— Porque não me falou que estava grávida Diana, eu teria pedido o divórcio, eu... — Me olhou rindo ironizando a minha frente. — Deixa de ser idiota Max, se eu te falasse naquela época você me obrigaria a abortar, falava o tempo inteiro, que não queria nada comigo, que estava apenas se divertindo comigo.
— é você tem razão Diana, eu não merecia saber, eu poderia te obrigar a isso, mas você tem que notar que eu mudei, eu amo você eu quero o nosso filho, me deixe pelo menos vê-lo. — Assentiu a meu lado. — Não posso te negar isso, mas meu pai não vai aceitar que ele carregue o sobrenome da sua família.
Passei a mão na cabeça, não acreditando que ela me disse que meu filho não carregará meu sobrenome, tampouco meu nome em seu documento. — Eu ainda n&at
Um mês depois... — MAX! — Gritei desesperada do banheiro a procura do meu marido, a aliança ainda reluzindo em meu dedo. — Diana? — Disse meio estressado meu pai o pressiona para assumir os negócios da família, mas ele se recusa, eu o entendo de certa forma, vai parece que acabou se casando por interesse. — Max senta. — Pedi para ele que suspirou, passando a mão no rosto de calça moleton cinza sem camisa. — O que houve meu amor? — Perguntou após a se sentar, sorri fraco lhe olhando. — O que você aprontou? Esta com uma cara de quem esta me escondendo algo. — Me aproximei dele devagar, não era o momento adequado, só temos um mês de casados, Antony ainda esta deixando o peito, tentando deixar, suga mais que bezerro reencontrando a vaca. Me puxou para seu colo, sentei em seu colo. Mais uma vez me olhou de cenho franzido, se mostrando intrigado. — Max eu estou grávida de novo! — Segurei a barra do meu ves
— Vamos esperar um pouco mais... — Escutei meu tio dizer, estavámos ambos olhando a minha mãe na cama passando mal, até que ela começou a colocar espumas pela boca, sai do seu abraço, com ela olhando fixamente para nós dois, sai correndo desesperada em busca de ajuda aos gritos. — Socorro, Socorro minha mãe esta passando mal! — Gritei para que todos os vizinhos escutassem, mas em vão batendo em todas as portas desesperada, alguns sairam, outros não, eram apenas um grupo de curiosos que se formara na porta de casa, no final ninguém realmente tinha interesse em ajudar. — Diana! — Vi tio Talles parado na porta de casa com as mãos no bolso me chamando perto deles, com um semblante sério — Diana não tem mais jeito! — Paralisei naquele momento, o que ele queria dizer com não tem mais jeito? Olhei para meu tio que atravessou a rua vindo em minha direção, e mais uma vez pacientemente pegou em minha mão, olhou em meus olhos. — O que quer dizer com... — Me interrompeu n
Na boate de alto padrão da cidade, a noite me parecia longa, com homens de características distintas sentados a sala com a luz amena, bebiam do melhor whisky, cheiravam da melhor produto sobre a bandeja, ia de um lado para o outro, sentado no meio deles os acompanhando, as mulheres dando o seu melhor dançando sensualmente para atraí-los, as gorjetas dos ingleses são as melhores, elas amam quando eles vem, mas no momento o interesse deles é a nossa droga, a nossa bebida, as mulheres vem depois dos negócios. Aspirei ao máximo que eu poderia da bandeja, Blanka me encheu os ouvidos no nosso último encontro com a sua família sobre o nosso casamento, dependesse de mim, já estaríamos casados a muito tempo. Eu a amo desde sempre, mas foi com várias mulheres que trabalhavam para o meu avô, que eu me transformei um homem experiente para distrai minha total atenção dela, até que ela aceitou s
Ao entrar em meu quarto, fiquei horas, aquela situação não poderia se estender mais, ele insitiu até se acalmar. — Muito bem Diana! Começamos bem, amanhã pela manhã acorde e prepare o café da manhã comece os deveres que uma mulher deve fazer numa casa! — Disse após dá dois toques na porta, o que eu poderia fazer? Para onde fugir? Fiquei em meu quarto revirando as minhas coisas, coloquei todas em sacolas de viagens, não me importava o que minha mãe deixou para mim, eu vou assumir minha herança essa semana. A minha vida é mais importante! Quando escutei o bater da porta da sala avisava que ele saiu, fui ao banheiro tomei um banho, recolhi o que havia pelo quarto somente o mais importante, ao passar pela sala peguei a foto da minha mãe, fugi não era o meu caso, aos dezoito anos estava apenas indo embora, pensei em ir pra casa da minha melhor que sempre foi minha amiga mais fiel.
