Antes de sair de casa, David parou em frente ao espelho embutido em seu guarda roupa e respirou fundo. Ele não tinha cara de pai. Ele não queria ser.Mas Isabella estava mexendo demais com ele e negar um pedido a ela, não estava em questão. Ele prometera, mesmo que em silêncio, sempre fazer ela sorrir. Nunca mais queria ver ela chorando, desesperada, como a encontrou em seu quarto dias atrás.O homem nunca achara necessidade de ir atrás da filha. Sim, ele havia feito uma filha, não era canalha ao ponto de dizer que não reconhecia a paternidade da criança, mas ela não foi planejado. Pelo menos não por ele.E sabendo que Isabella não deixaria ele mudar de ideia naquele momento, ele tomou uma boa e generosa dose de whisky e colocou um sorriso no rosto. Não era o seu melhor sorriso, mas ele não tinha escolha.Ele não gostou muito de saber que teria que trocar seu carro conversível por outro naquele dia, visto que o seu Jaguar F-Type não tinha conforto para uma criança. Aquele carro era per
Isabella FoorbesEu não havia fechado a porta na chave, por isso estava com bastante medo de alguém entrar e encontrar a gente transando na cozinha. — Ei! Você precisa relaxar - ele parou o beijo e me encarou.— Não dá - digo rindo - Aquela porta está aberta e...— Esquece a porta, amor. Ninguém vai entrar sem tocar a campainha, pelo menos.Eu parei de rir e fiquei encarando ele.— O que foi?— Você acabou de me chamar de "amor".— E? - ele abre um sorriso— É a primeira vez que você me chama assim.— Sério? - ele ri— Aham.Por um momento eu esqueci que estávamos no meio de uma transa e ele ainda estava dentro de mim.Só me lembrei disso, quando ele colocou as mãos na minha cintura e me puxou para frente, onde saiu de mim e puxou o meu short para baixo.— O que está fazendo?— Deixando o meu amor mais relaxado - eu dou risada da frase dele.Assim que ele tirou o meu shorts, ele começou uma trilha de beijos, começando da minha coxa e subindo até a minha intimidade.— David para - Eu t
"Te espero no carro, tudo bem?" - foi tudo o que a Isabella me disse quando chegamos em frente à casa da Laura. Eu apenas concordei e saí do carro. Dei alguns passos até a porta da casa, onde alguns segundos depois, Laura a abriu.— Alice, seu pai chegou! - ela gritou e depois sorriu — Entra aí!Quando eu entrei na sala, a garotinha correu até mim e me abraçou bem forte. Eu já tinha ganhado dezenas de abraços, mas nenhum se comparava a aquele abraço apertado, inocente e cheio de fofura.— O que você quer fazer primeiro?— Comer - ela disse entre gargalhadas.— Alice, você tomou café da manhã há duas horas - Laura a encarou.— Mas estou com fome - apenas um bico em seus lábios foi o suficiente para eu me derreter.— Vamos almoçar, então.— EBA!!!— David, por favor, nada de muito doce - eu concordei com a cabeça — E Alice, se comporte!— Pode deixar, mamãe! - ela lançou um beijinho no ar para a Laura.— Cadê a sua namorada?— No carro.— Não quis sair?— Não. Ela...está meio estranha.L
— Então vocês simplesmente começaram um namoro? - minha mãe perguntou, toda curiosa— Não sei. Ele ainda não fez nenhum pedido oficial.— E a filha dele?— Almoçamos com ela e levamos ela no Parque hoje. Alice é uma garota maravilhosa. É tão lindo ver o David tendo esse cuidado todo de pai. Sabia que isso iria fazer bem à ele.— Por que você não fica grávida?— G-Gravida? - minha mãe confirma com a cabeça — Por que? Pra que?— Ora, assim vocês podem ter um bebê só de vocês dois.— Mãe! Não inventa, tá’? E nada de comentar isso na frente do David.— Tudo bem, eu só pensei alto. Não precisa me matar - ela ri.— Quando é que a senhora vai para casa?— Daqui há duas semanas.— Ok, e como foi na cirurgia? Ocorreu tudo bem? — Sim, o médico disse que o meu corpo reagiu muito bem à cirurgia. Graças a Deus eu já não sofro mais nenhum risco com o câncer, eles conseguiram diminuir ele e agora eu só preciso continuar com os tratamentos. Mas isso eu posso fazer em casa.— Que bom, mãe! Tudo isso j
