- Não! - Apertei os lençóis, meu corpo se movendo de encontro ao seu dedo. – Para...- Parar? Mas eu não quero!Mal tinha me recuperado quando uma onda de prazer me atingiu. Rafael colocou mais um dedo e seus movimentos aumentaram. Senti as paredes da minha vagina se contraindo e apoiei minhas mãos em seus ombros, tentando fazê-lo parar. Rafael ignorou meus apelos, seus dedos bombeando-me mais forte e mais rápido, enquanto ele sentia as paredes da minha boceta apertar em volta dele. Ele sabia que eu iria gozar novamente, podia ver o êxtase surgindo em meu rosto.- Goze pra mim , Juli. -ele ordenou, com a voz rouca de desejo. – Grite meu nome!- Rafael... – Meu corpo cedeu ao seu comando, sentindo um orgasmo chegando outra vez, mais forte dessa vez e fiquei sem ar. Com uma estocada final profunda, Rafael atingiu aquele ponto dentro de mim que fez faíscas voarem por todo o meu corpo. Minhas costas se curvaram para fora da cama enquanto um orgasmo devastador a rasgava. As paredes de me
A luz suave do sol invadiu o quarto.Abri meus olhos, ainda sonolenta e me estiquei um pouco. Um suspiro profundo chamou minha atenção e quando virei para ver, Rafael dormia tranquilamente ao meu lado com seu braço envolvendo minha cintura. Mesmo dormindo, seu toque era possessivo.Seu rosto era sereno, diferente da sua indiferença usual ou da sua cara sexy quando fazia amor. Só de pensar nisso, meu corpo reagiu. Não consegui acreditar que a noite passada aconteceu., meu corpo ainda se lembrava de seu toque, minha intimidade ainda o sentia bem fundo dentro de mim e me preenchendo por completo.Seus lábios estavam levemente entreabertos, sua respiração tranquila. Não parecia ser o mesmo homem. Parecia ser muito mais jovem do que aparentava e não o CEO de uma companhia tão grande. Toquei seu rosto, sentindo sua barba por fazer e Rafael abriu os olhos, encontrando meu olhar. Sorriu, puxando-me para perto de si. - Bom dia, querida. – sussurrou com voz rouca.- Bom dia. – respondi com um
Fiel a minha palavra, arrastei Rafael para darmos um passeio.Caminhamos pela praia, conversas leves e descontraídas. Ele me fizeram usar o biquini novamente. Em suas palavras; eu estava muito sexy. Não me importei muito, a companhia dele era o que me importava naquele momento. Mesmo quando passávamos por pessoas que me olhavam com interesse, sentia os braços dele envolverem minha cintura de forma possessiva.Isso me fez rir. Ninguém, além dele, se sentia atraído por mim então não havia motivos para ele se preocupar. Vi seu rosto ficar sério, mas não liguei muito. Se a intensão era aproveitar a caminhada com ele, era o que eu faria.- Você sabe que ninguém se interessaria por mim, certo? - Um se interessou. – ele comentou e me virou para olhá-lo. – E até mesmo te beijou. – seu polegar brincando com meu lábio inferior. – Se interessou pela minha garota! Acha que não devo ficar atento quando um homem pode te tirar de mim?Soltei uma risada e o vi ficar mais chateado.- Sim, Well se dec
Depois de um final de semana tranquilo, Rafael e eu voltamos para casa. O que vivemos na praia agora parecia uma lembrança distante. Felizmente, poderei retornar em breve e se ele quiser vir comigo, não irei impedir. A volta foi confortável. Mauro foi nos buscar e piscou o olho para mim com um olhar divertido. Sabia o que se passava em sua mente, já que notou como seu chefe segurava minha mão e me manteve próximo dele. Um rubor tomou conta do meu rosto e ele riu ainda mais.Olhei pela janela, divagando sobre o que aconteceu entre nós. Fiel a sua palavra, Rafael não me tocou depois daquela noite, mas isso não o impediu de me provocar. Desde então, passei a ser mais ciente da sua presença, do seu toque, do perfume que usava...‘Merda!’Só de pensar nisso já estava ficando com tesão.Tentei pensar em outra coisa, qualquer uma que pudesse me tirar do transe. Rafael estava estranhamente quieto, olhando alguns relatórios e usei esse momento para apreciar o homem ao meu lado.Vestindo seu te
