Ela passou a rua rápido, desesperada, ele se afastou da moto rindo, como se não tivesse feito nada
- Poxaaa Duany voce não tem sorte mesmo. - Ainda bem que não se machucou, imagina se você está junto da próxima? Cristofer tinha descido do carro, se aproximou dela a impedindo de ir para cima de Elano - Oi. Tudo bem? Deixa, não faz isso. - Se acalma! Senta aqui, respira. Quem é ele? Elano foi para o carro dizendo que era pra ela tomar muito cuidado na rua, ela perdeu até a força nas pernas, olhando o estrago, sentou na guia - É o meu ex esse bab aca. Ele não me deixa em paz, acabei de pegar a moto, nem coloquei no seguro ainda. - Não faz um mês que tirei da concessionária. Cristofer levantou a moto, pediu a chave, tentou ligar, ficou olhando sem saber como ajudar - Não sei o que pensa em fazer, mas deveria denunciar. - Quer que eu chame a polícia? Ela estava mexendo no celular, começou falar aos prantos com o pai, contando o que aconteceu, disse que um cliente do bar a ajudou, deu o celular para Cristofer - Meu pai quer falar com você! Ele atendeu, o pai dela estava muito preocupado, perguntou se ele poderia esperar lá com ela, só um pouco até ele a encontrar, Cris disse que sim, devolveu o celular, após desligar ela voltou olhar o estrago arrasada - Eu ralei tanto para conquistar a minha moto sabe, ele não podia ter feito isso. - Não adianta denunciar, ja fiz dois b.o.s inúteis, a hora que ele me matar ai vai pra cadeia. - Desculpa, eu fico falando demais, quando fico nervosa. Não sou de me envolver com qualquer um, ele era muito diferente no começo! Ele estava a olhando pensando em fazer algo - Imagina, eu entendo. Olha se você quiser, me passa o nome e endereço dele, conheço alguém que pode ajudar. - O meu primo é da polícia e tem todo tipo de amizade. Ela ficou quieta pensativa, deu o celular nas mãos dele - Me passa seu contato. Pode ser? Ele disse que sim, se ofereceu para ir comprar uma água, ela aceitou, foi junto até um carrinho de lanche, ele quem tomou a frente pagando, começou falar que não gostava de moto, perguntou a idade dela, ela sorriu sem jeito - Porque a idade importa? Vai dizer que andar de moto é perigoso? - Quando chega a nossa hora, não importa do que andamos. Ele ficou sério pensando na irmã, que havia falecido a algum tempo de acidente - É até concordo, mas sei lá, já perdi alguém em um acidente, é complicado. - E você tem uma carinha de irresponsável, com todo o respeito. - Digo, cara de aventureira. Ela respondeu irônica - Sou eu que durmo no carro depois de encher a cara e ainda ofereço carona para um desconhecido? - Pois agora não vou responder, e você? Tem quantos anos? Ele mostrou as mãos duas vezes, " vinte " dedos - Um pouco mais. E você, o que eu ganho se acertar? Ela disse que uma taça de vinho, ele mostrou as duas mãos uma vez, " dez " dedos - Quanto mais? Dezoito? - Só acerto, se tomar o vinho comigo! - Vamos sair algum dia, só pra conversar. Ela ficou séria - Vinte e dois, olha eu não acho possível sair com alguém por enquanto, não quero arrastar ninguém pra minha bagunça, já basta a minha família sofrendo. - Eu tenho medo de sair na rua e acompanhada, de um homem piorou. - Se não fosse por isso, eu aceitava, nem sei se vou continuar trabalhando. - Eu moro com uma amiga e estou ficando na casa do meu pai e da minha madrasta. - Pra ser sincera é bem ruim, sinto que tô incomodando, ela fica falando que é perigoso pros meus irmãos e que eu sou culpada. - De ter namorado um lo uco, violento. - Eu falo demais. E você? - Me fala alguma coisa, onde mora, o que faz da vida. Antes dele responder, o pai dela chegou, bastante preocupado, agradeceu muito Cristofer por ter ajudado, disse que ela não ia mais trabalhar, até a poeira abaixar, ela revirou os olhos de costas para o pai - Uhum, é claro. - Cristofer, então muito obrigada de novo, foi Deus que te colocou no meu caminho. - Posso te dar um abraço? Ele sorriu e abriu os braços meio envergonhado - Claro. Se cuida, toma cuidado, se quiser me manda mensagem, depois quando estiver mais tranquila. Ela se afastou rindo sem jeito - Eu cheiro a fritura, gostou? Ele foi se afastando rindo - Sim, muito! Tchau. Foi embora ansioso esperando ela mandar mensagem, estava indeciso sobre investir ou não, por causa do passado com a ex, mas ficou realmente encantado, pelo jeito dela, mais comunicativa, engraçada, bem diferente dele, que era reservado, mais calado observador. Quando Duda chegou em casa, sua madrasta ficou horrorizada, dizendo que ia sair de casa, para proteger as crianças, seu pai discutiu por causa desse assunto, defendendo Duany. A convivência por lá não era das melhores, desde que ele começou a namorar, quando teve mais filhos, tudo só piorou, Duda estava no quarto ouvindo os