Um mês passou um pouco lento demais para Isabelly e Maria Clara, a segunda nunca admitiu que contava os dias para a volta do seu amado.
Maria Clara tirou o sábado para Izzy e a menina teve tudo o que pediu, foram passear somente as duas, tomaram sorvete, fizeram compras, foram ao cinema, shopping, parques e depois ficaram sentadas nas escadarias da Igreja Matriz terminando de comer uma pipoca colorida. — O que aconteceu com a irmã do meu pai? Izzy perguntou de repente, ninguém mais falava em Donna, ninguém sabia onde ela estava. — Não sei Izzy, ela fugiu da polícia e até agora não a encontraram. — Você acha que ela está bem? Maria Clara deu de ombros. — Na realidade não me importo muito. — Por que mãe? — Não vamos falar disse agora Izzy, não é um assunto agradável sabe. — Tudo bem, e o que você acha do namoro da Bruna e o Luciano? Isabelly perguntou sorrindo. — São perfeitos uJared entrou no apartamento e jogou a melhor amiga no sofá, fechou a porta e começou a arrastá-la em direção ao banheiro, com pouca paciência, mas ao mesmo tempo tomando cuidado para não machuca-la.—Ai me solta. — Ela choramingou.— Você está bêbada e imunda Maria Clara, precisa de um banho. — Ele falou em tom de voz mais doce que conseguiu.— Eu não estou não. — Ela falou com a voz arrastada.— Eu te encontrei pelada dentro de um Impala preto. Como é que você transa com alguém que não conhece?Maria Clara desandou a chorar ao ouvir aquela acusação horrível, ela não lembrava de nada daquilo.— Eu fiz o que? Eu não...— Por sorte eu o conheço Maria. Agora, venha. Tome um banho para se recuperar, pelo amor de Deus garota que nível você chegou, hein?Entre os protestos da moça Jared ligou o chuveiro e a deixou embaixo da água gelada.Ele e Maria Clara se conheceram na escola e tornaram-se g
5 anos depois...Maria Clara entrou em casa, batendo os saltos altos e gritou para o alto da escada.— Izzy, cheguei amor. Trouxe uma coisa para você.Uma menina pequena e loira, saiu correndo e desceu pelo escada.— Ei, não corre, você vai cair.A garotinha pulou e se jogou no colo da mãe, Maria Clara a cumprimentou com um beijo na face.— Oi mãe... O que trouxe para mim?— Bolinhos açucarados, como você pediu. Estão ali naquela sacola.Ela desceu do colo de Maria Clara e correu mexer nas coisas que a mãe trouxera.— Oi Kátia. — Maria cumprimentou a moça que desceu pela escada depois da filha. — Obrigada por ter ficado com ela hoje. Depois a gente acerta tudo.— Tudo bem Maria. Quando precisar, me chame. Tchau Izzy.— Tchau Kah.A moça saiu fechando a porta atrás de si. Maria se jogou no sofá e observou todo a casa. Logo depois que as coisas na
Maria Clara bateu o pé e ficou ainda mais irritada, a loira tinha um gênio fortíssimo para lidar com as coisas.— Quem esse babaca pensa que é?— Bom, eu acho que esqueci de comentar contigo que ele tem um gênio forte.— Pois quero que ele e o gênio forte vão para o inferno. — Ela xingou e voltou-se para seu lugar.— Maria eu já tive um trabalhão para convencê-lo. Custa você ir até ele?— Custa, custa muito.Jared bateu o pé irritado.— Olha aqui, você vai sim atrás dele, porque se não for, não me peça de novo pra te ajudar nessas loucuras que você inventa.Jared foi para a porta. Mas voltou.— E lide com sua filha sozinha. Ou acha que vai conseguir enganá-la por muito tempo, fingindo. Acha que ela vai engolir para sempre tudo o que inventar p
Jared ligou para Alan de manhã, o rapaz atendeu ainda sonolento, afinal havia acabado de acordar. — Lembra que eu disse que te daria um emprego aqui na loja se você aceitasse a proposta?— Sim. Lembro.— Vem cá na loja então, para a gente conversar.— Tudo bem, logo estarei aí.— Espero você. Até.Alan desligou, tomou um banho e se vestiu. Saiu do quarto e encontrou a mãe na sala.— Vai sair?— Jared vai me arrumar um emprego na loja dele.— Jared? É um amigo seu, não é?— Sim e a senhora vai aonde? — Eu não disse que ia fazer os exames que você falou? E depois vou lá na casa da comadre Gorete.— Nossa, bom saber disso.— Bom, vamos juntos então. Feche a porta.— Claro. Os dois saíram juntos e Alan fechou a porta. ***Maria Clara encarou Jared.— Você vai colocar o pai da minha filha para carregar caixas?— "Pai da minha filha?" Já está assim?
