Jordan foi chamado até a clínica de fertilização juntamente com sua advogada para tratar de um assunto delicado referente ao Nick. A situação era complexa e envolvia Tereza também, que havia engravidado sem a fertilização dos óvulos de Clarice, a esposa falecida de Jordan. Sr. Tanure, o pai de Kira, convidou Jordan para esclarecer o problema que seu geneticista e genro, Nick, havia criado na clínica, colocando em risco a reputação da empresa, afetando um pai que acreditava estar com sua filha legítima do acordado nas cláusulas. Jordan ouviu tudo o proprietário da clinica dizia estando calado, seguindo as instruções de sua advogada para não disesse nada. Enquanto ouvia as acusações e explicações na reunião, Jordan ponderava sobre o que fazer a respeito da situação. Tereza não estava presente naquela conversa, mas ficou claro que ela era inocente e apenas buscava ser mãe de aluguel para custear seus estudos. No entanto, a situação havia se tornado um problema legal que precisava ser
Jordan e Tereza despertaram juntos, mas desta vez ao abrir os olhos, estavam agarrados na cama. Ela sorri ao vê-lo com o olhar fixo em seu rosto desejando bom dia, elogiando sua beleza. Tereza dá um selinho, mas Jordan a beija intensamente, mostrando todo seu amor e paixão por ela. Nesse momento, Beatrice, a filha do casal, aparece no quarto pulando na cama e chamando Terê de mamãe. Tereza se comove ao ouvir pela primeira vez sua filha chama-la deste modo, sentindo um amor tão grande por aquela pequena que mudou completamente sua vida. Bom- Bom, a baba, chega para ajudar a arrumar Beatrice, que voltará para a escola depois de um bom tempo afastada. A menina usará máscara por um período devido a uma condição de saúde, mas isso não diminui em nada sua alegria . Enquanto se preparam para um novo dia, Jordan e Tereza se olham com cumplicidade, sabendo que têm um ao outro agora de modo diferente. O amor que sentem um pelo outro e pela pequena Beatrice é a força que os manterá unidos,
— Há quanto tempo ele está assim mamãe?- Pergunta Fabíola.—Sei lá, acho que desde que chegou do crematório.—E você não faz nada? Sequer pergunta se ele quer algo... acho que não comeu nada hoje!—Eu não. Vai você que já está acostumada com as manias do seu irmão. Eu vou relaxar na banheira, esse dia parecia interminável!—Ele acaba de perder a esposa, seja menos egoísta.—Lembra quando seu pai morreu? – Eleonora fala irônica.— Ele ficou do mesmo jeito que está; depois de algumas horas já estava na academia como se nada tivesse acontecido.—Ah mamãe, cada um tem seu modo de aliviar sua dor. Agora foi a esposa dele.—Faz-me rir! Qual a diferença; ele não gosta de ninguém. Fique aí se quiser, vou para meu quarto.Eleonora sai da sala ; Fabíola tenta uma conversa com seu irmão.—Oi Jordan, como está se sentindo?- ele parece não escutar.—Jordan? Sou eu, - Ele vira-se arqueando uma sobrancelha.—Qual é o seu problema Fabíola? Eu sei que é você.- Jordan balança a cabeça num gesto de reprov
Dias depois...Espera aí, o que..o que você está fazendo na minha casa??-Jordan se depara com sua secretária de pijama, bem na sua cozinha.—Desculpe senhor Jordan, não lhe vi entrar!!- Tereza quase derrama a papinha que preparava.— Éh...é que a babá se demitiu ontem cedo; sua mãe ficou com a Beatrice até eu chegar.-Maria Tereza enrola os longos cachos negros em suas mãos fazendo um coque, ela está nervosa.—Continue, Tereza! —É que sua irmã me ligou pedindo para vir até o senhor voltar de viagem..—E desde quando você obedece a tonta da Fabíola? Devia ter me comunicado.- Jordan pega uma xícara no armário, servindo-se de café.—É que ela ...ah, senhor Jordan; sua irmã me disse que lhe avisaria. Me perdoe!- Ouve-se um choro vindo do quarto, a babá eletrônica é acionada.—É sua filha, vou vê-la. Tereza sai correndo levando consigo uma tijela com a papinha para Beatrice. Jordan continua na cozinha tomando seu café, ele ri ao lembrar do estampado na pijama cheio de abelhinhas.—Ao men
