Um julgamento nas sombras

Ayla puxou o braço de volta, mas isso só fez com que o homem debruçasse sobre ela, pediu, implorou que ele a deixasse em paz, mas ele parecia se divertir com de desespero dela.

— Calma, madame, você vai gostar.

Foi a última frase até que uma sombra cobrisse a única luz que iluminava aquele banco. Não uma sombra qualquer, talvez o mais correto seria dizer a pior Sombra que aquele homem poderia ser coberto.

— Posso participar?

O homem se endireitou, mas continuou segurando o braço de Ayla, ela olhou para o cunhado e o alívio tomou conta do seu corpo instantaneamente. Se levantou e ficou atrás de Sombra, sentia até a alma tremer.

— Me espera no carro, cunhada. Eu já vou.

Deu um beijo no rosto de Ayla, pegou a bolsa que havia ficado esquecida sobre o banco e olhou novamente para o homem que tinha ousado tocar uma mulher da máfia sem nem ao menos ter ideia do que isso significava.

— Ei, cara, só estávamos conversando.

Sombra não se mexeu, continuou olhando para o homem como se soubesse o p
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