Depois de ajudar a Bella a tomar banho, se trocar e tomar um remédio para dor, eu deixei ela comendo no quarto e desci até a sala, onde encontrei os meninos conversando. A minha intenção não era sair do quarto, muito menos do lado da Bella, mas Rose me espulsou do quarto e disse que precisava de um tempo com a amiga. — E aí? Como ela está? - Sebastian me perguntou.— Assustada, mas está bem - me sentei ao lado deles — Cadê as meninas? — Na cozinha - Tyler respondeu. — David, por favor me perdoa. Eu não sabia que ele era assim. Ele nunca passou do limite com a gente, eu não sei o que deu nele hoje.— Tudo bem, Sebastian. Ela está bem e é isso que importa pra mim agora - Ele colocou as mãos no rosto e se jogou no sofá. — Bom, acho melhor eu ir - Tyler se pronunciou.— Vou chamar a Rose e vamos, também. David, Sebastian, obrigado pelo convite e se precisarem, é só ligar, ok?— Valeu, cara - cumprimentei os dois — E, mais uma vez, desculpa por estragar o dia. — Não diga isso. Teríamos
Isabella FoorbesNaquela noite, depois de tudo o que aconteceu, eu não consegui dormir. Tentei ficar quieta na cama, para não incomodar o homem ao meu lado, que parecia dormir tão bem.David Wilston era um homem tão lindo, um corpo bem definido, mas sem exageros. Tudo nele parecia ser surreal demais, esse homem, com certeza, saiu de um livro de contos de fadas, sem dúvidas.David Wilston era o cara que, de primeira impressão, parecia não valer nada. Mas ele vale muito, com toda certeza.Eu ainda não sei o que estou fazendo aqui, deitada nessa cama, louca para ser abraçada por esses braços musculosos e poder dormir entre eles. Ainda não sei o que deu na minha cabeça de entrar naquele aplicativo, mas olhando agora para esse homem, posso dizer que tive sorte?Só espero não me apegar demais a ele. Não quero sofrer quando ele decidir me deixar.— Pare de se remexer e durma de uma vez - me assustei com a sua voz.— Desculpa. Não estou conseguindo dormir - ele abriu os olhos e me encarou — Nã
Passar o tempo fazendo anotações novas, arrumando os horários nas agendas, atendendo ligações e recebendo alguns documentos para assinaturas do Sebastian, fez eu perder totalmente a noção do tempo. Apenas notei que já estava no horário de almoço quando vi o Sebastian saindo da sala dele apenas com a carteira e o celular em mãos.— Isabella, eu já estou indo. Tudo bem por aí?— Sim - eu me levantei e sorri — Bom almoço, chefinho!— Igualmente. David deve aparecer daqui a pouco por aqui.Eu concordei e acenei para ele antes de o ver entrar em um elevador.Rapidamente, eu arrumei a minha bolsa e deixei tudo preparado para quando o David aparecesse. O que não demorou muito a acontecer.Alguns minutos depois, enquanto estava distraída trocando mensagens com a minha mãe, David apareceu em frente à minha mesa. — Vamos?Olhei para a frente e encontrei o David sorrindo.— Só um minuto - eu arrumei a bagunça que tinha se formado na minha mesa e depois de pegar a minha bolsa, garantindo que não
David e eu voltamos em silêncio para a empresa. Assim que ele estacionou o carro na garagem da empresa eu vi que ainda tínhamos quarenta minutos, já que saímos do restaurante sem nem ao mesmo terminar o almoço. Então decidi aproveitar esse tempo e pedir uma explicação sobre o que aconteceu mais cedo, eu sei que eu não tinha nada haver com isso e que talvez nem devesse me intrometer, mas eu estava curiosa. — Você ainda está com fome? A gente pode... — Quem era aquela mulher? - ele abriu a boca em um perfeito "A", mas eu o interrompi - Sem mentiras, e sem mandar eu esquecer ela, David. Porque eu não vou. Ele respirou fundo e abaixou a cabeça. Vi quando apertou o volante, os nós dos seus dedos estavam brancos, mas ao invés de falar, ele simplesmente ficou em silêncio. E ficou em silêncio por um bom tempo. — Só me responde uma coisa, David. É sim ou não. Pode fazer isso? - ele confirmou com a cabeça — Ela estava falando de uma criança, não estava? - ele concordou de novo, sem me olhar
