Capítulo 4

Ele só leu e não respondeu, a seguiu até em casa, ficou mais longe, passou na rua debaixo para ver o local que ela falou, foi pra casa pensando nela, a meses não estava ficando com ninguém.

Ela ficou super ansiosa só de imaginar, depois de anos só com o ex, nem se lembrava como era estar com outra pessoa.

Conversou com a amiga, desabafando e disse que queria ver, como se sentiria, emocionalmente, Mikaely incentivou, já estava cansada de dar conselhos para Duda terminar o relacionamento tóxico.

Cristofer não estava trabalhando ainda, pensou em coisas mais fofas, para fazer e cativar ela, comunicação não era seu ponto forte mesmo, ele tinha alugado uma kit net cedo, em um condomínio simples, na hora do almoço, sua mãe foi limpar tudo, levaram algumas coisas dele para lá, televisão, colchão, roupas, ele já adiantou isso de caso pensado.

Foi ao mercado comprar bebidas, chocolates, se arrumou cheio de expectativas e foi encontrar ela, queria mais ter algo casual, tentando esquecer seu passado.

Duda ficou o dia todo ansiosa, conversou normalmente com o ex, dando a entender que ia voltar, no momento que sentisse confiança nele, ele ia trabalhar às 16:00, por isso ela marcou as 17:00.

Se arrumou também com expectativas, sem saber se ia ter algo mais ínt imo ou não, colocou calça jeans, tênis e uma blusinha de alça, decotada, fez uma maquiagem forte, escovou o cabelo, se encheu de acessórios, brincos, pulseiras, anéis, levou dois preser vativos na bolsa.

Foi andando até a rua debaixo, quando ele a viu, pelo retrovisor, abriu os vidros do carro, estava observando a tudo atento, ela se abaixou rindo sem jeito

- Oi, posso ir atrás?

Ele sorriu, destravou as portas

- Claro, fica a vontade.

Ela entrou reparando no carro, bem limpo, sem nada atrás, pode sentir o perfume dele, o tocou sutilmente no braço

- Desculpa te pedir pra sair assim.

- Não posso sair em lugar comum, tipo onde as pessoas podem ver.

Ele acariciou a mão dela, enquanto dirigia

- Ah imagina, tudo bem, eu entendo.

- Como eu deduzi que você ia dizer isso e não tinha como saber, o que queria fazer.

- Pensei da gente ir pra minha casa, eu peguei as chaves hoje, a minha mãe limpou lá, só que não tem nada ainda, sofá, geladeira, essas coisas.

Pegou um saquinho de balas no porta luvas, deu pra ela

- Mas se tiver alguma sugestão, a gente faz o que for melhor pra você.

Ela começou rir surpresa

- Pode ser, é até melhor, mais seguro. Quer ganhar cinco estrelas?

- Faz tempo que um Uber, não me dá nada. Obrigada !

Ele disse que ia fazer de tudo para ganhar todas as estrelas e gorjeta, passou pegar gelo em um posto de combustível, antes de descer, ela se ofereceu para ajudar pagar ou abastecer, ele recusou educadamente, muito cavalheiro.

Quando voltou para o carro, ela estava mexendo no celular, ficou séria, ele a olhou pelo retrovisor

- Tá tudo bem? Podemos ir?

Ela desligou o celular

- Uhum, tudo sim. E aí, o que você faz da vida?

- Não morava aqui, né?

Ele pensou para responder e decidiu mentir

- Ahhh, não, voltei pra ficar mais com a minha família. Cuidar deles!

- É... perdemos a minha irmã caçula em um acidente a alguns meses e foi um baque.

- A gente não lidou muito bem com isso tudo, a minha mãe ainda tá meio fora de órbita.

- Ela fica muito sozinha, eu tenho medo, por ela.

- Eu não estava bem, quando te conheci, na esfiharia, passei pelo local do acidente e eu estava ficando no quarto da minha irmã, com tudo do jeito que ela deixou.

Ficou emocionado

- Poxa desculpa, é muito difícil ainda.

Ela o acariciou pela fresta dos bancos

- Eu imagino, sinto muito pela sua perda.

- Nós saíamos juntas as vezes, de moto, eu sei porque vi as fotos de vocês, no seu perfil.

- Ela era muito legal, foi um acidente mesmo, desculpa falar assim, mas...

- Só quero dizer, que foi uma perda grande, um acidente, não uma imprudência, como falaram.

Voltou sentar sem jeito

- Eu só pioro as coisas, quanto mais falo. Desculpa!

Ele sorriu achando graça do desespero dela, em se justificar

- Eu sei do que falaram, sempre confiei nela, a instruí bem, não era uma maluca pilotando.

Estavam entrando no condomínio, ele a viu sorrindo pelo retrovisor

- E você? Porque sorriu?

- É uma maluca pilotando né? Confessa!

Chegaram na casa, ela foi descendo indo em direção a porta, olhando para os lados

- Não sei, devo ser.

Foram entrando juntos, ele a deixou ir na frente, parecendo muito cavalheiro educado

- Olha como pode ver, não tem nada ainda, trouxe uns jogos e a televisão, quer conhecer a casa?

Ela concordou um pouco envergonhada, ele foi mostrando os cômodos, saiu na lavanderia, foi colocando o gelo no tanque

- Fica a vontade, quer beber?

- Tem cerveja, gin, vodka, vinho.

Ela se aproximou da porta olhando séria, pensando que ele queria a embebedar para facilitar a tra nsa, achou que seria diferente pelo jeito dele, começou o achar muito falso fingindo ser todo certinho gentil, não respondeu nada, ele ficou olhando esperando

- Tem suco e refrigerante também, já vou pedir comida!

