Na boate de alto padrão da cidade, a noite me parecia longa, com homens de características distintas sentados a sala com a luz amena, bebiam do melhor whisky, cheiravam da melhor produto sobre a bandeja, ia de um lado para o outro, sentado no meio deles os acompanhando, as mulheres dando o seu melhor dançando sensualmente para atraí-los, as gorjetas dos ingleses são as melhores, elas amam quando eles vem, mas no momento o interesse deles é a nossa droga, a nossa bebida, as mulheres vem depois dos negócios.
Aspirei ao máximo que eu poderia da bandeja, Blanka me encheu os ouvidos no nosso último encontro com a sua família sobre o nosso casamento, dependesse de mim, já estaríamos casados a muito tempo. Eu a amo desde sempre, mas foi com várias mulheres que trabalhavam para o meu avô, que eu me transformei um homem experiente para distrai minha total atenção dela, até que ela aceitou ser a minha noiva.
Casamento deveria ser algo que o homem pede e ambos em seguida caminham até a igreja rapidamente, cumprem seus votos e adeus vida de solteiro, nenhuma mulher mais no mundo me basta a não ser tê-la em minha cama, em minha vida. Levantei do sofá deixando meus cleintes, as mulheres que trabalham para mim vieram, desde o meu namoro e noivado eu permaneço fiel, intacto, não toco nelas, não tenho relações com elas, mas quando casar-me ficaremos por três dias no quarto, a terei todos os dias, valerá o sacríficio.
Olhei para baixo na pista da boate, e como sempre as mulheres se mantêm atraentes, quem fizer o maior lucro da noite tem direito a duas horas de compras no shopping, pode comprar o que quiser, e quanto quiser. É uma forma que encontrei de movimentar o comércio das mulheres, apesar de que as mulheres fazem muito bem, o que gostam. Sou um cafetão de mulheres, drogas e armas, mas ultimamente mais de mulheres é o que mais tem me dado lucro por aqui, não há outros concorrentes, pelo menos os Donatellos não interviram nesse negócio.
Ao olhar em volta, notei uma confusão no cassino, me chamou atenção, quatro clientes ameaçavam um cara nada aparentavél, ele estava sozinho, na minha boate pode haver de tudo, menos bagunça, meus clientes não gostam, além de ser ruim para o comércio. Desconcentra tudo, além da maioria dos homens que vem aqui são empresários casados, que procuram diversão, uma foto na mídia, casamentos são desfeitos e empresas despenca as ações, eles perdem dinheiro, e eu também.
— Boa noite senhores! — Falei ao me aproximar, a maioria deles recuou ao me ver, sou alto, forte, não acredito que minha aparência ajudou a conquistar Blanka, minha amada, e sim seus bons olhos. Olhei em volta, o homem mediano, caucasiano, meio gordo de olhos verdes, seguro pela gola da camisa, estava com duas armas apontadas para sua cabeça. — Senhor desculpe-me por ... — Dei com a mão evitando escutar, não há desculpa para fazer o meu estabelecimento entrar em descrédito.
— Qual o motivo da desordem? — Arqueei a sobrancelha ao pergunta, vendo que na mesa todos ganhavam e apenas um perdera, tudo, na verdade não havia nada, até que o dealer usando um terno clássico aproximou-se com receio, o encarei em busca de resposta. — O senhor aqui apostou alto, e agora diz não haver tanto a pagar. — Suspirei, lá em cima havia acabado de fechar um negócio, os ingleses são muito discretos, não é atoa que possuem a boa fama que tem, se soubesse que há um cliente desse tipo no estabelecimento, o negócio será desfeito.
— Leve-o para os fundos, arranque tudo dele! — Desta vez quem ajoelhou-se em suplica foi o forasteiro, o olhei, sem compreender como ele conseguiu entrar em meu cassino. — Senhor tenha piedade, eu não tenho dinheiro para pagá-los. — O observei sério, pelo traje e aparência não havia mesmo. — Quem o trouxe aqui? — Questionei — Apolo Benavent. — Mordi o lábio inferior por hábito, meu meio irmão sempre arrumando confusão.
