Lyan era muito mais mulherengo sa fado, os dois compartilhavam segredos, ele começou rir
- Isso é a maior doideira já vinda de você, desse jeito eu nunca fiz. - Mas não é nenhum esforço. - Chama ela pra sair, diz que não dá pra trocar idéia por mensagem. Cristofer mandou mensagem para ela " Bom dia Duda, tudo bem e aí? Está melhor? " " Quer conversar pessoalmente??? É que essas coisas, não dão por mensagem sabe " Ela começou digitar e apagar, porque estava com medo de sair, também teve receio dele estar com segundas intenções, respondeu pensativa roendo as unhas " Tudo tranquilo, voltei pra casa, tô escondida aqui. Vamos ver um dia! " " Mas hoje não dá, prefiro dar um tempo em casa de boa, quietinha, nem sei se vou conseguir ir trabalhar " Ele disse que tudo bem, nem insistiu, para não parecer desesperado, começou falar com o primo, sobre precisar achar um lugar pra morar sozinho urgente, porque não se sentia mais tão a vontade com os pais, também porque pretendia ficar com a Duda e precisava de privacidade. Lyan começou rir não levando a sério - Ela nem te deu moral, porque acha que vai ficar com ela? Cris começou procurar as redes sociais dela, com um certo brilho no olhar - Sei lá cara. Porque eu quero! - Ela tá afim, só fica travada pelo ex. - Vou dar um tempo e ver qual é a dela. Mas não posso contar sobre o lance da Alitza. Pediu para seguir ela, em um aplicativo o perfil era privado, não deu pra ver nada, no outro tinham poucas fotos sozinhas, poucos amigos, só mulheres, deu pra ver que eram recém criados, ela parecia discreta, muito vaidosa, ela foi olhar o perfil dele, mais não seguiu nem o aceitou. Estava em casa nervosa triste com as ameaças, quase mandando uma mensagem para o ex, achou Cris tudo de bom, pelo menos olhando lá, tinham fotos com a família, homenagens a irmã falecida, ela viu que eram colegas, tinham amigas em comum de um grupo de motos. Cris adorava ir a academia, viajar, fotos de festas ou bebidas praticamente nem tinham, ele realmente era discreto, sua profissão pedia isso por segurança até, policial civil. Lyan era o oposto do primo, sempre se expondo muito, cheio de amigos, bastante seguidores, ele também pediu para seguir ela, com segundas intenções, ficou instigado com a proposta de Cris. Ela só ficou fuçando a vida deles, a tarde resolveu ir trabalhar, mais por causa do dinheiro, o medo era tão grande de Elano a atropelar ou fazer algo ruim, que ela decidiu desbloquear ele, antes de sair. Em meia hora ele viu e já mandou mensagens " Vc gosta de fodr com a minha vida né, fica brincando comigo até eu fazer me rda! Sabe q eu te amo mais q tudo Duany . As vezes fico pensando q não mereço ser feliz, claro tenho meus erros mas não sou um namorado ruim, sóq pra você nada nunca tá bom, enquanto eu tava podendo te fortalecer gastando a rodo, vc fico de boa, foi só as coisas mudarem q vc começo procurar outro otário " " qm era o cara com vc ontem ??? " " já arrumo outro macho pra te come e banca??? " " pede pra ele paga o q vc deve pra minha tia, sua vagab unda " " Responde aí, quero conversar com vc a dias, foi fazer b.o né, mais não contou nada do q vc fez, bateu na minha cara, queria q eu ficasse quieto, sou homem não sou muleque, mulher nenhuma vai dar na minha cara jamais " Ela já estava acostumada com aquele comportamento, um dos motivos das brigas, foi ele começar a mexer com coisas erradas, vendendo porcarias, e ela ser contra, mas ao mesmo tempo aceitar sempre o dinheiro sujo dele. Ela respondeu por áudio " Você acha que eu vou querer conversar, desse jeito? Me ofendendo? Vagabunda porque? Eu nunca te trai Elano. Você é louco porque quer, eu nunca te dei motivos pra desconfiar. Me ama e fica me prejudicando? Você detonou a minha moto, era um sonho meu, no começo você dizia que ia me ajudar a realizar meus sonhos, mas agora, não aceita nada. Eu queria mesmo acreditar que você me ama! " " Vou trabalhar, por favor para de me prejudicar, eu não tô bem, a minha vontade é desistir de tudo, me enfiar embaixo de uma carreta, pra ter paz e não ficar atrapalhando a vida de ninguém. Nem na casa da minha família sou bem vinda por sua causa, eu sim sempre te amei de verdade, mais não é o suficiente né, tudo o que vivemos pra você não valeu de nada! " Os dois eram um pouco tóxi cos e tinham um padrão de se manipular, ela sabia como mexer com ele, se vitimizando para ele sentir que precisava a proteger e amparar, ele gostava de ser útil e necessário para o bem estar dela. No mesmo instante já mudou o comportamento, mandou outro áudio com voz de coitado " Poxa Duda não fala assim, vou pagar essa merda de moto, fica de boa, não vou te procurar mais até você querer conversar. Qualquer coisa me liga aí. Te amo demais você sabe ! " Ela viu que o plano deu certo, logo foi trabalhar com menos medo, deixou o whats clonado no celular de Mikaely, para ela apagar qualquer coisa de Cris, caso Duda fosse encontrar o ex. Enquanto ela trabalhava, Elano mandou mensagem dizendo que ia mandar o dinheiro do conserto durante a semana, perguntou se ela estava bem, pediu para ignorar os outros e parar de expor os problemas deles dois, pra todo mundo, porque só os dois sabiam o