O medo estava a consumindo diariamente, sempre temendo que seu ex voltasse para terminar o que havia começado, em alguns dias depois Elano foi detido por tráfiico, o pegaram na casa de uma tia dele.
Só então Duda voltou para casa, ainda com medo de simplesmente seguir em frente, achando que a qualquer momento ele iria sair e voltar. Se passaram duas semanas, até que as feridas foram fechando e ela resolveu voltar a trabalhar no barzinho, dentro da cozinha, voltou em uma quinta feira e não conseguiu ficar, foi embora mais cedo com crises de ansiedade e pânico. Tentando ser forte e com a obrigação de precisar trabalhar para se sustentar, foi no dia seguinte de novo, chegou mais cedo antes do bar abrir, sentou na praça, para esperar, estava começando a se sentir indisposta, quando viu Cristofer encostando na praça e indo em sua direção. Ele estava de bermuda, tênis, camiseta e boné, roupa de academia, se aproximou sério a olhando reparando - Oii Duda, e aí como você está? Tudo bem? - Passei e vi a moto, fiquei te procurando, aí parei pra dar um oi. Ela se levantou cabisbaixa, foi pegando o capacete, enxugando os olhos marejados - Oi Cristofer. Desculpa, não é um bom momento! Ele entrou na frente sem jeito, um pouco desconcertado - Posso te ajudar? De alguma forma? - Você vai trabalhar? - Quer que eu chame alguém? Ela começou a chorar cada vez mais, com taquicardia, muita falta de ar, voltou sentar escondendo o rosto envergonhada, ele se abaixou na frente dela sem saber o que fazer - Tenta se acalmar, não está sozinha, eiii tô aqui com você. Sentou ao lado próximo, a amparando - Quer sair daqui? Dar uma volta? - Tomar sorvete? Uma água? - Depois a gente volta pegar a sua moto. Ela se levantou nervosa - Preciso ir embora! Um colega do barzinho chegou os interrompendo, perguntou se ela queria ajuda, Cristofer falou que a encontrou já nervosa, abriram o bar e ela entrou, só falou tchau e agradeceu, ele ainda se sentia culpado pelo o que aconteceu, de fato gostou muito dela e se sentiu na obrigação de ajudar. Projetando a culpa de outras coisas, nisso tudo, foi embora pensando nela, voltou mais tarde e ficou no carro esperando o bar fechar, quando a viu saindo e indo em direção a moto, saiu do carro, assobiou um pouco de longe e acenou - Duda? Oii. Ela parou perto das motos, ficou olhando séria, ele se aproximou também com o semblante fechado - Só quero saber se está bem, precisando de alguma coisa, te liguei e só deu caixa postal. - Vim em paz. Ela ficou o olhando fixamente pensando que não estava com paciência pra aquilo - Não! Ele ficou olhando esperando algo - Não o que? Não está bem? Ela sorriu sutilmente sem jeito - É. Porque estava na rua de casa? Naquela noite? - Foi o primeiro a chegar e provavelmente, me salvou. Ele sorriu exultante - Desculpa, já nos conhecemos? - Achei mesmo que era familiar. - Esse seu rosto, de influencer. - Tá, vou confessar, fiquei me sentindo muito trouxa, pelo o que aconteceu em casa e queria me desculpar. - Não foi legal, te deixar ir embora sozinha. Ela foi se afastando, indo para a moto - Entendi. Obrigada, vou ficar te devendo mais uma. - Põe na lista. Tchau! Ele disse rindo que ia colocar, perguntou se podia a acompanhar, ela apenas deu risada, o viu indo atrás o trajeto todo, quando guardou a moto, ele passou na frente do portão devagar e buzinou como quem se despedia. Depois de tantos dias indo dormir chorando com medo, ela foi deitar rindo, de como ele era intrigante, pensou nele até adormecer, no dia seguinte antes de ir trabalhar, quando abriu o portão, viu o carro dele lá, duas casas para trás, ele piscou os faróis. Ainda sem entender, ela não fez nada, além de rir, Mikaely saiu no portão espiar e deu