— Mas senh... — Apenas dois olhares em sua direção o escutei tremer sua voz. — O leve para os fundos, arranque tudo dele, até não restar nenhum dano aos meus clientes. — Sai em seguida após receber olhares de admiração, caminhei em direção as escadas, e desta vez sim, minha garotas estavam trabalhando dando o seu melhor aos meus clientes, girei nos calcanhares ao ver um dos meus clientes no seu momento íntimo de prazer, sentindo o máximo de prazer com um oral de Lavinsky, seu olhar fazendo aquilo tão bem na minha direção me excitava, pedindo para ser sentida por seu dono engoli a saliva com dificuldade, quase um ano sem sentir uma mulher, se meu casamento não sair em menos de dois meses irei enlouquecer.
Enquanto Andreza saciava outro cliente, aquilo era mais que delicioso para Halff que recebia aquele carinho maravilhoso, empurrando sua cabeça para penetrar em sua garganta, as outras também desempenham seu papel, devoradoras de homens e certamente no dia seguinte não haveria do que eles reclamarem, bebida, comidas, drogas e mulheres perfeitas em sigilo.
Suspirei encostado na porta por um longo tempo, até que cada um saiu acompanhado por uma mulher para as suítes. — Meninas tratem bem os meus amigos! — Disse vendo John subi as escadas com uma caranca. — Diga John qual o problema da vez? — Balançou a cabeça em negação. — O filho da mãe não tem nada, e um dos apostadores na mesa é um dos Maleates — Suspirei vendo que mexeria no meu bolso, a família Maleate é de alto padrão, se um deles é ofendido, dúzias o segue. — Pague a eles, livre-se desse desgraçado, depois de tirar tudo que ele tiver.
Subiu até o último degrau, abaixou a cabeça negando. — O problema Max é que ele não possui nada em seu nome, tudo que há em sua responsabilidade não lhe pertence, é tudo da enteada que mora com ele. — Suspirei era apenas mais um noite com problemas. — Faça o que for preciso, para que eu tenha meu dinheiro de volta. — Olhei para a aliança que reluzia em meu dedo girei devagar, sentindo um enorme desejo.
Blanka é uma mulher linda, extremamente loira os cabelos compridos, as sobrancelhas grossas de pelos claros, seus olhos azuis me dão a sensação de estar diante do oceno inteiro sem fim, sua pele branca, alva, me dá a sensação de paz me afastando de tudo isso que herdei, da minha família, sou um mafioso italiano. Por isso todo sacrifício, para ser o dono da sua doçura e ingenuidade será pouca, não foi fácil conquista-la, poderá ser anos de espera, já que a minha adorada noiva quer tudo perfeito, um jardim aberto apenas para os mais importantes da família, e alguns homens como eu, ainda não acredito que os Donatello vá a este cerimonial, mas seu pai os convidou.
— Olhe esta foto.... — Mal olhei a fotografia nas luzes da noite que cintilava em meus olhos, a foto, não me interessava a beleza se quer de outra mulher que não fosse da minha noiva, nada e nem ninguém seria tão bela, tão graciosa e doce como ela, mas era uma bela garota. — O que sugere com esta fotografia? - Questionei visando as luzes na pista de dança, as pessoas consumiam dos melhores produtos, bebem do melhor whisky, e outros produtos na minha boate sem nem mesmo preocupar-se com o valor, como um sem teto e sem posses veio parar aqui? Ninguém poderia saber disso. — É uma bela ragazza senhor, nova, olhe estes olhos, a quantia que levaram foi alta.
Assenti, não tenho ideia de quanto, mas pela preocupação do meu capô deveria ser muito dinheiro. — O que me sugere? — Questionei calmamente. — Essa garota com esses olhos e tanta beleza lhe renderá uma fortuna a cada noite, terá homens a seus pés. — Olhei para ele, tirando um charuto do bolso, o mesmo retirou seu isqueiro acendeu para mim, traguei. — Está me sugerindo que o perdedor tem uma enteada bonita, que pode me garantir o dano que ele me causou em uma noite? — O encarei ele apenas assentiu. — Sim senhor, eles são são pobres a garota é bonita, ninguém vai se importar!
Continuei tragado com ele de pé ao meu lado. — O que fizeram com ele? — Questiono entrando na sala que não fedia a outra coisa a não ser sexo, sentei-me ele também a meu lado. — Uma surra como de costume, mas podemos melhorar. — Concordei, era devido dar-lhe outra. — Melhor solta-lo, o siga e traga a sua sobrinha para nós, quanto anos possui?