dois, ficou extremamente chateada com tudo, foi dormir chorando e esqueceu de mandar mensagem para Cristofer. No dia seguinte, domingo, ela levantou cedo, arrumou as coisas sem avisar nada, foi pra casa que morava, com Mikaely, guardou a moto na sala, para Elano não ver que ela tinha voltado. Mandou uma mensagem para o pai, falando que não ia mais ficar lá, no fundo ele gostou dela resolver o problema que lhe causou, disse que ela podia voltar quando quisesse, pediu para tomar cuidado, não ir trabalhar. Era algo que não tinha como acontecer, parar de trabalhar, porque ela precisava se bancar, começou a pensar em voltar com o ex, porque na maior parte do tempo, ele era bom, a ajudava financeiramente, só quando se estressava, mudava perdendo o controle, também era possessivo. Ainda cedo, ela enviou uma mensagem para Cristofer " Olá bom dia, td bem Cris? Obrigada por ontem, você foi muito legal em me ajudar " " Podemos conversar por ligação? Sobre o que você falou ontem? " " Do seu primo? " Ele estava lavando o carro, na casa do primo, mostrou a mensagem e a foto dela - Lyan e aí? Falei pra ela que o policial era você. Pra não assustar. - Vai ficar doido quando a conhecer, ela é linda, uma delícia, super alto astral. Lyan olhou a foto intrigado - Tá afim de fazer o que a gente estava trocando ideia esses dias? Nós dois e uma menina? - Você não tá afim de nada sério, né? - Tem mulher que não curte essas paradas. Tra nsar com dois homens! Cris começou digitar a resposta pra ela, rindo com ma ldade - Eu fico excitado só de imaginar você fod endo ela na minha frente. - Ela também não quer nada sério.Lyan era muito mais mulherengo sa fado, os dois compartilhavam segredos, ele começou rir - Isso é a maior doideira já vinda de você, desse jeito eu nunca fiz. - Mas não é nenhum esforço. - Chama ela pra sair, diz que não dá pra trocar idéia por mensagem. Cristofer mandou mensagem para ela " Bom dia Duda, tudo bem e aí? Está melhor? " " Quer conversar pessoalmente??? É que essas coisas, não dão por mensagem sabe " Ela começou digitar e apagar, porque estava com medo de sair, também teve receio dele estar com segundas intenções, respondeu pensativa roendo as unhas " Tudo tranquilo, voltei pra casa, tô escondida aqui. Vamos ver um dia! " " Mas hoje não dá, prefiro dar um tempo em casa de boa, quietinha, nem sei se vou conseguir ir trabalhar " Ele disse que tudo bem, nem insistiu, para não parecer desesperado, começou falar com o primo, sobre precisar achar um lugar pra morar sozinho urgente, porque não se sentia mais tão a vontade com os pais, também porque pretendia f
Ele só leu e não respondeu, a seguiu até em casa, ficou mais longe, passou na rua debaixo para ver o local que ela falou, foi pra casa pensando nela, a meses não estava ficando com ninguém. Ela ficou super ansiosa só de imaginar, depois de anos só com o ex, nem se lembrava como era estar com outra pessoa. Conversou com a amiga, desabafando e disse que queria ver, como se sentiria, emocionalmente, Mikaely incentivou, já estava cansada de dar conselhos para Duda terminar o relacionamento tóxico. Cristofer não estava trabalhando ainda, pensou em coisas mais fofas, para fazer e cativar ela, comunicação não era seu ponto forte mesmo, ele tinha alugado uma kit net cedo, em um condomínio simples, na hora do almoço, sua mãe foi limpar tudo, levaram algumas coisas dele para lá, televisão, colchão, roupas, ele já adiantou isso de caso pensado. Foi ao mercado comprar bebidas, chocolates, se arrumou cheio de expectativas e foi encontrar ela, queria mais ter algo casual, tentando esquecer s
Ainda que ansiosa e apreensiva, ela estava adorando estar com alguém novo, Lyan estava chegando, morava lá no mesmo condomínio, foi entrando sorrateiro de propósito, para os pegar no flagra como o planejado, quando entrou na cozinha, começou rir fingindo surpresa - Oii, não queria atrapalhar, desculpa aí gente. Foi mal.Voltou para trás, Duda se assustou, se escondeu abraçada, Cristofer se manteve próximo a ela, olhou para trás rindo - Eeeee podia bater antes de entrar.Lyan foi voltando para a sala ainda rindo- Mas eu bati cara. Vocês não ouviram, estavam ocupados demais por aí tá ligado! Cristofer a beijou no rosto, olhando nos olhos com um sorriso safado- Desculpe por isso, acho que acabamos de perder um jogo. Ou não!- Podemos jogar outro, onde todos saem ganhando.Ela foi levantando as alças da blusinha, toda desconcertada se sentindo constrangida - Não! De boa. Da licença, por favor?Ele se afastou, a ajudando descer da pia- Vamos conversar la Duda, ficar de boa, mas ele
