Após dormirem juntos sem nada acontecer, Tereza entende que Jordan tinha por ela desejos, mas era somente isso. Satisfazer-se no banheiro de modo eufórico, após imaginar seu bumbum enterrado nele não seria difícil, já que sua simples presença de costas na cama virada para ele seria o suficiente para explodir de prazer. Então, não lhe restava muito que servir de mãe substituta para sua própria filha. Tereza o amava de verdade, ele também, mas ela não entendia seu modo de enxergar as coisas pelo lado mais difícil. Jordan havia amado Clarice perdendo-a para a morte prematura enquanto sonhava ser mãe. Tanto para um, quanto para o outro, dar o braço a torcer seria inviável. Jordan a desejava, mas preferia viver como gato atrás do rato que no fundo amava o gato mas receava estar perto dele . Nesse meio, existia Beatrice que precisava de ambos. Tereza não mais sabia como administrar essa situação. Mesmo sendo a mãe biológica da menina evitaria certas investidas, palpites, sugestões na vid
Maria Teresa acorda no dia seguinte sentindo-se triste, mas ela sabia desde o início que seu casamento com Jordan não passava de um contrato. Ela era a esposa perfeita na frente dos outros, mas que o amor entre eles nunca existiria de verdade, ao menos era o que parecia por parte dele. A cada dia que passava, ela se via mais apaixonada pelo CEO, mas se lembrava do acordo firmado antes de subirem ao altar. Jordan, por sua vez, também tinha sentimentos por Maria Teresa. Por trás de sua postura fria e distante, ele amava aquela mulher de uma maneira que ele mesmo não conseguia entender. Mas o medo de sofrer novamente o impedia de assumir esses sentimentos por completo. Sua falecida esposa, Clarice, ainda estava presente em sua mente e em seu coração, e ele não queria arriscar perder alguém que amava mais uma vez.O casamento entre eles duraria dois anos, mas poderia ser prorrogado se ambos concordassem em continuar juntos por causa de Beatrice, a pequena garota de quase três anos que e
Jordan chega ao hospital infantil chamando Tereza para uma conversa. Eles se dirigem até a lanchonete, Fabíola fica com a sobrinha. Jordan não mede palavras entrando direto no assunto deixando Tereza perplexa, porém ela não demostra medo.— Pode me acompanhar num café? -Tereza assenti e o segue.—Na verdade, preciso conversar sobre o que ouvi na copa, confesso que preferia não ter escutado.-Eles saem do elevador entrando na lanchonete.—Eu sei do que você está falando, Jordan. —Então é verdade? Você é a mãe biológica da Beatrice? — Sim. Eu fiz a inseminação com o sêmen de um doador anônimo, não sabia que era você, tão pouco que não havia os óvulos da mãe, no caso da sua Clarice. Portanto, eu sou a mãe da Beatrice. —Eu não posso acreditar que você escondeu isso de mim por tanto tempo!! —Eu sei que foi um erro. Mas eu estava com medo de como você reagiria. Depois veio a doença da espinafre e tudo mudou pra mim preferindo calar. — Você mentiu para mim Tereza. Você ocultou
Jordan chega às pressas ao hospital, ele observa Tereza ser levada em uma maca para o centro cirúrgico, seu coração se aperta de preocupação. Ela estava consciente de apenas levemente sedada para não sentir desconforto durante a extração do líquido espinhal na medula, um procedimento que certamente causaria desconforto. Ele não entendia por que ela estaria ali, seria ela a doara para a filha dele? Jordan correu até Fabíola, sua irmã, em busca de explicações. Ele ouve da Fabíola que Tereza revelara ser a mãe biológica de Beatrice, Jordan sentiu como se o mundo desabasse ao seu redor. Sua irmã sentia algo diferente no tratamento de Tereza com a sobrinha, como poderia não ter percebido a verdade? Jordan há mais de dois anos havia insistido em usar os óvulos congelados da falecida esposa em outra mulher para gerar um filho, sem saber que a mãe biológica de Beatrice estava tão próxima o tempo todo. Fabíola estava chocada por ter sido enganada por Tereza a princípio mas mesmo assi
