Parte 1...
Cristina
Depois que contei ao Luiz o meu plano e dele rir muito, dizendo que no final isso ia dar merda, desliguei e liguei direto para duas delícias que eu fico de vez em quando.
Não são nada para mim, não existe nada além de intimidade crua. É só sexo e pronto.
Elas me dão o que eu quero e eu devolvo com o que elas querem. Uma delas é a Simone. Uma negra linda, corpo perfeito e uma pele maravilhosa. Folgosa que só ela.
A outra é a Lívia, uma loira de parar o trânsito. Olhos verdes brilhantes, uma bunda de enlouquecer, cintura fininha e toda trabalhada na academia. Um tesão. Qualquer um fica de olho quando ela passa.
E não tem nada melhor do que olhar para os olhinhos verdes dessa loira linda, agachada em frente a mim, lambendo meu pau com sua língua rosada e aqueles lábios carnudos vermelhos. É uma visão capaz de tirar do sério até um monge.
Enrolei seu cabelo loiro na mão para poder observar bem aquela boca tomando meu pau, engolindo tudo bem devagar, me encarando. Adoro essa carinha de safada que ela faz. Lívia tem um sorriso tão safado que só ele já me deixa pensando bobagem.
Mordo o lábio para segurar meu tesão ao sentir o calor de sua boca. Sopro o ar devagar como se fosse uma chaleira e realmente meu corpo está quente de tesão. Era o que eu precisava para limpar a mente e deixar o pensamento mais ativo, para dar continuidade ao trabalho e também ao meu plano de uma namorada fake.
Ela me engole todo e sai, repetindo o movimento delicioso. No meio do caminho sinto sua língua rodar minha glande e aperto os olhos. Eu ia falar uma sacanagem, quando uma mão segura meu rosto e me vira.
É a negra linda, Simone, com um sorriso e aquele cabelo exótico maravilhoso, que se junta a mim, colando sua boca à minha em um beijo quente e sensual.
Eu até chego a gemer nesse beijo. Com minha mão livre desço por sua cintura até sua bunda empinada e aperto de leve, depois lhe dou um tapinha. E também não sei qual a melhor parte dela. Se é seu corpo perfeito ou sua vontade de curtir uma boa hora de sexo comigo.
Aliso sua bunda bem feita e sinto sua calcinha de renda enfiada no meio. Isso me deixa com mais tesão. Eu adoro um ménage e esse já é o segundo da semana.
Com certeza não será o último. Faz bem para o coração.
Sexo solto e despreocupado é algo que me faz a cabeça. Continuamos a nos beijar enquanto a loira gracinha me pagava um boquete maravilhoso. Uma tarde perfeita.
Estava tudo indo muito bem como sempre, até o momento em que a m*****a porta se abriu de vez e a única pessoa que jamais deveria ter visto aquela cena, entrou apressada sem nem mesmo bater na porta antes.
— Norton, quero falar com você. Já viu...
Parei abruptamente. Porra, era minha mãe. P**a merda!
— Jesus, misericórdia... O que está acontecendo aqui?
Ela travou com a porta aberta e os olhos arregalados, a boca entreaberta, olhando para mim e para as garotas com uma cara feia.
Péssima hora. Terrível na verdade.
Minha mãe quase gritou, estupefata por me ver daquele jeito. E eu, apesar de não sentir vergonha, não queria que ela tivesse me flagrado desse modo. Afinal, é minha mãe. Fica um pouco esquisito isso.
Afastei a Lívia e ela tentou se esconder atrás de mim. A Simone travou ao meu lado, ficou sem jeito e olhou para baixo. Não sei quem estava mais envergonhada. Se ela ou minha mãe.
Talvez fosse minha mãe, que parecia muito surpresa e não de uma forma boa. Seu rosto estava até pálido, mas já era. Tinha me visto. Agora fudeu tudo, já sei o que vem aí.
— P**a merda, mãe - reclamei alto — Que porra você veio fazer aqui e entra assim, sem bater? Esse é meu escritório.
