Capítulo 89 - Aria

A viagem de volta para casa com Alexander é impregnada por um silêncio que parece vivo, denso, sufocante. O olhar dele, tão profundo quanto o oceano, carrega o remorso e a decepção que foi o jantar. Sinto a culpa enraizar-se em minha alma, queimando como ácido, corroendo as camadas de qualquer justificativa ou autocomplacência que eu possa ter construído.

“Me desculpa pelo o que a minha mãe falou ontem…” Alexander quebra o silêncio já faltando poucos quarteirões para chegar na minha casa. “Na verdade, eu peço perdão toda a noite de ontem. A rainha foi uma vadia sem coração. Não sei como Caelum consegue se manter com ela,” ele comenta com incredulidade na voz.

Ao ouvir o nome de Caelum e de Seraphina, meu corpo responde de forma involuntária. Sinto um arrepio gelado percorrer minha espinha, meu estômago se revirando como se houvesse um nó impossível de desfazer. Seraphina não é apenas uma presença; é uma ameaça constante, uma sombra que paira sobre mim, causando um medo irracional que
Cassia Lanemy

Olá, pessoal, tudo bem com vocês? A partir desse capítulo e os próximos cinco capítulos eu iniciei a mudança de ritmo da narrativa, por gentileza me digam o que acharam. A opinião de vocês e sugestões são importantes para que eu possa sempre melhorar a minha escrita. Não houve mudanças radicais na forma que eu escrevo, como falei antes, não irei encurtar a história para que Caelum descubra sobre as crianças, estou apenas aprimorando a forma que vamos chegar nesse evento. Obrigada pela atenção de vocês, boa leitura.

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