Jordan foi chamado até a clínica de fertilização juntamente com sua advogada para tratar de um assunto delicado referente ao Nick. A situação era complexa e envolvia Tereza também, que havia engravidado sem a fertilização dos óvulos de Clarice, a esposa falecida de Jordan. Sr. Tanure, o pai de Kira, convidou Jordan para esclarecer o problema que seu geneticista e genro, Nick, havia criado na clínica, colocando em risco a reputação da empresa, afetando um pai que acreditava estar com sua filha legítima do acordado nas cláusulas. Jordan ouviu tudo o proprietário da clinica dizia estando calado, seguindo as instruções de sua advogada para não disesse nada. Enquanto ouvia as acusações e explicações na reunião, Jordan ponderava sobre o que fazer a respeito da situação. Tereza não estava presente naquela conversa, mas ficou claro que ela era inocente e apenas buscava ser mãe de aluguel para custear seus estudos. No entanto, a situação havia se tornado um problema legal que precisava ser
Jordan e Tereza despertaram juntos, mas desta vez ao abrir os olhos, estavam agarrados na cama. Ela sorri ao vê-lo com o olhar fixo em seu rosto desejando bom dia, elogiando sua beleza. Tereza dá um selinho, mas Jordan a beija intensamente, mostrando todo seu amor e paixão por ela. Nesse momento, Beatrice, a filha do casal, aparece no quarto pulando na cama e chamando Terê de mamãe. Tereza se comove ao ouvir pela primeira vez sua filha chama-la deste modo, sentindo um amor tão grande por aquela pequena que mudou completamente sua vida. Bom- Bom, a baba, chega para ajudar a arrumar Beatrice, que voltará para a escola depois de um bom tempo afastada. A menina usará máscara por um período devido a uma condição de saúde, mas isso não diminui em nada sua alegria . Enquanto se preparam para um novo dia, Jordan e Tereza se olham com cumplicidade, sabendo que têm um ao outro agora de modo diferente. O amor que sentem um pelo outro e pela pequena Beatrice é a força que os manterá unidos,
— Há quanto tempo ele está assim mamãe?- Pergunta Fabíola.—Sei lá, acho que desde que chegou do crematório.—E você não faz nada? Sequer pergunta se ele quer algo... acho que não comeu nada hoje!—Eu não. Vai você que já está acostumada com as manias do seu irmão. Eu vou relaxar na banheira, esse dia parecia interminável!—Ele acaba de perder a esposa, seja menos egoísta.—Lembra quando seu pai morreu? – Eleonora fala irônica.— Ele ficou do mesmo jeito que está; depois de algumas horas já estava na academia como se nada tivesse acontecido.—Ah mamãe, cada um tem seu modo de aliviar sua dor. Agora foi a esposa dele.—Faz-me rir! Qual a diferença; ele não gosta de ninguém. Fique aí se quiser, vou para meu quarto.Eleonora sai da sala ; Fabíola tenta uma conversa com seu irmão.—Oi Jordan, como está se sentindo?- ele parece não escutar.—Jordan? Sou eu, - Ele vira-se arqueando uma sobrancelha.—Qual é o seu problema Fabíola? Eu sei que é você.- Jordan balança a cabeça num gesto de reprov
Dias depois...Espera aí, o que..o que você está fazendo na minha casa??-Jordan se depara com sua secretária de pijama, bem na sua cozinha.—Desculpe senhor Jordan, não lhe vi entrar!!- Tereza quase derrama a papinha que preparava.— Éh...é que a babá se demitiu ontem cedo; sua mãe ficou com a Beatrice até eu chegar.-Maria Tereza enrola os longos cachos negros em suas mãos fazendo um coque, ela está nervosa.—Continue, Tereza! —É que sua irmã me ligou pedindo para vir até o senhor voltar de viagem..—E desde quando você obedece a tonta da Fabíola? Devia ter me comunicado.- Jordan pega uma xícara no armário, servindo-se de café.—É que ela ...ah, senhor Jordan; sua irmã me disse que lhe avisaria. Me perdoe!- Ouve-se um choro vindo do quarto, a babá eletrônica é acionada.—É sua filha, vou vê-la. Tereza sai correndo levando consigo uma tijela com a papinha para Beatrice. Jordan continua na cozinha tomando seu café, ele ri ao lembrar do estampado na pijama cheio de abelhinhas.—Ao men