— Eu entro como eu quiser, na hora que quiser - disse entre dentes me olhando feio.
Me ajeitei como deu naquela pressa, guardando o pau de qualquer jeito mesmo, só para não ficar nessa ridícula posição na frente dela. Olhei para as meninas que catavam as roupas no chão apressadas.
— Fora daqui vocês - apontou para a porta — Agora, vamos! As duas - minha mãe disse bem alto.
Elas me olharam e eu assenti com a cabeça, torcendo a boca. As duas se cobriram como puderam e passaram correndo por minha mãe que bateu a porta com força depois que saíram.
Cocei a cabeça pensando no que viria agora depois dessa. Ia ser mais um enchimento de saco daqueles. Soltei o ar devagar e olhei para minha mãe, me encarando de braços cruzados.
— Pensei que isso aqui fosse um escritório e não um motel. Esta é uma empresa séria, que eu saiba.
— Não exagere, dona Pauline - fiz uma careta — O que veio fazer aqui, pelo amor de Deus? A gente já tinha conversado em casa.
— Vim lhe perguntar sobre seu irmão, mas nem sei mais o que eu queria com ele - balançou a cabeça — Que cena horrorosa! Falta de respeito total.
— Se a senhora tivesse batido, não teria visto o que viu - respondi de modo cínico.
Ou se eu tivesse me lembrado de fechar a porta de chave. Esse foi um engano meu realmente. Dei vacilo.
— Que safadeza... Pouca vergonha essa... Cara safada - continuou a me olhar feio — No meio do dia, no escritório, um local de trabalho e você com safadeza, Norton. Isso não é o lugar para safadeza.
Andei até minha cadeira e peguei minha camisa jogada em cima do encosto e vesti rápido. Queria me livrar dela antes que o sermão aumentasse. Se tivesse sorte.
— Mãe, você viu aqui algo normal - abri os braços — Sou homem, saudável, sabia disso? E se alguém mais lá fora viu, a culpa é sua.
— Minha culpa? - arregalou os olhos.
— É, sua sim. A educação manda bater antes de entrar.
— Uma mãe não tem que bater para entrar no escritório do próprio fiho. E o que é isso? Duas garotas ao mesmo tempo? É tarado?
Eu dei um risinho descarado e ela se aproximou com a mão levantada. Pensei que ia levar um tapa. Confesso que isso me aborreceu um pouco. Ela estragara meus planos de diversão. Desviei antes do tapa.
Eu não tenho nenhuma vergonha em ser flagrado nessa situação. É algo muito normal para mim. Sexo é só mais uma necessidade que nosso corpo precisa. Não tem porquê fazer escândalos ou ter frescuras com relação a isso. É algo muito normal do ciclo da vida.
— Meu Deus, onde foi que eu errei, Senhor?
Como sempre exagerada, ela balançava a cabeça de modo negativo, olhando para o chão.
— Você não errou em nada, mãe - sorri de canto — Eu apenas estava no começo de uma diversão. Sabe que eu me divirto do jeito que me dá vontade e onde quero. Não tem nada demais nisso.
Ela respirou fundo balançando a cabeça de novo.
— O que você precisa é de uma boa garota que cuide de você - apontou o dedo para mim — Uma moça virgem, calma e cristã de preferência. Alguém para dar um rumo em sua vida maluca.