—Bom dia, Maria Tereza .—Bom dia, Sr., eu fiz café.—Salvou o dia, quase não preguei os olhos esta noite.-Ele passa as mãos entre os cabelos bocejando em seguida.—Alguma preocupação??-Ela arrisca perguntar.—Ainda pergunta o porquê? – Ele agarra a xícara de café como se fosse dissolver suas questões.—Onde está Beatrice? Não há vi gritando hoje!—Gritando? Mas por qual motivo?—Sei lá! Só sei que as seis da manhã essa menina corre pelos corredores aos berros como um búfalo.—Não entendo; mas pode ter sido só uma fase que já passou. Por enquanto Ela está na sala de brinquedos desenhando. —Você por acaso trouxe de sua cidade alguma poção magica? -Ele a olha surpreso.—Pois, manter essa pirralha quieta logo cedo deve haver um mistério.—O mistério é deixar o ambiente propício para uma garotinha enérgica escolher como deseja ficar.—Então devo deixá-la tocar fogo enquanto observo. Tudo em prol do seu bem estar.-Ele aguarda uma resposta sensata.—Não foi o que disse! Apenas não dar comando
—Foi um dia incrível não acha Sr. Jordan? A Beatrice adormeceu de tão cansada.-Tereza a toma dos braços do pai. —Sim, ao menos divertiu-se . —Acredito que sua presença fez toda diferença, vou levá-la ao quarto. Jordan entendeu o recado da sua secretária. Por mais que ele comprasse brinquedos caros, a criança demostrou alegria com tão pouco: andando de pés descalços pelo parque, correndo pela grama sem fazer birras, sem desobediência. Qual a magia Tereza trazia consigo desde que entrou na sua casa? Ela não só era inteligente, mas tinha personalidade, destreza e beleza, aliás, muita beleza! Jordan admirava seu corpo cheio de curvas a cada movimento; seus cabelos eram como cascatas ao balançar do vento onde Jordan queria se envolver. Seus lábios, aah seus lábios ! Nunca havia visto boca tão convidativa que o fazia perder- se em pensamentos. Era uma mulher natural, cheirosa e simples; tinha mãos e pés delicados, ele gostava disso. O que jordan não entendia era o porquê desse sentimen
Drinks Bar—Oi Karen, desculpa o atrazo. Bom te rever.-Elas se abraçam.—Incrível, parece que foi ontem que estivemos juntas. Tudo está passando tão rápido!—Pois é, dois anos lutando pelo meu MBA,; finalmente consegui o emprego sonhado. Se não fosse por você e o Nick eu não teria grana para bancar os estudos e a estadia.—Eu bem sei da loucura que fizemos para burlar os protocolos. Se fosse para a família escolher a mãe de aluguel seria mais complicado, mas com um advogado os trâmites são mais diretos. Sinceramente Tereza, acha que valeu a pena correr o risco?—Claro que sim. Nunca poderei agradecer a idéia do Nick congelar meus óvulos. —Ele fez mais que isso; te credenciou onde não podia. Você sabe que seu tipo sanguíneo raro a desqualificaria para o programa.— Devia ser o contrário, não?—Devia, mas não é. Já pensou o que é ter apenas 1% da população mundial com esse tipagem sanguínea? Se sofrer um acidente pode vir a morrer antes de encontrar um doador compatível.—Entendo, mas
Tereza desperta em sua cama ainda atordoada. Em alguns segundos, percebe que não passou a noite sozinha; o chefe marrento, frio e indiferente mostrou que sabia como agradar uma mulher na cama. Rapidamente ela pega sua calcinha que estava jogada em cima da luminária, põe uma camiseta e corre pra cozinha pensando está sozinha. Jordan está fazendo café, ela tenta recuar mas ele logo a vê. —Ei! Espera. -Tereza está sem jeito tentando se cobrir com as mãos. —É interessante sua lingerie. Não sei como ela sustenta tanta... —Será que posso voltar ao quarto pra vestir algo mais adequado? —A noite passada você não estava preocupada com isso.-Ele a olha firme esperando uma reação. —Eu, eu não me lembro de detalhes da noite passada. Também, depois de uns drinks daqueles!-Rapidamente ela puxa uma cadeira e senta-se. —Quer me dizer que perde a noção se beber além da conta? -ele arqueia a sobrancelha- cuidado ! Poderá está trazendo qualquer um para sua cama. —Não, claro que não! Eu só quis diz