Ainda que ansiosa e apreensiva, ela estava adorando estar com alguém novo, Lyan estava chegando, morava lá no mesmo condomínio, foi entrando sorrateiro de propósito, para os pegar no flagra como o planejado, quando entrou na cozinha, começou rir fingindo surpresa
- Oii, não queria atrapalhar, desculpa aí gente. Foi mal. Voltou para trás, Duda se assustou, se escondeu abraçada, Cristofer se manteve próximo a ela, olhou para trás rindo - Eeeee podia bater antes de entrar. Lyan foi voltando para a sala ainda rindo - Mas eu bati cara. Vocês não ouviram, estavam ocupados demais por aí tá ligado! Cristofer a beijou no rosto, olhando nos olhos com um sorriso safado - Desculpe por isso, acho que acabamos de perder um jogo. Ou não! - Podemos jogar outro, onde todos saem ganhando. Ela foi levantando as alças da blusinha, toda desconcertada se sentindo constrangida - Não! De boa. Da licença, por favor? Ele se afastou, a ajudando descer da pia - Vamos conversar la Duda, ficar de boa, mas ele pode ir embora, se você preferir. - Ouuu não. Ela ficou realmente em dúvida, se tinha entendido algo errado, sorriu sutilmente cabisbaixa - Achei que era um encontro. Nosso! Ele se afastou sério, agindo no impulso se deixando levar por seus desejos sórdidos obscuros - E é, se você quiser. Ela ficou séria ainda sem entender, Lyan voltou para a cozinha, com um sorriso debochado - Se vão me ignorar, vou embora. Se aproximou para a cumprimentar, com beijo no rosto - Oi tudo bom? Sou o Lyan, primo do Cris. - É um grande prazer, te conhecer. - Esse mala só estava falando de você. E não mentiu! Ela o achou também bonito, cheiroso, com um perfume mais forte amadeirado, gostou do sorriso dele, o olhou fixamente cínica sacando quais eram as intenções dos dois - Prazer, sou a Duany, mas pode me chamar de Duda. - O que ele estava falando? De mim? Cristofer foi preparar um copo de bebida para Lyan, enquanto seu primo se aproximou mais de Duda, encostou ao lado de braços cruzados - Ahhh que você é muito gata, simpática. Ela perguntou e o que mais, ele a olhou fixamente com um sorriso safado descarado - Vai ter que me mostrar! Ela não gostou muito, achando Cristofer manipulador, tomou o resto da bebida de uma vez só, foi para a sala - Acho que não! Cristofer estava na lavanderia ouvindo a conversa dos dois, voltou para dentro, serviu Lyan, perguntou se ia rolar, ele balançou a cabeça que não rindo, o chamou de doido, foram para a sala rindo, Duda já tinha calçado os tênis, estava em pé na porta, mexendo no celular, foi indo mais para fora, assim que os dois se aproximaram - Preciso ir embora, a minha amiga me mandou mensagem. Tá com um problema lá! - Como faço para sair na calçada Cristofer? Ele se arrependeu de imediato, foi saindo com ela desconcertado - Não, calma Duda, vamos comer. Você acabou de chegar! Ela foi indo em direção ao portão irritada, extremamente arrependida de ter se permitido conhecer alguém - A marmita? Vão dividir? - Eu não gosto desse tipo de coisa. - Se você soubesse como foi difícil pra mim, tomar coragem para sair com alguém, não iria nunca armar uma palhaçada dessas. Ele entrou na frente, a segurando sutilmente pelos braços - Calma Duda, não é nada disso. - Entendeu tudo errado. - Fica aí, ele mora aqui do lado, já vai embora. - Por favor, me dá uma chance de me desculpar! Ela continuou parada perto do portão, decepcionada - Se desculpar pelo o que? - Se eu entendi, tudo errado? - Olha nos meus olhos e fala de novo, que não estavam de sacanagem pro meu lado? Ele a olhou fixamente, sério e tranquilo - Não ia rolar nada, que você não se sentisse confortável de fazer. - Eu não