que realmente acontecia. Ela respondeu pouco antes de sair, disse que não queria vê-lo ainda, deu a entender que ia aceitar conversar, perguntou se ele estava bem, cumprindo com o que prometeu, sobre parar de vender dro gás, ele não era de mentir apesar de tudo, mostrou onde estava com os amigos, uma festa na cidade vizinha, falou que só ia vender até ter o dinheiro dela, da moto, a parte dela nas contas de casa e a dívida com a tia dele. Ela pediu pra ele parar com aquilo, logo foi saindo do trabalho, distraída olhando as publicações dele, verificando onde ele estava, acreditando nele. Cris tinha ido esperar ela sair, estava dentro do carro observando tudo, quando a viu indo para a moto, desceu e a chamou, ela olhou meio assustada, ele passou a rua se aproximou - Oi Duda, tudo bem? A cumprimentou com beijo no rosto, ela ficou nitidamente nervosa, olhando para os lados - Oi tudo ! E aí? Desculpa, eu preciso ir. Ele a acompanhou até a moto, reparando no comportamento arredio sério dela - De boa! Ele tá por aqui? Te disse mais alguma coisa ou fez? Ela respondeu séria constrangida - Acho que não. É melhor não me procurar mais, obrigada por oferecer ajuda, mas, não vai precisar. Ele ficou sério surpreso - Voltou com ele? Ela colocou o capacete na moto, foi fechando a blusa com os olhos marejados - Ainda não, você não entende. - Não me manda mais mensagem tá. Ele ficou olhando com aquele julgamento - Beleza. Posso te acompanhar, de longe? Só pra ter certeza que vai chegar bem. Ela sorriu sem jeito - Ou pra saber a onde eu moro e começar a me perseguir também? - Pode me acompanhar de longe. - Não quer que eu vire estatísticas indo parar no cidade alerta? Ele sorriu olhando a rua - Não quero, seria muito triste, você merece mais que isso. - Se precisar de mim, quiser conversar sei lá, tem meu número. - Ou me segue você, pra saber onde eu moro! Tchau, se cuida. Ela deu tchau, foi se preparando pra ir embora, mandou uma mensagem pra ele " Não precisa responder!!! Amanhã a tarde é minha folga, se quiser me encontra na rua debaixo de casa, as 17:00! Perto de um depósito de água, mais não desce do carro, vai ser meu Uber. E não me acompanha de muito perto por favor ! "Ele só leu e não respondeu, a seguiu até em casa, ficou mais longe, passou na rua debaixo para ver o local que ela falou, foi pra casa pensando nela, a meses não estava ficando com ninguém. Ela ficou super ansiosa só de imaginar, depois de anos só com o ex, nem se lembrava como era estar com outra pessoa. Conversou com a amiga, desabafando e disse que queria ver, como se sentiria, emocionalmente, Mikaely incentivou, já estava cansada de dar conselhos para Duda terminar o relacionamento tóxico. Cristofer não estava trabalhando ainda, pensou em coisas mais fofas, para fazer e cativar ela, comunicação não era seu ponto forte mesmo, ele tinha alugado uma kit net cedo, em um condomínio simples, na hora do almoço, sua mãe foi limpar tudo, levaram algumas coisas dele para lá, televisão, colchão, roupas, ele já adiantou isso de caso pensado. Foi ao mercado comprar bebidas, chocolates, se arrumou cheio de expectativas e foi encontrar ela, queria mais ter algo casual, tentando esquecer s
ATENÇÃO!!!!! Essa história contém gatilhos fortes emocionais.“ E quando você simplesmente não sabe o que está te esperando do outro lado da porta? “Estava começando a chover, a esfiharia O farinheiro tinha acabado de abrir, ainda não tinham clientes, estava bastante frio, uma combinação ótima para afugentar os clientes, Duany Rendon ( Duda ), estava encostada no balcão tagarelando com a moça do caixa, reclamando sobre o dia de sua folga na semana, quando o primeiro cliente entrou, correndo da chuva, de calça jeans escura, agasalho de moleton preto, com boné e a touca, tênis de marca, um adidas casual. Duda enfiou o celular embaixo das sacolas atrás do balcão, quando o viu - Eu em, cara estranho, nem terminei de pagar o celular, imagina roubam. - Na maré de azar que estou, não posso arriscar.Ele tinha ido sentar em uma mesa perto da janela, de frente para o balcão, colocou o celular e a carteira em cima da mesa, tirou a touca, ela se aproximou sorrindo, pensando que ele era muito
Ela passou a rua rápido, desesperada, ele se afastou da moto rindo, como se não tivesse feito nada - Poxaaa Duany voce não tem sorte mesmo.- Ainda bem que não se machucou, imagina se você está junto da próxima?Cristofer tinha descido do carro, se aproximou dela a impedindo de ir para cima de Elano- Oi. Tudo bem? Deixa, não faz isso. - Se acalma! Senta aqui, respira. Quem é ele?Elano foi para o carro dizendo que era pra ela tomar muito cuidado na rua, ela perdeu até a força nas pernas, olhando o estrago, sentou na guia - É o meu ex esse bab aca. Ele não me deixa em paz, acabei de pegar a moto, nem coloquei no seguro ainda. - Não faz um mês que tirei da concessionária. Cristofer levantou a moto, pediu a chave, tentou ligar, ficou olhando sem saber como ajudar- Não sei o que pensa em fazer, mas deveria denunciar. - Quer que eu chame a polícia?Ela estava mexendo no celular, começou falar aos prantos com o pai, contando o que aconteceu, disse que um cliente do bar a ajudou, deu