Henry Santiago foi enviado para caçar um assassino sem nome e sem rosto, sua personalidade libertina sempre o deixou diante de grandes paixões, em cada cidade que passava caçando o assassino sempre deixava uma vitima de seus olhos maliciosos, porem desta vez era amor, e desta vez ele poderia jamais ver o jovem de cabelos dourados e olhos azuis.
Ler maisHenry e Eduard chamaram por reforços, já que ainda tinha mais vítimas ali dentro, uma equipe médica também foi chamada, e uma a uma as vítimas de Marcus foram sendo levadas pra fora do esconderijo.Levaram todos para um hospital, as pressas, por último tiraram Gabriel de lá, ele foi carregado por Henry até o local onde estava a ambulância.— Henry, os Clan, foram eles que me encomendaram... — sua voz fraca e rouca indicava o quanto ele tinha gritado dentro daquele esconderijo.Henry passou a informação aos outros.— Dêem aos Clan um tratamento digno, eu vou cuidar de Gabriel, não precisam de mim no momento eu acredito... — deixou sua voz morrer encarando Lucas e Júlio, ambos sorriram para o segundo no comando das equipes.Eles entenderam que o chefe estava precisando de um tempo com o garoto recém resgatado.Ele acompanhou Gabriel até o hospital e não saiu do seu lado um único momento.Uma vez que Gabriel já tinha sido atendido,
Gabriel olhou friamente para o homem a sua frente, era impossível acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo com ele, justo com ele que sempre teve o pior da vida, forçado a viver sozinho desde muito novo, forçado a sempre se isolar, obrigado a brincar de adulto ainda na adolescência quando perdeu a única família que realmente o tinha amado.— Você é uma criança crescida, nunca vai entender meus motivos, mas eu te garanto que com você serei rápido. — Marcus comentou com um largo sorriso em seus lábios, ele tinha certeza de que não seria pego.Gabriel desviou o olhar ao ver Marcus fechar a porta com aqueles homens ali, pelo que o garoto pode ver os ferimentos deles eram idênticos, era como se cada detalhe de cada um dia crimes tivesse sido tão bem elaborado que uma nuvem negra de medo passou por sua mente. —” como ir
Gabriel enquanto olhava atentamente para aquela sala subterranea, pensava em sua vida, em seu passado e em tudo o que tinha lhe acontecido, nada fazia sentido, ou melhor nada nunca tinha feito muito sentido.— Em que esta pensando "Criança"? — Marcus inqueria olhando para um dos bisturis em sua mão.— No passado... — Murmurou sem vontade, seu tom de voz era baixo, dava pra sentir a tristeza de Gabriel.— Interessante tocar no assunto, sabe eu a alguns anos fui pago para silenciar um
Gabriel por outro lado assim que viu o ruivo sair correndo e indo para os fundos da casa sentiu seu coração apertar.— " O que ele é? E o que ele tem a esconder?"Se Perguntava andando de um lado a outro dentro do quarto.Logo o telefone na parede tocou era Norberto.— Garoto, o meu hóspede acabou de ligar falando que tinha que retornar ao centro isso aconteceu?- Ah, sim ele recebeu uma ligação da Sians, acho que vão cancelar o início das obras... Bom foi o que entendi — Gabriel mentiu com a primeira coisa que lhe veio a cabeça.— Está sozinho aí no quarto agora então?Gabriel sentiu um arrepio percorrer sua espinha como um mal pressentimento, mas não deu muita atenção a essa sensação.— Sim, precisam de ajuda aí?— preciso colocar a lavagem para os porcos, est
Seis da manhã, Meridiana tinha acabado de examinar a estaca que foi usada pra empalar o garoto indígena.— Rapazes tenho uma notícia boa e uma Ruin, a Ruin é que não foi encontrado nada, nenhum material que possa ser usado como pista, a boa é que esse material da estaca, é uma espécie de madeira que não é nativa da reserva.— O garoto era rebelde, então... Não era considerado como parte da tribo, sendo assim não era merecedor de um material nativo, é como se usar um material falso o transformasse em um impostor. — Analisou Lucas.— Vamos ficar escondidos dentro do abrigo, e cada um vai ficar na moita não importa se vai acontecer o assassinato ou não, vamos deixar ele agir, mas vamos deixar a equipe que está vindo de guarda em cada ponto. — Jean falava olhando para os investigadores que estavam frustrados, mas agora com um pouco mais de esperança.Todos foram para os locais aonde estavam abrigados, no caso a equipe de Henry foi pra casa dos Clan.A
