porta. Sua presença é uma distração bem-vinda, e quando ela anuncia que há uma visita para mim, minha respiração prende por um momento. O desejo de que seja Aria toma conta de mim como uma chama, trazendo um raro vislumbre de esperança.Mas esse lampejo de expectati
A porta do meu escritório se abre com um estrondo, batendo com força na parede, fazendo o som ecoar pelo ambiente silencioso. Do outro lado, Alexander está parado, seus olhos queimando com uma fúria que é quase tangível. Seu rosto está severo, cada linha de sua expressão tensa, como se ele estivesse lutando para manter algum controle sobre si. É impossível não reparar na rigidez de sua postura e no modo como seus punhos estão cerrados ao lado do corpo. Ele parece uma tempestade prestes a desabar.Fico surpreso ao vê-lo aqui tão cedo. Sua recuperação foi rápida — rápida demais. Ainda consigo sentir o cheiro metálico e frio dos remédios que impregnaram sua pele durante o tempo que passou no hospital. Não consigo decidir se isso é um testemunho de sua determinação ou apenas uma teimosia imprudente. Mas uma coisa é clara: ele não está aqui para discutir estratégias ou para tratar do ataque que quase lhe custou a vida dias atrás. Não, a energia que Alexander emana agora é muito mais pessoa
Minha respiração está ofegante, sinto os braços firmes e fortes de Alexander abaixo de mim, me abraçando pelos ombros.Deito minha cabeça em seu peitoral, me sentindo segura e feliz com esse momento após o sexo. Nada poderia ficar mais perfeito do que isso. O quarto exala a nossa paixão, eu observo a luz da tarde invadindo pela cortina, dançando pela cama bagunçada.“Aria, eu preciso conversar com você” Alexander diz de repente, sua voz grossa e rouca, soa com pesar.Levanto o meu corpo e giro minha cabeça para olhá-lo, percebo em seus olhos azuis-escuros iguais o oceano de madrugada, profundo e misterioso, carregar algo que o está correndo.“Sim, meu amor, o que foi?” incentivo, passo a mão por uma mecha do cabelo castanho ondulado dele, algo que sempre me trouxe paz de fazer.Porém, Alexander segura a minha mão e afasta do seu rosto, ele senta na cama e respira fundo, eu olho para ele com preocupação, sem entender o que está acontecendo.“Não está dando certo, Aria” Alexander anunci
Minha última noite como um homem livre e solteiro. O pensamento de que amanhã a essa hora estarei casado, me causa enjoo. Ando pelas ruas do meu país sem saber exatamente o que fazer com o meu último dia de liberdade. Sei que o casamento será a salvação para o reino, pelo menos, é o que eu torço que seja.Meus pensamentos são avulsos quando entro no bar, sei que as roupas simplórias que estou usando me ajudara a mesclar com os plebeus. Afinal, está sendo anunciado em todos os lugares o meu casamento, mesmo eu sendo um rei recluso que tenta sempre fugir dos holofotes. Com as roupas simplórias e um feitiço de camuflagem, tenho uma noite tranquila pela frente.Até que eu a avisto e sinto o seu cheiro. Meu lado lycan fica eufórico com o cheiro da humana, algo que nunca aconteceu antes. O cheiro dela é impregnante, avassalador e, ao mesmo tempo, exótico. Me aproximo dela como se ela fosse o sol e eu tivesse que orbitar em sua direção.Assim que me sento ao seu lado, a jovem não esboça nenh