QUARENTA E OITO

O estalo do tapa fora alto o para atrair a atenção. Márcia me olhava com assombro, parecia não acreditar que aquilo estava acontecendo. Pude ouvir sussurros atrás de mim, mas não me importei. Dei um passo em sua direção, mas ela recuou. Rafael apenas observava, em silencio, o desenrolar dos acontecimentos. Eu não pude ficar mais grata por isso.

Ela então olhou para Rafael. Seus gritos eram estridentes e apavorantes.

- Vai deixar essa mulherzinha me tratar assim?

Ele deu de ombros e se voltou para mim, ignorando Márcia e todos do saguão A rejeição dele a afetou, pois soltou um gemido dramático. Segurando uma de minhas mãos com carinho, ele a levou aos lábios, depositando um beijo.

- Estarei te esperando, querida. Quando terminar as coisas, venha me procurar.

Um rubor tomou conta do meu rosto, o que provocou um sorriso satisfatório em seu rosto. Rafael falara alto o suficiente para todos ouvirem e, por algum motivo, parecia satisfeito com isso.

Observei incrédula ele se afastar. Rafael
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