Três dias sem sair do quarto, Constância trazendo minas refeições, Soledá levando e trazendo Antony, da janela observei a decoração que se formava no jardim, seria perfeito se o homem que eu vou me casar não fosse um mentiroso, e estivesse a dois dias tendo relações com Anita, uma das meninas que trabalha com Max, passei dias pensando em tudo, voltar a atrás não adiantaria, ele não me tocando esta ótimo.
Pelo menos o acordo ele cumprirá. Duas batidas vieram na porta, suspirei entendiada dentro do quarto. — Entre! — Aqui não há uma diversão, não há minhas colegas de escola falando sobre o que vai fazer no dia seguinte, não tem as garotas falando as loucuras que fizeram, compatilhando suas experiências, não tem nada para me distrair, fico me perguntando o que os ricos fazem realmente ao longo
— Como foi? Recusou a proposta dele? — Meu irmão negou apertando entre os olhos sentado no carro, John ao volante. — O que houve Max? — Perguntei lhe empurrando pelo ombro. — Caspita Apolo, me deixe. — Disse enraivado, olhei para John que negou dizendo não saber. — Maravilha, conversei com Diana ela parece mais animada para ir a forca do que pra o casamento, não me parece ter escolhido nem mesmo a decoração de lugar. Estava sem sair do quarto a dias,... — Max me interrompeu agressivo, falando alto. — E o bebê de quem é? Perguntou a ela de quem é filho? Se é seu filho ou irmão dela? — Neguei sentado no banco. — Porque esta interessado no bebê Max? Quer se tornar pai? — Não respondeu, mostrando-se estressado. — Ela falou algo sobre o noivo? — John perguntou afirmei. — Após o casamento ele assumi tudo, em alguns anos ela vai pedi o divórcio, vai embora com o pequeno quer viver como antes
Olhei em volta, depois de um dia exaustivo eu não havia feito nada realmente passei o dia e a noite em conflito comigo mesmo, Apolo me deu um ultimato, logo ele estava me pressionando a lutar pelo meu amor, mas como lutar por algo que começou errado, no minimo eu morreria ao tentar me aproximar de Diana, meu terno foi entregue olhei para ele pendurado no cabide.Levantei da cama, passei a mão em meu rosto caminhei para o banheiro. — Max... — A voz de John veio abrindo a porta, lhe olhei nu me virando a sua frente, arqueei a sobrancelha, ele quase nunca vem a meu quarto, o que houve desta vez. — Quer ver as alianças? O vestido de noiva? — Neguei de pé. — Os pais do noivo já chegaram, foram para a vila dos Donatello, e desde então não tivemos notícias, seu irmão falou algo com você? — Neguei, desde que me ameaçou, Apolo
— Diana você esta linda! — Sorri sem animação alguma me olhando no espelho, o meu vestido de casamento não tem anaguas, não tem pérolas, tampouco rendas exageradas, tudo é simples, delicado, singelo, não é um casamento por amor, e apesar de todos perguntar em descrença. — Por que não branco? — Não me recusei a vestir o azul, não sei porque as mulheres se casam de branco, se tem algum signficado por trás, não me importa, estou me casando e não é por amor, todos sabem disso. — Eu prefiro o azul, eu gosto deste.Sei que pensaram é que porque eu não sou mais virgem, mas ninguém diria em voz alta, sabendo que meu pai pode matar quem expor seus pensamentos, mais sórdidos, a costureira com alfinetes no punho, me olhou pelo reflexo do espelho, não abaixei a cabeça, não nego nem me envergonh
— Ah então vocês todos sabiam que é meu filho e não me disseram? — Max perguntou olhando para nós, assenti, apontando a arma na mesma direção que outra apontava para mim. — O que você esperava? Você foi e voltou da Colombia em cima da Diana, depois de praticamente quebrar a cama do apartamento, queria que eu chegasse com a noticia, faz as contas criatura, o moleque esta quase andando, você faz e eu que tenho que lhe dizer?Meu irmão passou a lingua nos lábios. — Eu não voltei em cima dela, que me disse que estava em seu período. — Revirei os olhos vendo o homem a meu lado suspirar. — Ok, esse detalhe nãoé importante Max ele é seu filho, esta satisfeito? — Negamos todos. — Não! — Dissêmos os quatros em união naquele momento, John suspirou