devia ter feito isso. - Me da cinco minutos, ele vai embora e a gente continua de onde parou. - Gostei muito de você, e sinceramente? - Faz tempo que eu não tento curtir com ninguém. Ela respondeu irônica irritada - Gostou e chamou seu primo pro nosso meio? - Cara, a gente acabou de se conhecer. Vacilou e muito! - Meu uber chegou, abre o portão aqui, por favor? Ele se aproximou todo sem jeito para abrir - É, tem razão. Sinto muito! - Me deixa te levar, como o combinado. - Posso me explicar. Ela foi saindo séria sem esconder sua insatisfação - Não precisa, já vi o suficiente. Boa noite! Tchau Cristofer. Saiu sem olhar para trás, entrou no uber arrasada, começaram a chegar mensagens de Elano, possesso querendo saber a onde ela tinha ido, sem pensar direito, ela foi para casa distraída, desceu na esquina e foi caminhando beirando a guia, quando estava chegando no meio da rua, levou um susto com Elano saindo de um lote vazio. Ele se aproximou em instantes a segurando pelo braço muito hostil, perguntou com quem ela estava, de imediato ela tentou se soltar, com medo de ser agredida novamente, pode notar que ele estava fora de si, disse que estava na casa do pai. Ele não acreditou, sentiu o cheiro do perfume de Cristofer nela, a levou para o final da rua, dizendo que era a última vez que ela ia o fazer de trouxa, começaram a discutir, em uma parte escura perto de um ginásio de esportes, exausta de lidar com ele, ela o enfrentou, trocando ofensas, t***s e socos, não imaginava que aquela seria a pior de todas as brigas. Ao tentar correr e ir para casa, foi surpreendida com golpes de canivete, cortou os braços, mãos, ela o empurrou aos prantos, tentando correr, gritou por ajuda. Cristofer tinha ido logo atrás, para se certificar de que ela havia chego bem, estava chegando na rua e os viu brigando de longe, quando se aproximou em alta velocidade, Elano saiu correndo e ela caiu ensanguentada, um vizinho e ele a socorreram, Mikaely saiu no susto desesperada também. Foram para o hospital, Cristofer foi de carro, o pai de Duda chegou rápido transtornado, querendo saber o que tinha acontecido, Mikaely pediu para Cris não ficar lá, porque podiam julgar sua amiga, como a errada, apesar de tudo. Ele trocou o contato com Mikaely e foi embora louco para ajudar e ir atrás de Elano, ligou para um amigo da polícia e já bolaram um plano, para fazê-lo ser preso por outros motivos. Duany não teve ferimentos graves, por sorte, fez mais um boletim de ocorrência, ficou se sentindo culpada por tudo, como se tivesse culpa. Elano não se entregou, ficou foragido, sendo acobertado pela família, dois dias depois quando ela recebeu alta, foi para a casa do pai, se recuperar e também ficar mais segura. Deixou o celular desligado evitando as fofocas, Cristofer estava querendo fazer contato e sem saber como se aproximar, resolveu falar com a amiga dela, perguntou se poderia ir vê-la, conversar um pouco, Mikaely deu o recado e Duda disse que não queria, porque não estava com cabeça pra nada daquilo.O medo estava a consumindo diariamente, sempre temendo que seu ex voltasse para terminar o que havia começado, em alguns dias depois Elano foi detido por tráfiico, o pegaram na casa de uma tia dele. Só então Duda voltou para casa, ainda com medo de simplesmente seguir em frente, achando que a qualquer momento ele iria sair e voltar.Se passaram duas semanas, até que as feridas foram fechando e ela resolveu voltar a trabalhar no barzinho, dentro da cozinha, voltou em uma quinta feira e não conseguiu ficar, foi embora mais cedo com crises de ansiedade e pânico. Tentando ser forte e com a obrigação de precisar trabalhar para se sustentar, foi no dia seguinte de novo, chegou mais cedo antes do bar abrir, sentou na praça, para esperar, estava começando a se sentir indisposta, quando viu Cristofer encostando na praça e indo em sua direção. Ele estava de bermuda, tênis, camiseta e boné, roupa de academia, se aproximou sério a olhando reparando
