Seja um pai para ela
David e eu voltamos em silêncio para a empresa. Assim que ele estacionou o carro na garagem da empresa eu vi que ainda tínhamos quarenta minutos, já que saímos do restaurante sem nem ao mesmo terminar o almoço. Então decidi aproveitar esse tempo e pedir uma explicação sobre o que aconteceu mais cedo, eu sei que eu não tinha nada haver com isso e que talvez nem devesse me intrometer, mas eu estava curiosa.

— Você ainda está com fome? A gente pode...

— Quem era aquela mulher? - ele abriu a boca em um perfeito "A", mas eu o interrompi - Sem mentiras, e sem mandar eu esquecer ela, David. Porque eu não vou.

Ele respirou fundo e abaixou a cabeça. Vi quando apertou o volante, os nós dos seus dedos estavam brancos, mas ao invés de falar, ele simplesmente ficou em silêncio. E ficou em silêncio por um bom tempo.

— Só me responde uma coisa, David. É sim ou não. Pode fazer isso? - ele confirmou com a cabeça — Ela estava falando de uma criança, não estava? - ele concordou de novo, sem me olhar
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