— Porque não me falou que estava grávida Diana, eu teria pedido o divórcio, eu... — Me olhou rindo ironizando a minha frente. — Deixa de ser idiota Max, se eu te falasse naquela época você me obrigaria a abortar, falava o tempo inteiro, que não queria nada comigo, que estava apenas se divertindo comigo.— é você tem razão Diana, eu não merecia saber, eu poderia te obrigar a isso, mas você tem que notar que eu mudei, eu amo você eu quero o nosso filho, me deixe pelo menos vê-lo. — Assentiu a meu lado. — Não posso te negar isso, mas meu pai não vai aceitar que ele carregue o sobrenome da sua família.Passei a mão na cabeça, não acreditando que ela me disse que meu filho não carregará meu sobrenome, tampouco meu nome em seu documento. — Eu ainda n&at
Um mês depois... — MAX! — Gritei desesperada do banheiro a procura do meu marido, a aliança ainda reluzindo em meu dedo. — Diana? — Disse meio estressado meu pai o pressiona para assumir os negócios da família, mas ele se recusa, eu o entendo de certa forma, vai parece que acabou se casando por interesse. — Max senta. — Pedi para ele que suspirou, passando a mão no rosto de calça moleton cinza sem camisa. — O que houve meu amor? — Perguntou após a se sentar, sorri fraco lhe olhando. — O que você aprontou? Esta com uma cara de quem esta me escondendo algo. — Me aproximei dele devagar, não era o momento adequado, só temos um mês de casados, Antony ainda esta deixando o peito, tentando deixar, suga mais que bezerro reencontrando a vaca. Me puxou para seu colo, sentei em seu colo. Mais uma vez me olhou de cenho franzido, se mostrando intrigado. — Max eu estou grávida de novo! — Segurei a barra do meu ves
— Vamos esperar um pouco mais... — Escutei meu tio dizer, estavámos ambos olhando a minha mãe na cama passando mal, até que ela começou a colocar espumas pela boca, sai do seu abraço, com ela olhando fixamente para nós dois, sai correndo desesperada em busca de ajuda aos gritos. — Socorro, Socorro minha mãe esta passando mal! — Gritei para que todos os vizinhos escutassem, mas em vão batendo em todas as portas desesperada, alguns sairam, outros não, eram apenas um grupo de curiosos que se formara na porta de casa, no final ninguém realmente tinha interesse em ajudar. — Diana! — Vi tio Talles parado na porta de casa com as mãos no bolso me chamando perto deles, com um semblante sério — Diana não tem mais jeito! — Paralisei naquele momento, o que ele queria dizer com não tem mais jeito? Olhei para meu tio que atravessou a rua vindo em minha direção, e mais uma vez pacientemente pegou em minha mão, olhou em meus olhos. — O que quer dizer com... — Me interrompeu n
Na boate de alto padrão da cidade, a noite me parecia longa, com homens de características distintas sentados a sala com a luz amena, bebiam do melhor whisky, cheiravam da melhor produto sobre a bandeja, ia de um lado para o outro, sentado no meio deles os acompanhando, as mulheres dando o seu melhor dançando sensualmente para atraí-los, as gorjetas dos ingleses são as melhores, elas amam quando eles vem, mas no momento o interesse deles é a nossa droga, a nossa bebida, as mulheres vem depois dos negócios. Aspirei ao máximo que eu poderia da bandeja, Blanka me encheu os ouvidos no nosso último encontro com a sua família sobre o nosso casamento, dependesse de mim, já estaríamos casados a muito tempo. Eu a amo desde sempre, mas foi com várias mulheres que trabalhavam para o meu avô, que eu me transformei um homem experiente para distrai minha total atenção dela, até que ela aceitou s