O medo estava a consumindo diariamente, sempre temendo que seu ex voltasse para terminar o que havia começado, em alguns dias depois Elano foi detido por tráfiico, o pegaram na casa de uma tia dele. Só então Duda voltou para casa, ainda com medo de simplesmente seguir em frente, achando que a qualquer momento ele iria sair e voltar.Se passaram duas semanas, até que as feridas foram fechando e ela resolveu voltar a trabalhar no barzinho, dentro da cozinha, voltou em uma quinta feira e não conseguiu ficar, foi embora mais cedo com crises de ansiedade e pânico. Tentando ser forte e com a obrigação de precisar trabalhar para se sustentar, foi no dia seguinte de novo, chegou mais cedo antes do bar abrir, sentou na praça, para esperar, estava começando a se sentir indisposta, quando viu Cristofer encostando na praça e indo em sua direção. Ele estava de bermuda, tênis, camiseta e boné, roupa de academia, se aproximou sério a olhando reparando
Ela começou a tirar frutas da geladeira - Desculpa, eu não queria ficar cheirando comida.- E aí, me fala um pouco de você.- Cristofer. Ele se aproximou a achando diferente, mais séria - Ahh não tem nada demais, eu não sou muito bom com as palavras. - Estou desempregado, não gosto muito de sair curtir e nem ir pra altas festas. - Moro num lugar pequeno, tranquilo, sou chato. Ela ficou cabisbaixa, sorriu o achando sem graça enquanto cortava as frutas- Entendi. Está com fome?- Vou fazer um suco. Ele disse que não, ficou olhando, o silêncio ficou chato, ele pegou o celular nas mãos - Já tá ficando tarde, né?Ela ligou o liquidificador, ficou sorrindo, desligou e encheu um copo com suco de laranja com morango - Você é outra pessoa quando o álcool sobe?Ele tomou rindo de desespero, achando muito ruiim sem açúcar - É provável que sim. - Posso ser sincero?- Já que estamos aqui? Ela encheu o copo com deboche - Claro, toma mais. Está gostoso? Ele molhou a boca rindo - Goste
Ele jogou a camisinha na cama, se aproximou a beijando devagar com provocação - Cortar porque?- Já rolou o que tinha pra rolar.Foi subindo em cima dela, tentando a pene trar- Eu não tenho nada de errado e se tivesse, já não faria mais diferença. - Deixa eu te curtir. Vai linda.- Só mais um pouco então, eu go zo fora.- Não precisa bancar a toda certinha, porque já comecei te fo der mesmo.Se deixando ser coagida, ela o beijou, o sentiu a invadindo novamente, ficou pensando que não gostou da atitude dele, o achou insistente, se sentiu igual era com o ex, tudo sempre funcionava do jeito dele e por várias vezes, ela fazia as coisas sem nem querer. Levemente alterado e muito saffado, Cristofer estava adorando estar com ela, a pegando com muita vontade a fez alcançar o êxtase rápido, a deixou arreganhada como um frango assado, começou a tocar mastu rbando enquanto a penetr ava lentamente, indo e vindo.Foi carinhoso e intenso o tempo todo, goz ou um pouco e se afastou a acariciando
Cristofer não gostou, mas ficou esperando a resposta, Lyan disse que iam assistir filme na casa dele, com alguns amigos, Duda achou estranho, pensou besteira, que os dois queriam algo a três, agradeceu o convite, disse que ia trabalhar e não podia ir, ele ainda insistiu" Não vai ser muito cedo mesmo, pode vir depois do trampo se quiser " Já duvidando das intenções dele, ela respondeu curiosa " é você ou o seu primo que vai me buscar? " Ele disse que era o Cris, ela respondeu com um jóia apenas, não falou mais nada, praticamente o dispensou de novo, Lyan nem levou ninguém assistir nada, ficou parecendo que Duda estava interessada nele.Cristofer estava com problemas financeiros, bastante desanimado com tudo, nem estava saindo de casa, quase um mês depois que ficaram, Duda começou a passar mau no trabalho, vomitando com o cheiro de comida da cozinha, estava com muito medo de fazer um teste de gravidez e usava anticoncepcional injetável, tinha tido escapes naquele mês, mas não achava
ATENÇÃO!!!!! Essa história contém gatilhos fortes emocionais.“ E quando você simplesmente não sabe o que está te esperando do outro lado da porta? “Estava começando a chover, a esfiharia O farinheiro tinha acabado de abrir, ainda não tinham clientes, estava bastante frio, uma combinação ótima para afugentar os clientes, Duany Rendon ( Duda ), estava encostada no balcão tagarelando com a moça do caixa, reclamando sobre o dia de sua folga na semana, quando o primeiro cliente entrou, correndo da chuva, de calça jeans escura, agasalho de moleton preto, com boné e a touca, tênis de marca, um adidas casual. Duda enfiou o celular embaixo das sacolas atrás do balcão, quando o viu - Eu em, cara estranho, nem terminei de pagar o celular, imagina roubam. - Na maré de azar que estou, não posso arriscar.Ele tinha ido sentar em uma mesa perto da janela, de frente para o balcão, colocou o celular e a carteira em cima da mesa, tirou a touca, ela se aproximou sorrindo, pensando que ele era muito