tchau para ele, assim que Duda saiu de moto, ele foi atrás, manteve uma distância segura, parou na praça em frente ao bar, não desceu do carro, para não parecer insistente. Ela se aproximou antes de ir trabalhar, abaixou para falar com ele, pela janela do carro - Vai vir me buscar de novo? Ele sorriu sutilmente achando que ia levar um fora - Se você quiser, sim. Ela se afastou sem falar nada, deu tchau querendo rir, preferiu ver até onde toda aquela gentileza iria, ficou ansiosa até o bar fechar, quando saiu já procurando, não o viu, foi indo para a moto frustrada, assim que subiu, o viu parado na esquina de frente, de calça jeans, blusa de moletom, segurando um capacete, ele acenou rindo, ela mesma começou rir muito, se aproximou com a moto - Tá pedindo carona ou fazendo um job? Ele disse que queria um pouco de aventura, mas só se não tivessem problemas, ela foi encostando na guia - Eu sou o próprio problema, mas sobe aí. Quer ir pra onde? - Estou cheirando fritura, vê se não me morde. Ele colocou o capacete, subiu na garupa da moto - Ah qualquer lugar, você quem decide. - Vou morder não, prefiro só chupar mesmo. - Minha vida está em suas mãos, nossa, tô com medo. Rindo ela disse que de ter medo entendia, perguntou se podia ir, sem se segurar muito nela, ele disse que era pra ir logo, antes que ele desistisse, agindo no impulso sem muitas ideias, ela foi para casa, quase não conversaram, ele realmente odiava motos, ela parou como se fosse guardar a moto na garagem, ele foi descendo - Mal sinto as minhas pernas. Mas valeu o passeio! - Então, está entregue, em segurança, vou pedir um uber. Ela guardou a moto, voltou para a calçada sem jeito - Quer entrar um pouco? Até as suas pernas voltarem a funcionar? - Não tenho dinheiro pro job tá. Ele sorriu todo contente, por estar avançando nas investidas singelas - Claro, adoraria. Achei que não ia convidar! - Sua amiga deve estar dormindo já. Gente boa ela ! Duda foi abrindo a casa, entrando na frente - Dormindo? Que dó! Ela saiu. - Aquela lá nunca para, queria eu, ter tanta energia. - Senta aí, fica a vontade. Quer tomar cerveja, água? Suco? - Não tem tantas coisas, iguais na sua casa. Ele sentou na sala, reparando nela, o quanto parecia tensa retraída, diferente de quando se conheceram - Pelo menos tem sofá, eu não tenho. - Sobre aquele dia, eu queria... Ela estava ligando a televisão, sorriu sutilmente - Esquece vai, de boa. - Vou tomar banho e já volto, a gente pode assistir, sei lá. Tem baralho e uno aqui. Ele disse que parecia ótimo, ficou sentado olhando a televisão, ela levou um belo tropeço em um calçado, saiu rindo de desespero envergonhada, garantindo que era da Mikaely o sapato jogado, foi tomar banho as pressas, pensando em ficar cheirosa, pra se desse vontade de fazer algo. Demorou quase meia hora, ele ficou reparando na sala, mexendo no celular, ansioso pela oportunidade, ela não sabia o que vestir, colocou uma blusa fina de mangas longas, shorts jeans, deixou o cabelo molhado solto, estava com vergonha das marcas, cicatrizes, voltou falando com ele da cozinha mesmo - Dormiu? Fugiu? Espero que não tenha roubado nada. Ele se levantou, foi até a cozinha rindo - Tempo teria dado, para todas as opções.Ela começou a tirar frutas da geladeira - Desculpa, eu não queria ficar cheirando comida.- E aí, me fala um pouco de você.- Cristofer. Ele se aproximou a achando diferente, mais séria - Ahh não tem nada demais, eu não sou muito bom com as palavras. - Estou desempregado, não gosto muito de sair curtir e nem ir pra altas festas. - Moro num lugar pequeno, tranquilo, sou chato. Ela ficou cabisbaixa, sorriu o achando sem graça enquanto cortava as frutas- Entendi. Está com fome?- Vou fazer um suco. Ele disse que não, ficou olhando, o silêncio ficou chato, ele pegou o celular nas mãos - Já tá ficando tarde, né?Ela ligou o liquidificador, ficou sorrindo, desligou e encheu um copo com suco de laranja com morango - Você é outra pessoa quando o álcool sobe?Ele tomou rindo de desespero, achando muito ruiim sem açúcar - É provável que sim. - Posso ser sincero?- Já que estamos aqui? Ela encheu o copo com deboche - Claro, toma mais. Está gostoso? Ele molhou a boca rindo - Goste