— Vai fazer dezoitos anos— Franzi o rosto, deveria ser uma adolescente cheia de espinhas, com herpes e cheia de frescuras. — O que você acha que eu vou fazer com uma garota de dezoito anos, John? — Sorriu de cabeça baixa. — Muitos clientes pedem garotas mais novas, e ninguém precisa saber a idade dela. — Assenti, nada que uma maquiagem, e um vestido, salto não ajudasse, importante era recuperar meu dinheiro. — Solte-o e siga em todos os passos, traga ela para mim, quero ela aqui, quanto a ele veremos o que faremos depois.
Ao entrar em meu quarto, fiquei horas, aquela situação não poderia se estender mais, ele insitiu até se acalmar. — Muito bem Diana! Começamos bem, amanhã pela manhã acorde e prepare o café da manhã comece os deveres que uma mulher deve fazer numa casa! — Disse após dá dois toques na porta, o que eu poderia fazer? Para onde fugir? Fiquei em meu quarto revirando as minhas coisas, coloquei todas em sacolas de viagens, não me importava o que minha mãe deixou para mim, eu vou assumir minha herança essa semana. A minha vida é mais importante! Quando escutei o bater da porta da sala avisava que ele saiu, fui ao banheiro tomei um banho, recolhi o que havia pelo quarto somente o mais importante, ao passar pela sala peguei a foto da minha mãe, fugi não era o meu caso, aos dezoito anos estava apenas indo embora, pensei em ir pra casa da minha melhor que sempre foi minha amiga mais fiel.
A noite estava apenas começando, Max meu irmão mais velho, passou o dia inteiro fora, isso indicaria que ele voltaria cedo para casa, a campainha tocou várias vezes até que a empregada abriu, esperei do topo da escada vendo a deusa adorada pelo meu irmão caminhar na minha direção. — Ora ora ora, visita da minha cunhadinha a essa hora? — Me olhou com desprezo no olhar, eu fui apaixonado por Blanka desde os meus 16 anos , na verdade não era paixão, apenas diversão, devido a sua aparência de realeza, talvez fosse o motivo que me intrigava tanto, seu ar superior, me parece muito a princesa de Game of thrones. Quase fomos namorados, até que seu pai Erick Lukasser dono de toda moral, bom senso e principalmente bons costumes me impediu de ter sua filha como namorada, na verdade eu só queria ganha-la do meu irmão, ele também é louco por ela. Mas a família Lukasser preciosa, dona da moral e dos bons costumes, pregadores dos bons hábitos de um bom civil,
— Continue com o plano, o siga. — Suspirei sabendo que isso me renderia dores de cabeça. — Veja esta garota, apenas ao imaginar me dá nojo, a mantenha ao máximo longe de mim. — Assentiu de pé na porta. — Veja o que pode fazer de melhor e se ela não trouxer o retorno do prejuízo que ele me deu em duas noites, coloque-o para trabalhar durante o dia em alguma coisa para que saiba quem eles são, e nunca esquecer-se que há lugares que nunca deve entrar, agora vá. — John saiu. Fiquei até tarde na boate, ao chegar em casa liguei para Blanka. — Amor? — Escutei seu sorriso que amo. — Max o que faz a essa hora ligando pra mim? — Sorri, sua voz é o melhor remédio para escutar após um final de noite. — Em busca do meu relaxamento antes de dormir meu anjo. — Sorriu. — E você o que faz querida? — Suspirou, eu desci do carro. — Estou deitada, esperando vo
Tentamos de tudo para conseguir o dinheiro, mas foi em vão. Faltava dois dias para fazer dezoito anos, meu tio estava desesperado, seu nome restrito não conseguiamos nada, e a nossa casa não valia nem a metade do que pensavámos, ele sempre disse que devia muito, muito dinheiro, mas quanto mesmo não revelou. — temos que fugir. — Lhe olhei, neguei eu não vou sair daqui, se ele quiser que vá sozinho. — Não vou lhe deixar sozinha aqui Diana, eles podem pegar você. — O encarei, eu não iria. — Você com esses olhos de Afrodite, acredite eles poderão te pegar e fazer coisas que não acredita, e isso eu não prometi a sua mãe. — Eu ri. — KKKKKKKKK olhos de quê? — Questionei, nunca escutei tal comparação antes. — Ah por favor Diana pare com suas loucuras, que bom que suas malas já estão prontas, apenas pegarei o necessário, sairemos da cidade em breve. — Lhe olhei vendo que estava louco além de machucado. —