Namoro? David estava me pedindo em namoro? Isso era mesmo real?— Você não está brincando comigo, está?— Não, Bella. Pela décima vez - ele sorriu e se inclinou em cima de mim, me dando um selinho — Eu não estou brincando - outro selinho — com você - mais outro.— Então, se eu falar que aceito...— Iremos namorar - ele se levantou - Isabella, pelo amor de Deus, por que está sendo tão desconfiada assim?— Porque sim, já pensou se eu apenas me iludo com esse pedido de namoro e depois você decide que não quer mais nada comigo porque conheceu outra garota?— Eu não vou te trocar por ninguém, eu não vou conhecer mais ninguém através daquele aplicativo, muito menos fora dele. Por favor, entenda de uma vez, que eu só quero você.— Ok, quem é você e o que fez com o David?— Bella - ele riu e deixou um beijo na minha testa — O que quer que eu faça pra você acreditar em mim?— Vai ter que me prometer que não vai deixar mais nenhuma outra mulher tocar em você - ele abriu um sorriso e me empurrou
— Como eu estou? - Alice perguntou, dando uma volta na frente do pai. Já era de manhã e ela queria mostrar que havia se arrumado sozinha para ir a escola. — Muito bonita. — Exatamente - ela pegou uma maçã e saiu da cozinha. — Além de enjoada ainda é convencida, puxou a personalidade da mãe dela - David voltou a atenção para a xícara de café à sua frente, ouvindo apenas os passos rápidos da filha se afastando - Alice, não corre! Você ainda está descalça - ele viu a menina dar risada e pular no sofá - Não pula! Você está com maçã na boca - ele deixou a xícara na mesa e respirou fundo — Meu Deus! Essa garota vai me dar muito trabalho. — Essa parte ela puxou a você - Isabella apareceu na cozinha e se aproximou do namorado, lhe desejando um bom dia, enquanto David apenas lhe roubou um beijo. — Você também está linda. — Obrigada - ela abriu um sorriso — Vamos? — Alice, já está pronta? - David levantou um pouco a voz, para que a garotinha o escutasse da sala. — Sim, papai! - ela volt
Eu já tinha acompanhado o Sebastian em uma reunião e agora estava sentada no sofá do escritório dele, com o tablet em mãos e uma folha, tentando organizar a agenda dele para a próxima semana.— Cadê o David?— Não sei.— Vocês não vão almoçar juntos?— Também não sei. Eu levantei o meu olhar e vi que o Sebastian me encarava de volta. Ele largou o celular e girou a cadeira até estar virado totalmente em minha direção. — Tá bom! O que aconteceu? — Nada! — Isabella - eu respirei fundo e o encarei — Além de chefe e cunhado, pensei que fosse seu amigo! — Somos amigos, Sebastian! — Então se abre comigo, vamos. Eu tenho ótimos conselhos. Sou um especialista nisso. — Tudo bem - larguei o tablet e a folha no sofá — Hoje de manhã, antes de virmos para a empresa, fomos deixar a Alice na escolinha - Sebastian acenou com a cabeça — Acontece que eu encontrei um amigo que não via há seis anos, a gente se abraçou - eu praticamente me agarrei a ele, mas não ia dizer isso - Peguei o contato dele
David Wilston Eu já tinha quebrado mais do que a metade do que tinha no meu escritório. — Senhor Wilston, pelo amor de Deus, para com isso - Maya pediu, mais uma vez. Eu pegava algo na mão e ela corria para tirá-lo de mim e aquilo já estava me irritando. — Você quer parar? Se eu estou pegando isso, é pra jogar no chão. Então por que você está tirando os objetos de mim? - digo forçando um sorriso para ela. — O senhor está me assustando assim. — É só sair da minha sala. Você não tinha uma consulta? — Sair e deixar o senhor quebrar o escritório todo? Claro que não - Eu respirei fundo e soltei um objeto que estava na minha mão. Maya foi rápida em pegá-lo — Sua agenda está livre agora à tarde, que tal o senhor dar uma voltinha enquanto eu chamo alguém para arrumar isso? — Eu não sei para onde ir. — Até mandaria ir atrás da Isabella, mas depois do que o senhor disse pra ela eu…- ela com certeza pensou alto, pois quando a encarei ela ficou vermelha e deu alguns passos para trás — Des