Pegou uma caixa de papelão, com as bebidas todas

- Pode escolher, ahh esqueci da água. Posso ir buscar!

Ela ficou olhando encostada no batente da porta

- Não precisa! Pode ser qualquer coisa.

Ele sorriu distraído

- Ahh qualquer coisa não tem. Escolhe!

- Eu não sou de beber, é bem raro, não gosto e sou fraco, mas isso já deve ter percebido.

Ela sorriu irônica

- E porque comprou tanta bebida então? Se não gosta?

Ele percebeu que ela não gostou, pegou o refrigerante

- Sei lá, não é perdido. Meu primo que gosta, sempre vai estar por aqui.

Passou por ela, foi na pia

- Se não quer, não bebe, a hora que quiser ir embora, é só falar eu te levo.

- Não precisa ficar com medo de mim.

Ficou quieto meio sem jeito, ela pegou a vodka no tanque

- Não tô com medo, só gosto de sinceridade.

- Vou misturar, com o refrigerante. Gosta de jogos?

- Eu odeio perder.

Estavam ao lado um do outro na pia, ele pegou a garrafa de vodka

- Gosto, sou muito competitivo.

- Se eu beber, pra te acompanhar, vai precisar ir embora de Uber.

- Que não é muito legal, da minha parte.

Ela sorriu sutilmente, imaginando que podia dormir lá

- Ah tudo bem, não dá nada, me faz companhia então.

- E se a gente for bebendo, a cada partida?

Ele concordou, encheram dois copos, foram para a sala, ficar no colchão inflável, ela tirou os tênis primeiro, sentou encostada na parede, na ponta do colchão

- Posso ver os jogos?

Ele estava mexendo no celular distraído

- Claro, fica a vontade. Quer comer o que?

- Pode escolher, eu fico bem incomodado, por ter te trazido aqui, desse jeito.

- Não quero te fazer de marmita sabe, iria adorar te levar a um restaurante, barzinho, qualquer lugar legal.

Ela arqueou as sobrancelhas surpresa, porque chamar a mulher de marmita, significava que a levou para casa, só pra comer, tomou um gole grande e respondeu o encarando fixamente com deboche

- Marmita Cristofer? Vai me comer?

Ele estava justamente falando com o primo, dizendo que ia tentar deixá-la a vontade, antes dele chegar fingindo ser de surpresa, ficou sério com receio de estragar os planos

- Não foi isso que eu quis dizer, desculpa.

Ela continuou com o olhar penetrante e um sorriso maldoso

- Mas, quer fazer?

Se levantou

- Porque se for o caso, eu não preciso estar bêbada para tomar minhas decisões.

- Não me sinto confortável em ser manipulada a nada, meu último relacionamento era baseado nisso.

Ele realmente ficou surpreso com a atitude dela, guardou o celular, todo desconcertado

- Ééé, não, eu imagino, está certa, só queria fazer uma coisa legal, normal, tomar alguma coisa, comer, conversar.

Ela silenciou esperando uma atitude mais ousada foi completar o copo, ele colocou música na televisão, pagode, foi logo atrás

- Gosta de pizza?

Ela estava encostada na pia, pensativa

- Gosto. Então você vai morar sozinho?

Ele parou na frente dela, pegou o copo de suas mãos

- Vou! Gosto de ter privacidade.

Colocou em cima da pia, foi chegando mais perto a prendendo entre a pia e seu corpo

- Antes que beba muito, pode tomar algumas decisões, então?

Acariciou sutilmente o cabelo dela, levando para trás e deixando o pescoço a mostra

- Gostei do seu perfume, mas, não senti muito bem, é sutil. Posso?

Ela virou o rosto, dando o pescoço a ele

- Pode!

Começou o acariciar nos braços, ele cheirou e lambeu o pescoço dela, a segurando pela cintura, sentiu que ficou arrepiada

- Quer fazer outro tipo de jogo, comigo?

Se encostou nela já exci tado de p au duro, esfregando em seu quadril, ela fechou os olhos sentindo ele beijar seu pescoço

- Quero, mas, eu não sei perder.

- Posso ficar bem mal humorada.

Ele pegou uma pedra de gelo, enrolou o cabelo dela em sua mão, deixando as costas de fora, a olhou de pertinho nos olhos

- Então, não posso ganhar hoje!

Mostrou a pedra

- Isso vai te incomodar, só uns segundos.

Começou passar nas costas dela, ao arrancar um breve suspiro, chupou sua boca a calando, a beijou lentamente colocando só um pouco da língua, sem pressa foi acertando o ritmo, encaixando seus lábios.

Enquanto a beijava, foi passando o gelo pelo pescoço, chegou ao decote

- Não quero molhar a sua roupa.

Ela sorriu apreensiva, foi abaixando as alças da blusinha, com uma mão ele a ajudou puxando para baixo, deixando na cintura, com a outra foi passando o gelo nos sei os dela, os admirando, contornando a auréola, os deixou acessos de bicos duros

- São lindos! É um crime, apenas olhar.

Antes dela responder, abocanhou um lado o sugando, estralou dando eco na cozinha, sorriu exalando desejo, começou lamber o bico, brincando com a sensibilidade dela, causando inquietação, ela estava gostando o acariciando no rosto, costas, o puxou para beijar, o conduzindo para tirar a camiseta, tiraram juntos, ele a ergueu enquanto se beijavam desesperadamente, colocou sentada na pia, se enfiou no meio de suas pernas, enquanto a puxava contra si, sentindo o calor do corpo um do outro, sem roupas na parte de cima ...

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