Dias passaram no mesmo processo eu fiz dezoito anos sem nem mesmo perceber, não teve bolo, tão pouco parabéns, até que enquanto eu arrancava pedaços de parede na unha, escutei uma voz feminina. — Oi você esta aí? — Corri pra porta, era voz de mulher. — Estou quem é tu? — Ouvi risos e vozes, era mais que uma. — Lawiskia e você? — Suspirei, procurando por ar, o quarto fedia, ali eu estava fazendo minhas necessidades naquele banheiro que não limpava, comendo e dormindo não sei por quantos dias. — Diana Fontenelle. — Escutei risos. — Igual a princesa? — Desta vez quem bufou com os lábios fui eu. — Não, eu tenho dezoito anos, fui sequestrada, e sou morena de olhos castanhos esverdeados e a princesa é loira, não sou bonita como ela, porque vocês estão aqui? — Perguntei curiosa para saber tudo sobre quem eram aquelas mulheres. — Eu sou Lawiskia, eu Andr
— Pelo menos sabe a pauta deste encontro? — o motorista me olhou pelo retrovisor. — Seu irmão foi perguntar se tem permissão para negociar com a Polônia. — Franzi o cenho, era preciso ele pedir permissão pra isso? Seguimos o percurso inteiro em silêncio, um dia os Benavent já foram homens importantes nesta cidade, mas hoje somos apenas dez por cento da máfia, graças a burrice do meu pai em fraquejar, e deixar o poder ser tomado assim. Cheguei a boate, que estava movimentada. — Com licença! — A voz doce veio passando na minha frente, uma garçonete diferente caminhava num salto preto de um lado para o outro, não sei se era proposital, mas tudo neste lugar é, seus quadris largos se destacavam no vestido preto com o avental amarelo, suas pernas finas e coxas grossas, não sou de olhar para as garçonetes, mas esta era diferente. Lhe vi servir uma mesa meio t
— Cale a boca, se alguém souber quem você é não preciso te levar lá cima preciso?— Balançou a cabeça, eu os segui até o ver como um cachorro, John foi em busca do meu irmão. Andei por todo o circuito até encontrar Anita me devorando com os olhos, apenas apontei com a cabeça pra cima. Subi primeiro ela depois, já veio com a mão na minha calça, tem uma boca perfeita sabe fazer um oral melhor que todas as outras. — Quem é a garçonete nova? — Sorriu ficando de joelhos a minha frente. — Uma novata que seu John trouxe pra cá, até pagar a divida do padrasto. — Segurei sua cabeça pra parar o boquete, estava ferido devido ao minha última experiencia com a minha cunhada, ela feriu com seus dentes. — Porque? Gostou? — Assenti, sorriu me olhando. — é só pagar que eu coloco em sua mão, só teve duas transa com o namorado, não sabia nem fazer uma punhe
— Você pelo menos sabe agradar um homem? — Olhei para Anita que me olhava em busca de respostas. — Não, eu .... — Assentiu, e todas elas riram me olhando, sentamos em círculos. — Certamente deve ter tido sua primeira ou segunda transa terrível na vida. — Assenti, deveria ter sido com Paulo há meses atrás, mas não foi ele apenas beijou minha boca, chupou um dos meus seios antes da policia chegar e nós dois sermos levados a delegacia, e ele dizer que a culpa era minha, depois sair espalhando que tivemos a nossa primeira vez para o colégio inteiro. Minha mãe reclamou, brigou por fim, me fez pedir desculpas ao dono do carro, pagou os estragos feitos e fomos pra casa. — Você é igual a seu pai Diana, gosta do perigoso, qual a necessidade de roubar um carro? Qual... — Lhe interrompi ela sempre se refere assim sobre meu pai mas nunca fala quem é ele. — Já que eu sou igual a ele porque não me entrega, não me