Danilo

Cheguei em casa sem um pingo de sangue no rosto. Precisava falar com a Isadora antes que aquela bomba estourasse. Ela não estava. Olhei no rastreador e vi que ela estava no estacionamento do shopping. Pensei que se ficasse olhando mais um pouco, veria o seu carro em movimento até em casa. Ela quase calculou bem a hora de voltar.

Tomei um banho, olhei mais uma vez e vi que ela estava a cerca de vinte minutos de casa. Fui para o escritório, me servi de uma dose de whisky e fiquei pensando naquele dia, no mínimo desastroso.

Quando vi a barriga de Juliete, primeiro pensei que estava feliz por ela ter se ajeitado na vida e encontrado alguém para formar uma família. Ainda me sentia terrivelmente culpado pelo ano que roubei de sua vida com o acidente.

Depois, me lembrei de uma conversa que tive com Alain há mais de um ano. Eu exigi que Juliete fizesse exames regulares, a cada seis meses, para saber se o coma não produziu algum efeito tardio. Queria garantir que ela estava bem e se ela não fi
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