Ele jogou a camisinha na cama, se aproximou a beijando devagar com provocação - Cortar porque?- Já rolou o que tinha pra rolar.Foi subindo em cima dela, tentando a pene trar- Eu não tenho nada de errado e se tivesse, já não faria mais diferença. - Deixa eu te curtir. Vai linda.- Só mais um pouco então, eu go zo fora.- Não precisa bancar a toda certinha, porque já comecei te fo der mesmo.Se deixando ser coagida, ela o beijou, o sentiu a invadindo novamente, ficou pensando que não gostou da atitude dele, o achou insistente, se sentiu igual era com o ex, tudo sempre funcionava do jeito dele e por várias vezes, ela fazia as coisas sem nem querer. Levemente alterado e muito saffado, Cristofer estava adorando estar com ela, a pegando com muita vontade a fez alcançar o êxtase rápido, a deixou arreganhada como um frango assado, começou a tocar mastu rbando enquanto a penetr ava lentamente, indo e vindo.Foi carinhoso e intenso o tempo todo, goz ou um pouco e se afastou a acariciando
Cristofer não gostou, mas ficou esperando a resposta, Lyan disse que iam assistir filme na casa dele, com alguns amigos, Duda achou estranho, pensou besteira, que os dois queriam algo a três, agradeceu o convite, disse que ia trabalhar e não podia ir, ele ainda insistiu" Não vai ser muito cedo mesmo, pode vir depois do trampo se quiser " Já duvidando das intenções dele, ela respondeu curiosa " é você ou o seu primo que vai me buscar? " Ele disse que era o Cris, ela respondeu com um jóia apenas, não falou mais nada, praticamente o dispensou de novo, Lyan nem levou ninguém assistir nada, ficou parecendo que Duda estava interessada nele.Cristofer estava com problemas financeiros, bastante desanimado com tudo, nem estava saindo de casa, quase um mês depois que ficaram, Duda começou a passar mau no trabalho, vomitando com o cheiro de comida da cozinha, estava com muito medo de fazer um teste de gravidez e usava anticoncepcional injetável, tinha tido escapes naquele mês, mas não achava
ATENÇÃO!!!!! Essa história contém gatilhos fortes emocionais.“ E quando você simplesmente não sabe o que está te esperando do outro lado da porta? “Estava começando a chover, a esfiharia O farinheiro tinha acabado de abrir, ainda não tinham clientes, estava bastante frio, uma combinação ótima para afugentar os clientes, Duany Rendon ( Duda ), estava encostada no balcão tagarelando com a moça do caixa, reclamando sobre o dia de sua folga na semana, quando o primeiro cliente entrou, correndo da chuva, de calça jeans escura, agasalho de moleton preto, com boné e a touca, tênis de marca, um adidas casual. Duda enfiou o celular embaixo das sacolas atrás do balcão, quando o viu - Eu em, cara estranho, nem terminei de pagar o celular, imagina roubam. - Na maré de azar que estou, não posso arriscar.Ele tinha ido sentar em uma mesa perto da janela, de frente para o balcão, colocou o celular e a carteira em cima da mesa, tirou a touca, ela se aproximou sorrindo, pensando que ele era muito