- Mas que porra você está dizendo? – Rafael perguntou, sua voz se alterando.- É só olhar a sua volta, patrão. O que acha que teria acontecido se Juliana estivesse aqui? – rebateu, e o senti ser tomado pela frustração.Mauro apenas o olhou, a mensagem clara em seus olhos. Eu não conseguia parar de olhar aquela cena, as coisas correndo em minha mente. Eu fui ameaçada? Por qual motivo? Buscava em minha mente alguma resposta para o caos que se instaurou em minha casa, meu santuário, para isso acontecer. Pude sentir os braços de Rafael me envolvendo, me dando conforto. Mas aquilo não bastava. Precisava de respostas.Olhei para mão e perguntei, com extrema calma:- Será possível descobrirmos quem fez isso?- Só se encontrarmos algum indicio de quem fez isso. Caso contrário, será complicado.Eu não podia me sentir mais frustrada. Aquilo aconteceu na minha casa e a possibilidade de não encontrar o culpado estava me deixando furiosa. Não se deve destruir coisas alheias sem esperar uma retalia
Nada como viver um dia de cada vez.Eu não tinha muito que reclamar da minha vida, já que a mesma realmente era uma droga. Sempre mantive a cabeça no lugar e procurava resolver meus problemas da melhor forma possível, apesar de muitas vezes ser feita de trouxa. Nessa hora, deveria estar trabalhando em meu projeto, mas ao contrário do que eu queria, vim ajudar uma amiga na lanchonete onde trabalha. Ficar devendo favores aos outros é uma droga. O favor em questão era em uma pequena lanchonete gerenciada pela carismática Emília Souza, uma senhora de idade que sofre de artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica que afetou as articulações de suas mãos e pés, causando um inchaço doloroso. Comovi-me com essa senhora, principalmente por ter que lidar com pessoas sem responsabilidades. Deixei-a anotando os pedidos enquanto eu preparava e entregava os mesmos para os clientes.Depois de lavar mais uma remessa de louça suja, apoiei o rosto em uma das mãos com um suspiro. As chances de s
– Com licença.Uma voz firme chamou minha atenção antes mesmo de sentir a sua presença. Fechei os olhos, resmungando a minha má sorte e olhei para trás. O “deus grego” me olhava com curiosidade.– O que deseja, senhor?– Gostaria de saber a razão pela qual não fui atendido pela senhorita.Arqueei a sobrancelha, considerando-o louco.– Eu não trabalho aqui, estava ajudando uma amiga. – Respondo com educação olhando-o nos olhos por um instante. Vejo meu blazer no chão com uma marca de sapato no mesmo. Peguei-o do chão e tento esconder minha frustração ao olhar para ele. – Que já o estava atendendo há poucos minutos.– Ela não era a mais qualificada para me atender.– E por acaso eu sou?Seu olhar percorreu o meu corpo, que responde com um tremor involuntário.– Talvez.O terno preto impecável cobria perfeitamente seus ombros largos e sua pele cor de caramelo arrancava suspiros das mulheres. Levantei a cabeça para olhar-lhe nos olhos âmbar, que me sondaram com curiosidade. Sua boca era
As pessoas à minha volta ofegaram e alguém tentou me puxar pela blusa. Empurrei-o firmemente, mas sem machucar. E daí que se machucasse? Ninguém me queria aqui.Cruzei os braços em frente ao corpo e não falei mais nada. Um silêncio mortal caiu sobre nós me deixando ainda mais nervosa. Um brilho bem humorado surgiu nos olhos dele, mas sua voz soava fria e profissional:– Não sei do que está falando Srtª, mas sugiro que pare com esses argumentos estúpidos. – Levantou e deu um passo em minha direção.- Acho que tenho um ponto, já que você está aqui. Qualquer pessoa em seu juízo perfeito reagiria da mesma forma.Era uma desculpa fraca e o estranho sabia disso. Ele inclinou em minha direção e eu pude sentir sua respiração em meu pescoço. Ficando próximo a mim, sentenciou: – Você não vai gostar dos resultados se agir assim. Senti-me pequena e indefesa como nunca me senti antes. Não chegava nem aos ombros dele e precisei fazer um esforço para esconder meu espanto. Nossos olhares se cruzara