A noite estava apenas começando, Max meu irmão mais velho, passou o dia inteiro fora, isso indicaria que ele voltaria cedo para casa, a campainha tocou várias vezes até que a empregada abriu, esperei do topo da escada vendo a deusa adorada pelo meu irmão caminhar na minha direção. — Ora ora ora, visita da minha cunhadinha a essa hora? — Me olhou com desprezo no olhar, eu fui apaixonado por Blanka desde os meus 16 anos , na verdade não era paixão, apenas diversão, devido a sua aparência de realeza, talvez fosse o motivo que me intrigava tanto, seu ar superior, me parece muito a princesa de Game of thrones. Quase fomos namorados, até que seu pai Erick Lukasser dono de toda moral, bom senso e principalmente bons costumes me impediu de ter sua filha como namorada, na verdade eu só queria ganha-la do meu irmão, ele também é louco por ela. Mas a família Lukasser preciosa, dona da moral e dos bons costumes, pregadores dos bons hábitos de um bom civil,
— Continue com o plano, o siga. — Suspirei sabendo que isso me renderia dores de cabeça. — Veja esta garota, apenas ao imaginar me dá nojo, a mantenha ao máximo longe de mim. — Assentiu de pé na porta. — Veja o que pode fazer de melhor e se ela não trouxer o retorno do prejuízo que ele me deu em duas noites, coloque-o para trabalhar durante o dia em alguma coisa para que saiba quem eles são, e nunca esquecer-se que há lugares que nunca deve entrar, agora vá. — John saiu. Fiquei até tarde na boate, ao chegar em casa liguei para Blanka. — Amor? — Escutei seu sorriso que amo. — Max o que faz a essa hora ligando pra mim? — Sorri, sua voz é o melhor remédio para escutar após um final de noite. — Em busca do meu relaxamento antes de dormir meu anjo. — Sorriu. — E você o que faz querida? — Suspirou, eu desci do carro. — Estou deitada, esperando vo
Tentamos de tudo para conseguir o dinheiro, mas foi em vão. Faltava dois dias para fazer dezoito anos, meu tio estava desesperado, seu nome restrito não conseguiamos nada, e a nossa casa não valia nem a metade do que pensavámos, ele sempre disse que devia muito, muito dinheiro, mas quanto mesmo não revelou. — temos que fugir. — Lhe olhei, neguei eu não vou sair daqui, se ele quiser que vá sozinho. — Não vou lhe deixar sozinha aqui Diana, eles podem pegar você. — O encarei, eu não iria. — Você com esses olhos de Afrodite, acredite eles poderão te pegar e fazer coisas que não acredita, e isso eu não prometi a sua mãe. — Eu ri. — KKKKKKKKK olhos de quê? — Questionei, nunca escutei tal comparação antes. — Ah por favor Diana pare com suas loucuras, que bom que suas malas já estão prontas, apenas pegarei o necessário, sairemos da cidade em breve. — Lhe olhei vendo que estava louco além de machucado. —
Dias passaram no mesmo processo eu fiz dezoito anos sem nem mesmo perceber, não teve bolo, tão pouco parabéns, até que enquanto eu arrancava pedaços de parede na unha, escutei uma voz feminina. — Oi você esta aí? — Corri pra porta, era voz de mulher. — Estou quem é tu? — Ouvi risos e vozes, era mais que uma. — Lawiskia e você? — Suspirei, procurando por ar, o quarto fedia, ali eu estava fazendo minhas necessidades naquele banheiro que não limpava, comendo e dormindo não sei por quantos dias. — Diana Fontenelle. — Escutei risos. — Igual a princesa? — Desta vez quem bufou com os lábios fui eu. — Não, eu tenho dezoito anos, fui sequestrada, e sou morena de olhos castanhos esverdeados e a princesa é loira, não sou bonita como ela, porque vocês estão aqui? — Perguntei curiosa para saber tudo sobre quem eram aquelas mulheres. — Eu sou Lawiskia, eu Andr