Ela começou a tirar frutas da geladeira - Desculpa, eu não queria ficar cheirando comida.- E aí, me fala um pouco de você.- Cristofer. Ele se aproximou a achando diferente, mais séria - Ahh não tem nada demais, eu não sou muito bom com as palavras. - Estou desempregado, não gosto muito de sair curtir e nem ir pra altas festas. - Moro num lugar pequeno, tranquilo, sou chato. Ela ficou cabisbaixa, sorriu o achando sem graça enquanto cortava as frutas- Entendi. Está com fome?- Vou fazer um suco. Ele disse que não, ficou olhando, o silêncio ficou chato, ele pegou o celular nas mãos - Já tá ficando tarde, né?Ela ligou o liquidificador, ficou sorrindo, desligou e encheu um copo com suco de laranja com morango - Você é outra pessoa quando o álcool sobe?Ele tomou rindo de desespero, achando muito ruiim sem açúcar - É provável que sim. - Posso ser sincero?- Já que estamos aqui? Ela encheu o copo com deboche - Claro, toma mais. Está gostoso? Ele molhou a boca rindo - Goste
Ele jogou a camisinha na cama, se aproximou a beijando devagar com provocação - Cortar porque?- Já rolou o que tinha pra rolar.Foi subindo em cima dela, tentando a pene trar- Eu não tenho nada de errado e se tivesse, já não faria mais diferença. - Deixa eu te curtir. Vai linda.- Só mais um pouco então, eu go zo fora.- Não precisa bancar a toda certinha, porque já comecei te fo der mesmo.Se deixando ser coagida, ela o beijou, o sentiu a invadindo novamente, ficou pensando que não gostou da atitude dele, o achou insistente, se sentiu igual era com o ex, tudo sempre funcionava do jeito dele e por várias vezes, ela fazia as coisas sem nem querer. Levemente alterado e muito saffado, Cristofer estava adorando estar com ela, a pegando com muita vontade a fez alcançar o êxtase rápido, a deixou arreganhada como um frango assado, começou a tocar mastu rbando enquanto a penetr ava lentamente, indo e vindo.Foi carinhoso e intenso o tempo todo, goz ou um pouco e se afastou a acariciando
Cristofer não gostou, mas ficou esperando a resposta, Lyan disse que iam assistir filme na casa dele, com alguns amigos, Duda achou estranho, pensou besteira, que os dois queriam algo a três, agradeceu o convite, disse que ia trabalhar e não podia ir, ele ainda insistiu" Não vai ser muito cedo mesmo, pode vir depois do trampo se quiser " Já duvidando das intenções dele, ela respondeu curiosa " é você ou o seu primo que vai me buscar? " Ele disse que era o Cris, ela respondeu com um jóia apenas, não falou mais nada, praticamente o dispensou de novo, Lyan nem levou ninguém assistir nada, ficou parecendo que Duda estava interessada nele.Cristofer estava com problemas financeiros, bastante desanimado com tudo, nem estava saindo de casa, quase um mês depois que ficaram, Duda começou a passar mau no trabalho, vomitando com o cheiro de comida da cozinha, estava com muito medo de fazer um teste de gravidez e usava anticoncepcional injetável, tinha tido escapes naquele mês, mas não achava