Parte 2...Aí não deu para segurar o riso e soltei uma gargalhada alta bem na cara dela que fez até um bico de raiva. Me fuzilou com o olhar. Mas foi bem engraçado, com certeza.— Fala sério, mamãe - mexi a cabeça rindo — Nos dias atuais é quase um milagre encontrar uma garota que seja virgem. A não ser que ela viva em um convento de freiras reclusas ou ainda seja muito pequena para ter relações sexuais - ri alto de novo — Seguro que sua garota virgem deu para o primeiro cara que piscou o olho para ela, atrás do muro da igreja onde foi rezar por santidade. Ai... Engraçado...— Ah, mas você é muito abusado mesmo - veio em minha direção — Você tem que se casar, Norton. Está perdido no mundo, sem sentido de vida. Não faz mais nada a não ser cuidar de seus negócios e se pegar com essas...Continuei a rir e sai da sala. Minha secretária que já sabia bem o que tinha acontecido, apontou para a sala de reuniões. Entrei e as duas garotas estavam lá, se arrumando para irem embora.— O que estão
Parte 3...— Diz isso porque ainda não encontrou a pessoa certa.— Não existe isso de pessoa certa, mamãe - balancei a cabeça.— Quando você abrir o olho, vai estar velho e sozinho - apontou o garfo para mim.— E desde quando ficar sozinho é algo ruim? Dona Pauline, eu não sou solitário - ri desdenhando — A senhora mesma viu isso. Tenho companhia na hora que eu quiser. É só estalar os dedos.— Misericórdia, meu Deus - ergueu as mãos olhando para cima.Eu ri de novo. Minha mãe é religiosa demais para os tempos atuais. Muito presa aos costumes de antes. E depois que meu pai morreu, ela ficou mais carente de atenção.Por isso passo alguns dias da semana aqui com ela, apesar de ter meu próprio apartamento. Quando não sou eu, meu irmão mais novo, Normam, fica aqui. Revezamos para lhe dar atenção. E atenção é algo que ela exige e muito de nós.Alguns dias ela está ótima, mas tem outros que seu lado italiano está mais forte e exagera em tudo. Até em sua hipocondria, o que acaba a levando a u
Parte 1...Cristina...Uma amiga que mora no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, tem temperaturas baixas e ela me enviou algumas fotos que tirou com a família na neve, em locais pelo estado, quando fizeram um passeio.Ai, como seria bom. Eu não conheço neve de verdade, só a falsa que colocam no shopping no final de ano para o Natal. Deve ser bem legal. Pelo menos é fria.Aqui é quente de pelar a pessoa, ainda mais quando chega perto do verão. Eu fico me acabando no calor e buscando por qualquer lugar que tenha pelo menos um ventilador. Apesar de ter nascido aqui, eu não consigo me acostumar com o calor quando fica demasiado.Sento perto da saída, assim posso cair fora logo quando chegar minha parada. Ainda vou ter que fazer a troca no terminal e pegar outro ônibus até chegar ao meu bairro. É muita gente e isso complica a troca de ônibus, por isso desço logo.No terminal eu salto apressada e o outro ônibus já está lá, quase saindo, esperando só que o pessoal suba. Pego um lugar de novo
Parte 1...Eu parei minha Ferrari preta em frente da empresa, na sombra.O vento quente me dá um tapa na cara depois de chegar aqui com ar-condicionado, no maior conforto. Cara, eu detesto calor. Por mim a cidade inteira teria ar-condicionado. Ontem estava quente, mas hoje está ainda mais.Ao pisar no tapete de boas-vindas as grandes portas de vidro se afastam e eu dou um passo para dentro. Escuto risinhos e viro a cabeça. Do outro lado, na parte de carros utilitários, estão três garotas quase babando olhando para mim.Sorrio de volta e retiro meus óculos para que possam ver que não sou nenhum dos meus dois irmãos mais novos. Elas se espantam, mas continuam sorrindo e se mexendo toda, mostrando o corpo.Norman e Normando são irmãos gêmeos. Nós três nos parecemos muito. O cabelo castanho é o mesmo e os traços físicos também. Mas assim que as pessoas que sabem a diferença, vêm meus olhos azuis, se ligam que não sou um deles. Os dois têm olhos castanhos com um leve toque de verde. Fora i
