Capítulo 3

TIMOTHY

O cheiro de perfume se mistura ao da bebida e a dos charutos. Mulheres seminuas desfilam com bandejas cheias de taças de champanhe. Um verdadeiro banquete. Não é a primeira vez que frequento uma festa dos Bolths, eles conseguem fazer as melhores.

Não gosto de participar desse tipo de festinha. Não precisa disso para foder quantas bocetas eu aguentar. Mas Carl insistiu muito para que eu o acompanhasse, e sabendo que se tratava de uma festa organizada pelos Bolths não poderia ser ruim.

Tive um dia de merda, extravasar seria bom.

Olho para as duas loiras gostosas conversando próximas a enorme escada. Elas percebem o meu olhar e sorriem, como se soubessem das obscenidades que fariam com elas assim que terminasse a minha bebida.

Devido a minha posição e ao dinheiro que tinha, as mulheres praticamente se jogavam na minha cama. E eu não podia reclamar.

Passo a mão pelo bolso, sentindo a ausência do celular, são estritamente proibido o uso de qualquer aparelho nesse tipo de festa.

Preciso estar atento às horas.

Ainda custo a acreditar que fui roubado, ainda mais por um dos meus seguranças. Catarina empregou o maldito por pena, um ex policial que foi expulso da corporação, ele implorou pelo emprego. O coração mole dela, me custou quase todas as joias de minha mãe e 100 mil libras, não me importo com o dinheiro. Mas eu teria as joias da minha mãe de volta.

Coloquei todos os homens que tinha a minha disposição atrás do maldito rato.

E só de pensar que o desgraçado achou que me faria de idiota, tenho vontade de matá-lo com minhas próprias mãos.

E não sou um homem de passar vontades. Eu consigo tudo que quero e quebrar o pescoço do desgraçado e o que mais desejo. Ninguém faz algo assim e se safa. Ela vai pagar muito caro.

Sinto uma mão pousar no meu ombro e me viro sabendo ser Carl. Geralmente não tem muita cordialidade em festas assim.

— Isso que está uma maravilha! — diz, quase gritando.

Dou mais um gole do whisky fitando-o. Ele estava uma bagunça, com certeza já tinha começado a se divertir.

Carl é o mais perto que tenho de um amigo, uma das poucas pessoas em que ainda confio.

— Vai ficar a noite toda parado aqui? — pergunta.

— Acabamos de chegar Carl, não estou tão afoito — respondo.

— Uau — diz, olhando algo sobre meu ombro.

Olho na mesma direção, vendo as loiras gostosas que estavam flertando comigo começando a se pegar. Meu pau está duro feito uma rocha, clamando por atenção.

— Fica com isso — diz me entregando uma chave pequena.

— Que chave é essa?

— Os chalés estão livres, sei que você não gosta de muito tumulto — pisca o olho.

Um sorriso quase brota dos meus lábios.

— Nos vemos depois — digo e ele dá um sorriso vitorioso. O filho da puta sabia que tinha mandado bem.

Vou ao encontro das garotas elas se apresentam como Kelly e Margot, não tenho interesse algum em saber quem elas são e deixo isso claro, não preciso falar muito para elas me acompanharem até o chalé, elas estão loucas para serem fodidas.

Mal entramos no chalé e ela já começam a se despir.

Permito que elas começam sem mim, e elas não hesitam. Confesso que gosto de assistir, me deixa ainda mais excitado. Em menos de cinco minutos Kelly enquanto Margot a chupa.

Faço sinal para que se aproximem. Seus toques são estratégicos, deixando em evidência que elas sabem o que estão fazendo.

Kelly abre os botões da minha camisa devagar, enquanto Margot beija meu pescoço e acaricia o meu pau por cima da calça. Agora os cabelo cabelos de Margot, deixando claro que já estou no limite e não quero mais nada além da boca da vadia engolindo meu pau.

Então escuto barulho de algo caindo.

Kelly da um gritinho escandaloso ao olhar para porta de entrada.

Meus olhos seguem na mesma direção tendo o vislumbre do que havia assustado Kelly.

Uma mulher está parada próxima a entrada com o semblante assustado.

— O que essa garota está fazendo aqui? — Margot pergunta.

Meus olhos percorrem o corpo magro da mulher pequena e delicada vestida com um uniforme de copeira, parando nos traços do seu rosto, como se eu sentisse a necessidade de memorizar os traços do seu rosto fino, com um nariz perfeito, lábios cheios em formato de coração, e os olhos de um castanho nunca visto, algo neles me paralisam me impedindo de tomar qualquer atitude.

Suas pernas tremem, e ela parece estar fazendo um esforço para se equilibrar sobre os sapatos de saltos gasto.

— Eu...eu sinto muito eu vim trazer a champanhe.— sua voz está tremula mas não esconde o quanto é doce.

Ela morde o lábio e meu pau tem um espasmo.

Não! A minha razão me desperta do transe, mostrando que não há nada demais na garota. E que meu interesse instantâneo foi pela forma inesperada que ela surgiu.

— Então já pode sair lindinha — Kelly gesticula, sinalizando para que a garota saia — A não ser que queira participar. Ainda não começamos.

O rosto da garota fica ainda mais vermelho e ela se atrapalha se chocando com o batente da porta, e saindo rapidamente, batendo a porta com força.

Kelly e Margot dão risada. Meu olhar sério faz o riso cessar.

Continuamos de onde paramos e fodi com as duas até ficar exausto. Mas parecia que eu não estava satisfeito, como se precisasse de algo. Aqueles olhos castanhos surgem na minha mente e eu me recuso a aceitar que aquela garota que com toda certeza nunca mais verei na vida me atraiu.

Já está amanhecendo. Me visto, saio do quarto deixando as duas mulheres em um sono pesado, sigo para onde um dos meus homens me espera.

Assim que entro no carro e ligo o celular, vejo uma mensagem que faz brotar um sorriso nos meus lábios, o maldito rato tinha sido localizado.

Eu faria o ladrãozinho me pagar com a própria vida.

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