Depois de alguns minutos, Laura desceu com uma garotinha, e o David não estava brincando, a garota era, realmente, a cara dele. Não sei se a Laura era loira natural, mas o cabelo da garota era preto igual ao do David, os olhinhos escuros e a pele pálida. Ela era linda. O nome Alice, realmente, combinou muito com ela. Assim que ela desceu completamente os degraus da escada junto com a mãe, Alice soltou a mão de Laura, arrumou a alça grossa da pequena bolsa nas costas e apertou bem o ursinho em seus braços, antes de parar na frente do David. — É verdade? - a voz dela saiu baixa e muito suave. David me encarou, antes de respondê-la. E lá estava eu, novamente, o incentivando a continuar. — Depende. O que seria verdade? — A mamãe disse que você é o meu papai e veio me levar pra passear hoje, e eu quero saber se é verdade. — Sim. Isso é verdade! A garota fez um gesto com a mão pedindo para que ele se abaixasse, então o David a obedeceu e se abaixou, ficando na altura da garotinha. Ele
Antes de sair de casa, David parou em frente ao espelho embutido em seu guarda roupa e respirou fundo. Ele não tinha cara de pai. Ele não queria ser.Mas Isabella estava mexendo demais com ele e negar um pedido a ela, não estava em questão. Ele prometera, mesmo que em silêncio, sempre fazer ela sorrir. Nunca mais queria ver ela chorando, desesperada, como a encontrou em seu quarto dias atrás.O homem nunca achara necessidade de ir atrás da filha. Sim, ele havia feito uma filha, não era canalha ao ponto de dizer que não reconhecia a paternidade da criança, mas ela não foi planejado. Pelo menos não por ele.E sabendo que Isabella não deixaria ele mudar de ideia naquele momento, ele tomou uma boa e generosa dose de whisky e colocou um sorriso no rosto. Não era o seu melhor sorriso, mas ele não tinha escolha.Ele não gostou muito de saber que teria que trocar seu carro conversível por outro naquele dia, visto que o seu Jaguar F-Type não tinha conforto para uma criança. Aquele carro era per
Isabella FoorbesEu não havia fechado a porta na chave, por isso estava com bastante medo de alguém entrar e encontrar a gente transando na cozinha. — Ei! Você precisa relaxar - ele parou o beijo e me encarou.— Não dá - digo rindo - Aquela porta está aberta e...— Esquece a porta, amor. Ninguém vai entrar sem tocar a campainha, pelo menos.Eu parei de rir e fiquei encarando ele.— O que foi?— Você acabou de me chamar de "amor".— E? - ele abre um sorriso— É a primeira vez que você me chama assim.— Sério? - ele ri— Aham.Por um momento eu esqueci que estávamos no meio de uma transa e ele ainda estava dentro de mim.Só me lembrei disso, quando ele colocou as mãos na minha cintura e me puxou para frente, onde saiu de mim e puxou o meu short para baixo.— O que está fazendo?— Deixando o meu amor mais relaxado - eu dou risada da frase dele.Assim que ele tirou o meu shorts, ele começou uma trilha de beijos, começando da minha coxa e subindo até a minha intimidade.— David para - Eu t
"Te espero no carro, tudo bem?" - foi tudo o que a Isabella me disse quando chegamos em frente à casa da Laura. Eu apenas concordei e saí do carro. Dei alguns passos até a porta da casa, onde alguns segundos depois, Laura a abriu.— Alice, seu pai chegou! - ela gritou e depois sorriu — Entra aí!Quando eu entrei na sala, a garotinha correu até mim e me abraçou bem forte. Eu já tinha ganhado dezenas de abraços, mas nenhum se comparava a aquele abraço apertado, inocente e cheio de fofura.— O que você quer fazer primeiro?— Comer - ela disse entre gargalhadas.— Alice, você tomou café da manhã há duas horas - Laura a encarou.— Mas estou com fome - apenas um bico em seus lábios foi o suficiente para eu me derreter.— Vamos almoçar, então.— EBA!!!— David, por favor, nada de muito doce - eu concordei com a cabeça — E Alice, se comporte!— Pode deixar, mamãe! - ela lançou um beijinho no ar para a Laura.— Cadê a sua namorada?— No carro.— Não quis sair?— Não. Ela...está meio estranha.L