Alan cobriu Isabelly com o cobertor cor de rosa e foi até a janela para fechar. O tempo fechou do nada e uma forte chuva caiu, Isabelly que já estava bem cansada de brincar acabara dormindo no colo de Alan. Depois de checar se ela estava bem coberta e tudo muito fechado, ele saiu.Na sala encontrou Cássio, Marcela, Martinha e Jared sentados no sofá. — E a Maria?— Deve estar no quarto gato. Se quer falar com ela vai lá. Mas o humor dela está péssimo.Jared disse enquanto cutucava a tela do celular. — Não tem internet aqui gente?— Caiu a rede por conta da tempestade. — Eu vou preparar uma lausanha.— Lasanha Martinha... E vai cair muito bem nesse momento. Vai lá diva, arrasa.Ela franziu a testa sem entender, desistiu de perguntar e seguiu para a cozinha. Alan foi até o quarto de Maria Clara, bateu na porta, mas recebeu só o silêncio, então abriu a porta para sondar lá dentro. O quarto estava vazio e a
Era uma da manhã quando Maria Clara acordou com o celular tocando desesperado embaixo do seu travesseiro.Atendeu sonolenta.— Alô?— Maria Clara sou eu. Alan... Você está dormindo?Maria levou o celular na frente dos olhos para espiar as horas.— Não mais, você me acordou. É uma hora da manhã Alan, o que você quer?— Estou aqui na frente da sua casa... Quero ver a Izzy.— Você não pode vir amanhã? Mais tarde?— Não. Tem... Que ser hoje. AgoraEla revirou os olhos e avisou que ia descer. Colocou um casaco por cima do pijama e foi até ele. Abriu a porta e saiu. — Alan que loucura é essa?— Eu quero ver a minha filha...— Alan você está... Bêbado?Ela o olhou com repugnância. — Vá embora daqui. Agora...— Maria me escuta... Eu não pude vir antes... — Você disse isso. Agora vá para sua casa.— O que... Eu quero ver a minha...— Primeiro que ela não é
Ver Diego depois de tanto tempo era o mesmo que estar diante de um pesadelo.— Eu estou de férias por aqui... Posso me sentar com vocês?Maria abriu a boca sem acreditar e Izzy o encarou.— S-Sim... Eu acho que sim...Maria respondeu gaguejando. Ele puxou a cadeira e sentou-se ao lado delas. Estava bonito, muito mais bonito. Ele sorriu para Isabelly.— E você garotinha quem é?— Eu não sou garotinha...— Izzy... Não seja mal educada.Diego sorriu para ela e ela virou o rosto. Ele voltou-se para Maria.— Que coincidência encontrá-la aqui.— Depois de tudo, não é? Interessante te ver aqui.— Precisamos conversar. Eu preciso te explicar o que aconteceu...— Mas não agora. Eu agradeço.Ele sorriu.— Claro. E essa menina linda quem é?Mari
Diego saiu do quarto de Izzy antes de todos. Quando Maria achou que ele estivesse ido embora, ela o encontrou na sala de espera.— Diego!Ele a olhou.— Quem é esse cara? O seu namorado?— Não...— Não?— Quer dizer sim. A Izzy adora ele. — Ela o chamou de pai. — Izzy nunca teve um pai e tudo o que ela sempre quis era alguém para chamar assim.— Você deveria ter me procurado.— Espera, você some da minha vida do nada, sem explicação nenhuma e queria que eu te procurasse? Eu estava grávida, eu não tinha nada, eu cuidei da minha filha sozinha. É isso, ela é minha filha. — Eu sei Maria Clara, mas eu sou o pai e agora eu quero fazer parte da vida dela. É pedir muito?— Sim, é. É claro que é!Ele balançou a cabeça e a encarou de volta.— Se for contra a minha aproximação da Isabelly eu vou brigar com você na justiça. — O que? Você não pode fazer isso.— Posso sim e você sab