ATENÇÃO!!!!! Essa história contém gatilhos fortes emocionais.“ E quando você simplesmente não sabe o que está te esperando do outro lado da porta? “Estava começando a chover, a esfiharia O farinheiro tinha acabado de abrir, ainda não tinham clientes, estava bastante frio, uma combinação ótima para afugentar os clientes, Duany Rendon ( Duda ), estava encostada no balcão tagarelando com a moça do caixa, reclamando sobre o dia de sua folga na semana, quando o primeiro cliente entrou, correndo da chuva, de calça jeans escura, agasalho de moleton preto, com boné e a touca, tênis de marca, um adidas casual. Duda enfiou o celular embaixo das sacolas atrás do balcão, quando o viu - Eu em, cara estranho, nem terminei de pagar o celular, imagina roubam. - Na maré de azar que estou, não posso arriscar.Ele tinha ido sentar em uma mesa perto da janela, de frente para o balcão, colocou o celular e a carteira em cima da mesa, tirou a touca, ela se aproximou sorrindo, pensando que ele era muito
Ela passou a rua rápido, desesperada, ele se afastou da moto rindo, como se não tivesse feito nada - Poxaaa Duany voce não tem sorte mesmo.- Ainda bem que não se machucou, imagina se você está junto da próxima?Cristofer tinha descido do carro, se aproximou dela a impedindo de ir para cima de Elano- Oi. Tudo bem? Deixa, não faz isso. - Se acalma! Senta aqui, respira. Quem é ele?Elano foi para o carro dizendo que era pra ela tomar muito cuidado na rua, ela perdeu até a força nas pernas, olhando o estrago, sentou na guia - É o meu ex esse bab aca. Ele não me deixa em paz, acabei de pegar a moto, nem coloquei no seguro ainda. - Não faz um mês que tirei da concessionária. Cristofer levantou a moto, pediu a chave, tentou ligar, ficou olhando sem saber como ajudar- Não sei o que pensa em fazer, mas deveria denunciar. - Quer que eu chame a polícia?Ela estava mexendo no celular, começou falar aos prantos com o pai, contando o que aconteceu, disse que um cliente do bar a ajudou, deu
Lyan era muito mais mulherengo sa fado, os dois compartilhavam segredos, ele começou rir - Isso é a maior doideira já vinda de você, desse jeito eu nunca fiz. - Mas não é nenhum esforço. - Chama ela pra sair, diz que não dá pra trocar idéia por mensagem. Cristofer mandou mensagem para ela " Bom dia Duda, tudo bem e aí? Está melhor? " " Quer conversar pessoalmente??? É que essas coisas, não dão por mensagem sabe " Ela começou digitar e apagar, porque estava com medo de sair, também teve receio dele estar com segundas intenções, respondeu pensativa roendo as unhas " Tudo tranquilo, voltei pra casa, tô escondida aqui. Vamos ver um dia! " " Mas hoje não dá, prefiro dar um tempo em casa de boa, quietinha, nem sei se vou conseguir ir trabalhar " Ele disse que tudo bem, nem insistiu, para não parecer desesperado, começou falar com o primo, sobre precisar achar um lugar pra morar sozinho urgente, porque não se sentia mais tão a vontade com os pais, também porque pretendia f
Ele só leu e não respondeu, a seguiu até em casa, ficou mais longe, passou na rua debaixo para ver o local que ela falou, foi pra casa pensando nela, a meses não estava ficando com ninguém. Ela ficou super ansiosa só de imaginar, depois de anos só com o ex, nem se lembrava como era estar com outra pessoa. Conversou com a amiga, desabafando e disse que queria ver, como se sentiria, emocionalmente, Mikaely incentivou, já estava cansada de dar conselhos para Duda terminar o relacionamento tóxico. Cristofer não estava trabalhando ainda, pensou em coisas mais fofas, para fazer e cativar ela, comunicação não era seu ponto forte mesmo, ele tinha alugado uma kit net cedo, em um condomínio simples, na hora do almoço, sua mãe foi limpar tudo, levaram algumas coisas dele para lá, televisão, colchão, roupas, ele já adiantou isso de caso pensado. Foi ao mercado comprar bebidas, chocolates, se arrumou cheio de expectativas e foi encontrar ela, queria mais ter algo casual, tentando esquecer s