“Confesso que muitas vezes pensei realmente em desistir da França. Seria fácil abdicar de um trono cujo país nunca cheguei a conviver, mas então eu me peguei observando o rosto de minha mãe, aprendendo a história e cultura francesa, entendendo o povo pelos olhos dela e de meu avô. De alguma forma, mesmo não sendo o país onde cresci e vivi, sinto como sendo meu povo e temo que sob a posse de um desequilibrado como Frederich não apenas a França, como a Escócia sofram. Por isso farei o meu melhor para cuidar dos que dependem de mim, pai.” — Charlotte, Abril de 1648.
O dia amanheceu mais alegre e tranquilo naquele dia. Embora Charlotte soubesse que nada daquilo fosse durar por muito tempo, ela se sentia aliviada em perceber que ao menos um dia de descanso lhes fora dado. Motivada ela saiu de seus aposentos acompanhada por Nimue, que lhe faria c
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Por motivos que não irei expor aqui, removi meu livro desta plataforma ja que a mesma não parece prezar e cumprir com sua palavra para com os autores. Por se recusarem a remover meu livro quando eu solicitei educadamente pela quebra de contrato e por me tratarem com má educação durante todo o processo eu allterei os capitulos. Peço desculpas aos leitores que me acompanharam até aqui <3! Agradeço a todos vocês.---------------- Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aliquam consequat ultrices sagittis. Vestibulum mattis ex a erat fermentum interdum. Morbi mi enim, tempus nec quam nec, finibus efficitur lorem. Nunc sodales augue eget sagittis blandit. Maecenas vel mattis leo. Donec mollis velit vel lectus vehicula suscipit. Duis sodales tempus lorem at vestibulum. Suspendisse tempor velit porttitor enim iaculis placerat. Duis vel maximus risus. Cras quis diam augue. Nulla facilisi. Donec sollicitudin dolor sed est molestie malesuada. Morbi l
Esta é uma obra de ficção histórica. Aqui me inspiro na história da monarquia Europeia e nos acontecimentos inspiradores do qual aprecio. Alguns personagens aqui foram inspirados de algumas formas, em personagens e figuras históricas conhecidas, como: Rainha Charlotte que fora inspirada em Mary Stuart, Rainha da Escócia e Jacob Somerset que fora inspirado em Jack, O Estripador. Não é uma obra baseada em fatos, mas sim inspirada, por tanto, tenha em mente que nada aqui tem o compromisso de ser verossímil com a realidade. Inspirei-me na revolução inglesa, no início do iluminismo e no declínio do feudo, portanto, há muita mistura de fatos dos séculos, influenciando a história como um todo.Esta é uma história pesada e irá tratar de assuntos profundos e sombrios daquele século. É importante expor que a monarquia, regras, leis e
Lá estava seu corpo; mais um entre o mar de cadáveres que teimavam em duplicar-se, como os próprios ratos que habitavam a escuridão sórdida daqueles túneis. Não parecia se importar com o sangue que manchava sua pele e tingia sua camisa de carmim, tampouco com o fato de que havia acabado de matar uma moça inocente. Na verdade, nada parecia importar para Jacob. Absolutamente nada. "Per signum Sanctae crucis, de inimicis nostris liberanos, Domine Deus noster. In nonime Patris et Filii et Spiritus Sancti", sussurrava em meio à sua própria confusão. "Amem", finalizou, traçando o sinal da cruz por seu corpo. Seus dedos deixavam um rastro de sangue desde a testa até os ombros. Retirou de seu bolso sua velha garrafa de absinto, marcando o corpo despido da jovem pelo líquido esverdeado. Retirou suas vestes, lançando-as sobre o tal. Fechou os olhos por um instante, sussurrando suas preces em latim e logo lançando a lamparina que se encontrava em su
"...Sim, aquilo tudo assustou-me muito, o olhar frio dele sobre meu corpo. O que há de errado com ele? Seria possível que ele havia se tornado um homem sem coração? Teria eu um destino tão triste? Meu peito aperta com este simples pensamento. Estar fadada a casar com um homem frio e sem alma como meu pai, é meu pior pesadelo. Felizmente nem todos mantiveram um olhar tão pesado e sem vida quanto o dele. Vossa majestade, o rei George, recebeu-me com aquele sorriso simples e forçado, mas que ainda assim, foi uma receptiva demonstração de hospitalidade de sua parte. Realmente espero, com esmero, que todo meu tempo na corte se resuma a momentos calmos e agradáveis, mas, algo em meu âmago me alerta, com fervor, que esta será uma fase conturbada da minha vida."— Charlotte, 04 de março de 1648. A porta do quarto se abriu, e o som dos passos invadindo o recinto, ecoaram pelo quart
Charlotte caminhou até o pavilhão aberto, acompanhada por Effie e Nimue, mas ambas pararam antes que Charlotte cruzasse o arco de pedra que ligava o corredor ao pátio. — Deixem-me a sós. Esperem por mim aqui. — Sim vossa alteza — Ambas se dirigiram ao outro canto do corredor. Livre de suas damas, Charlotte caminhou pelo gramado, indo em direção da silhueta ereta e rígida de seu amigo.Parece sériodisse mentalmente. Diminuiu os passos e suspirou enquanto fitava seus ombros. — Algo o incomoda e pelo que posso imaginar é sério. Vamos, me diga o que há com você... — Por algum acaso adquiriu a habilidade de ler mentes?
"Peço que me perdoe por me despedir de tal forma minha filha, nunca fui um pai muito carinhoso e hoje vejo que esse é um dos meus maiores arrependimentos. Eu devia ter lhe abraçado mais, lhe beijado mais vezes depois de ler uma história para você dormir, dito que lhe amava todos os dias. Eu falhei, como marido e como pai, por isso peço que me perdoe. Sei que tal mensagem não deveria ser dita em uma carta como esta, no entanto, o tempo não me permitiu ter a chance de ver seu rosto pela última vez. Rezo que um dia me absolva por todos os meus erros, tais atos que fiz num momento de falho julgamento. Apesar de tudo, você minha filha, se tornou uma grande mulher e sei que se tornará uma grande e poderosa monarca, lamento que, no entanto, eu não esteja presente para vê-la neste dia. Seja sábia, paciente e gentil! Lembre-se que o seu dever é para com o povo, não para consigo mesma! Seja imparcial, paciente e justa, o seu povo só pode contar
Simon parecia ter caminhado por toda a Inglaterra. Seus olhos totalmente inchados e sua postura relaxada deixavam seu semblante cansado totalmente deplorável. Observou a porta velha de madeira, enquanto batia com dificuldade. — Vamos Robbie, eu voltei! Senhora Jones, obrigada por cuidar dele! — Simon, ainda sentindo seu corpo mais pesado que o normal encara a porta se abrir enquanto ele fala. — Simon, você a encontrou? — Os olhos castanhos de Robbie pareciam mais melancólicos do que no dia anterior, quando foi deixado pelo irmão mais velho. — Não Robbie, sinto muito, mas logo vamos encontrá-la, certo? Eu te prometo! — Tudo bem. — Robbie sorri sem emoção. Quando retornam para cas