Parte 1...CristinaEu acordei e me espreguicei toda, olhando para meu teto. Um dia ele já foi branco eu acho, mas agora é meio cinza. Estalo os dedos dos pés e depois os das mãos. Ainda bem que dormi tão logo me deitei na cama.Ouvi vozes vindo da cozinha e me levantei. Hoje tenho um pouco mais de tempo, só vou entrar mais tarde porque fiz uma carga extra.Fui ao banheiro e lavei o rosto para despertar direito, escovei os dentes e o cabelo e fiz um rabo de cavalo. Eu tinha que cortar o cabelo, mas deixaria isso para o final do mês, quando recebesse meu salário.Entrei na cozinha e vi minha mãe conversando com Pauline. As duas quando começam a conversar vão longe. E pelo jeito Pauline tinha trazido mais coisas ainda do que disse que traria.No começo eu não gostava muito disso, era orgulhosa demais para aceitar, achava errado, mas depois isso passou. Minha mãe até reclamou muito comigo, que eu estava sendo orgulhosa demais e ela tinha razão.Quem precisa de algo e depende da ajuda de
Parte 2...Eu ajudava como podia. Nunca parei de estudar e nem deixava minhas notas baixarem. Sempre me lembrava das conversas com meu padrasto sobre sair dessa vida. Com certeza ter segurança financeira é o mais importante hoje em dia, nesse mundo tão capitalista.Aproveitei o que tinha aprendido com os cursinhos de arte e passei a vender panos de prato decorados com pintura e bordados. Também fazia peças decorativas para a casa em crochê e tricô.Aos poucos fui conseguindo encomendas. Como minha mãe trabalhava como doméstica, ela aproveitava para divulgar os meus trabalhos para a patroa dela e as amigas. Muitas vezes sei que elas compraram apenas para ajudar porque eram coisas mais simples, nada como elas eram acostumadas a ter em casa, mas nos ajudou muito.Fui melhorando com a prática e consegui que duas lojas de arte e artesanato vendessem meus trabalhos por comissão. Parei de fazer direto quando ficou complicado estudar, trabalhar e ainda passar horas fazendo as pintuas e bordad
Parte 1...Esperei o portão abrir completamente antes de entrar acelerando a nova Ferrari pelo caminho de entrada e parei na garagem da direita, ao lado de outros carros que já estavam lá.Eu sempre deixo dois aqui para trocar nos dias em que fico aqui com minha mãe. Meus irmãos fazem o mesmo, então a garagem está sempre ocupada, mas tem muitas vagas e são duas garagens cobertas.Desço e dou outra olhada na Ferrari. Linda. Maravilhosa. Ainda bem que eu vi antes de algum comprador entrar na empresa e a levar.Passei pelo hall de entrada e falei com a empregada que limpava um tapete. Segui para a cozinha para pegar algo gelado. Estou com sede. O dia mal começou e já está quente, imagine no meio da tarde como vai estar.As duas cozinheiras estavam cortando alguns legumes e me deram bom dia. Respondi e perguntei sobre minha mãe.— Ela saiu logo cedo - uma delas respondeu.— E disse para onde? - abri a geladeira de inox.— Só disse que iria visitar a velha amiga, Marlene.Eu solto um suspi
Parte 2...— Você tem liberdade sempre que quer e até demais - se inclinou para frente — Eu não esqueci de sua palhaçada com aquelas duas... Moças... - abanou a mão — Lá no seu escritório.Eu gargalhei com a cara feia dela.— Da próxima vez, bata na porta e espere a resposta.— Da próxima vez, tenha vergonha na cara. Safado.Eu gargalhei e entrei no banheiro. Bem, ela tinha razão.— Mãe, vou pensar se posso e te aviso. Eu tenho algo a resolver. Agora vou tomar uma ducha e nadar um pouco.Ela saiu e ouvi que ainda reclamava. Entrei na ducha rindo. Mas tinha algo nesse jantar que me deixou curioso. Desde quando ela queria que eu ficasse para receber alguma amiga?Aí tinha, com certeza. Abri o chuveiro forte e me enfiei embaixo. Depois eu pensaria nisso direito, agora vou nadar um pouco e depois me arrumar para uma festinha particular.Também tenho que falar com Luiz sobre o que acabei de decidir, com essa ida de minha mãe até o bairro da pobretona. Acho que ele vai gostar de saber meu p