QUARENTA E SEIS

- Mas que porra você está dizendo? – Rafael perguntou, sua voz se alterando.

- É só olhar a sua volta, patrão. O que acha que teria acontecido se Juliana estivesse aqui? – rebateu, e o senti ser tomado pela frustração.

Mauro apenas o olhou, a mensagem clara em seus olhos. Eu não conseguia parar de olhar aquela cena, as coisas correndo em minha mente. Eu fui ameaçada? Por qual motivo? Buscava em minha mente alguma resposta para o caos que se instaurou em minha casa, meu santuário, para isso acontecer. Pude sentir os braços de Rafael me envolvendo, me dando conforto. Mas aquilo não bastava. Precisava de respostas.

Olhei para mão e perguntei, com extrema calma:

- Será possível descobrirmos quem fez isso?

- Só se encontrarmos algum indicio de quem fez isso. Caso contrário, será complicado.

Eu não podia me sentir mais frustrada. Aquilo aconteceu na minha casa e a possibilidade de não encontrar o culpado estava me deixando furiosa. Não se deve destruir coisas alheias sem esperar uma retalia
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