Ela passou a rua rápido, desesperada, ele se afastou da moto rindo, como se não tivesse feito nada - Poxaaa Duany voce não tem sorte mesmo.- Ainda bem que não se machucou, imagina se você está junto da próxima?Cristofer tinha descido do carro, se aproximou dela a impedindo de ir para cima de Elano- Oi. Tudo bem? Deixa, não faz isso. - Se acalma! Senta aqui, respira. Quem é ele?Elano foi para o carro dizendo que era pra ela tomar muito cuidado na rua, ela perdeu até a força nas pernas, olhando o estrago, sentou na guia - É o meu ex esse bab aca. Ele não me deixa em paz, acabei de pegar a moto, nem coloquei no seguro ainda. - Não faz um mês que tirei da concessionária. Cristofer levantou a moto, pediu a chave, tentou ligar, ficou olhando sem saber como ajudar- Não sei o que pensa em fazer, mas deveria denunciar. - Quer que eu chame a polícia?Ela estava mexendo no celular, começou falar aos prantos com o pai, contando o que aconteceu, disse que um cliente do bar a ajudou, deu
Lyan era muito mais mulherengo sa fado, os dois compartilhavam segredos, ele começou rir - Isso é a maior doideira já vinda de você, desse jeito eu nunca fiz. - Mas não é nenhum esforço. - Chama ela pra sair, diz que não dá pra trocar idéia por mensagem. Cristofer mandou mensagem para ela " Bom dia Duda, tudo bem e aí? Está melhor? " " Quer conversar pessoalmente??? É que essas coisas, não dão por mensagem sabe " Ela começou digitar e apagar, porque estava com medo de sair, também teve receio dele estar com segundas intenções, respondeu pensativa roendo as unhas " Tudo tranquilo, voltei pra casa, tô escondida aqui. Vamos ver um dia! " " Mas hoje não dá, prefiro dar um tempo em casa de boa, quietinha, nem sei se vou conseguir ir trabalhar " Ele disse que tudo bem, nem insistiu, para não parecer desesperado, começou falar com o primo, sobre precisar achar um lugar pra morar sozinho urgente, porque não se sentia mais tão a vontade com os pais, também porque pretendia f
Ele só leu e não respondeu, a seguiu até em casa, ficou mais longe, passou na rua debaixo para ver o local que ela falou, foi pra casa pensando nela, a meses não estava ficando com ninguém. Ela ficou super ansiosa só de imaginar, depois de anos só com o ex, nem se lembrava como era estar com outra pessoa. Conversou com a amiga, desabafando e disse que queria ver, como se sentiria, emocionalmente, Mikaely incentivou, já estava cansada de dar conselhos para Duda terminar o relacionamento tóxico. Cristofer não estava trabalhando ainda, pensou em coisas mais fofas, para fazer e cativar ela, comunicação não era seu ponto forte mesmo, ele tinha alugado uma kit net cedo, em um condomínio simples, na hora do almoço, sua mãe foi limpar tudo, levaram algumas coisas dele para lá, televisão, colchão, roupas, ele já adiantou isso de caso pensado. Foi ao mercado comprar bebidas, chocolates, se arrumou cheio de expectativas e foi encontrar ela, queria mais ter algo casual, tentando esquecer s
Ainda que ansiosa e apreensiva, ela estava adorando estar com alguém novo, Lyan estava chegando, morava lá no mesmo condomínio, foi entrando sorrateiro de propósito, para os pegar no flagra como o planejado, quando entrou na cozinha, começou rir fingindo surpresa - Oii, não queria atrapalhar, desculpa aí gente. Foi mal.Voltou para trás, Duda se assustou, se escondeu abraçada, Cristofer se manteve próximo a ela, olhou para trás rindo - Eeeee podia bater antes de entrar.Lyan foi voltando para a sala ainda rindo- Mas eu bati cara. Vocês não ouviram, estavam ocupados demais por aí tá ligado! Cristofer a beijou no rosto, olhando nos olhos com um sorriso safado- Desculpe por isso, acho que acabamos de perder um jogo. Ou não!- Podemos jogar outro, onde todos saem ganhando.Ela foi levantando as alças da blusinha, toda desconcertada se sentindo constrangida - Não! De boa. Da licença, por favor?Ele se afastou, a ajudando descer da pia- Vamos conversar la Duda, ficar de boa, mas ele