Henry, Eduard e Jonas, pela manhã assim que saíram da casa desviaram o caminho deram a volta na reserva e entraram pelo lado oposto se enfiando os três na mata fechada.— Quantos celulares temos? — O ruivo fez a pergunta olhando pra Eduard.— Seis, dois pra cada...— Desliguem todos, só vamos precisar se a gente se separar ou se acontecer alguma coisa na pior das hipóteses, espero que estejam armados.— Estamos sim, ao contrário de você que passou a noite namorando a gente preparou as armas. — Debochava Eduard.— Idiotas o lance começou agora pela manhã... — Vai acabar matando o garoto do coração a qualquer momento... — murmurou Eduard fazendo uma careta.— Vamos logo... — Henry rebateu olhando cético para os companheiros de equipeAndaram para o centro da mata próximo ao local onde as marc
— Eu... Olha ... — Gabriel tentava falar que aquela era a segunda vez que beijava alguém na vida, mas se lembrou que já tinha contado vantagens a noite então desistiu de continuar.— Eu sou engenheiro, pego alguns projetos aleatórios da Sians, e tenho uma outra profissão, mas essa é segredo, por fim tenho moradia estável na capital, mas nunca fico em casa por causa das obras, a Sians me tira o coro, quando não estou trabalhando estou sempre fazendo trilhas e acampando, a natureza me faz bem... Acho que isso é o básico... — A naturalidade com que Henry mentia chegava a ser assustadora.— Eu... Sou representante de venda pela imobiliária Dam, e trabalhava no escritório da Reiar, eu era secretário e fazia alguns serviços no RH quando era necessário... — Pelo menos nessa parte Gabriel não precisava mentir, ele fazia esses servi&cce
— Tem roupões no guarda roupa se não me engano, minha casa é no mesmo formato — comentou abrindo o guarda roupa de metal. — veja, tem coisas até dentro de embalagens ruivinho.— Se me dissessem que eu iria dormir com um cara hoje eu diria que a pessoa bateu a cabeça com força... — Falou irônico.— Eu ergueria as mãos para o alto e agradeceria o milagre.— riu um pouco da cara do ruivo.— Você não aguenta meia hora da brincadeira garoto... Então... Não provoque os mais velhos. — Henry tinha um olhar sarcástico.— Quando fiz 15 anos meus pais faleceram, daí fui emancipado automaticamente, e mesmo sem experiência e com pouca idade a construtora me contratou para que eu não morresse de fome e não ficasse sem nada, recebi um dinheiro de uma herança pouco tempo depois e tudo o que meu dinhe
Cabelos loiros e um pouco compridos, olhos azuis, estatura mediana, estava ali um garoto de 19 anos.Bonito e muito esperto, porém tinha uma pequena aversão a vida, a depressão o consumia diariamente, e para piorar sua situação tinha acabado de perder o emprego, bom ele voltaria quando se sentisse melhor.E fica pior, pois sua casa está com infestação de insetos e cobras, por conta do mesmo morar longe da civilização por assim dizer, sua casa ficava em um dos terrenos da reserva, dava uns vinte minutos de carro até o centro da cidade, ou ficaria na casa de algum vizinho ou alugaria uma casa no centro.— Ótimo então, vou ver se os Clan ou se os Valen tem um quarto sobrando, que tédio...— Com seus pensamentos negativos andou cerca de dez minutos até chegar na casa do vizinho mais próximo, a casa da família Clan, verdade seja dita aquela era uma das poucas vezes que saia de casa.Passando perto do portão de entrada que estava ali apenas para enfeite, pois o mesmo tinha meno