Angus se levanta com sêmen escorrendo pela virilha, sua bunda está vermelhinha pelos meus tapas e o cabelo está molhado pelo suor. Depois de duas gozadas, meu pau está latejando intensamente e minha bunda está dolorida. Angus demorou mais tempo para gozar dentro de mim do que eu demorei dentro dele e, ainda, gozou duas vezes dentro de mim só de uma vez.
“Estou duro demais ainda, vou ter que gozar de novo,” após algum tempo ele esguichou dentro de mim e trocamos de posição para eu começar a fodê-lo.
São 4 AM e ainda está completamente escuro com neve escorrendo pela nossa janela. Felizmente o nosso aquecedor está funcionando tão incorretamente que dentro de casa parece estar verão e estamos dormindo apenas com um lençol ou, de quando em quando, nem isso.
O celular de Angus vibra de cima da cômoda, a luz verde de notificaç&a
Minha cabeça dói, meus olhos marejam de sono e meu pau se encontra dolorido dentro das calças — implorando por uma punheta. Ainda estou terminando de corrigir algumas provas da semana passada. No relógio alerta ser 9 da noite, provavelmente o internato se encontra vazio por conta do feriado de Halloween. E, os poucos alunos que restam, com certeza estão dormindo. Ergo os olhos, após terminar de corrigir a última prova. A sala está em um silêncio delicioso, talvez poderia bater uma punheta bem rápido. No entanto, acabo desistindo do pensamento com a possibilidade de alguém passar pela porta. Levanto da cadeira enquanto ajeito os papéis e os coloco dentro da maleta. Com dois tinidos, a travo e a guardo debaixo da mesa. Sem qualquer vergonha, aproveito para arrumar meu pau nas calças até ele ficar flácido e parar de marcar. Passo a observar o corredor sombrio com um pouco de receio em não ter saído com Dona, a secretária, quando ela me ofereceu carona e um jantar no centro da cidade.
Odeio o garoto da aula de artes. Na verdade, eu odeio tudo o que envolve artes. Desde a professora baixinha de vestido florido até os desenhos de árvores para o Dia da Árvore. Faço desenhos péssimos e tenho total consciência sobre isso. Só em uma aula eu consigo gastar uma quantidade absurda de papel e, a cada traço que erro, rasgo a folha e a amasso. Acumulando tudo em cima da mesa. “Angus, não é amassando papel que fará um bom desenho,” dizia a professora com a mão no meu ombro junto a uma voz limpa e suave como de toda professora de artes.Também odeio pintar. Nossa... casam terrivelmente a mão. Casam mais que bater uma punheta — e olha que geralmente uso as duas. Mas bem, nada na aula de artes consegue ser pior que Jack. Nada. Fico muito feliz de ser a única aula que temos juntos. No entanto, é a pior aula de todo o dia.Jack senta atrás de mim, ele é o favorito dos professores, ou de uma boa parte ou só de um. Não tenho certeza, mas é principalmente o favorito da baixinha que se
A boca de Jack tem gosto de suco de laranja, pão com queijo e talvez gelatina de limão? Ou tem gosto de suco de limão, pão com laranja e gelatina de queijo?— Me solte! — demando. Aos poucos vou me livrando das mãos dele com certa dificuldade.. Antes de me libertar por completo, Jack me dá um selinho no queixo. Sinto as gotas de suor escorrendo pela testa, as limpo com o braço e me elevo alguns degraus. — Então, como a gente fica? — pergunta, também subindo alguns degraus.— Não existe "a gente". Ficamos como antes, de preferência, você sentado em outro lugar na aula de artes. — Você tá brincando? Acabamos de nos beijar, cara.— Não. Você me beijou e me forçou ainda. Não vai rolar nada entre a gente — meu peito para de transpirar e finalmente volto a subir as escadas. Jack se apressa e vem ficar ombro a ombro comigo.— Você cuspiu em mim. Eca — ele passa as costas da mão no rosto e depois j**a a saliva para longe. — Você lambeu, por que está com nojo agora?— Cala a boca!Seguimos
Às 2 da tarde lembrei do trabalho que tinha com Ezra e Riky na biblioteca. Tínhamos combinado na semana passada depois deles ficarem esperando até às 6 da tarde por mim e eu não aparecer porque Kira decidiu ficar presa no banheiro do próprio dormitório. “Você tem que se ferrar sozinho e não levar a gente junto,” Riky disse durante a aula de matemática quando pedi o caderno emprestado. “Marcamos de novo na semana que vem. Espero que venha,” Ezra forçou um sorriso e deu um tapa no meu ombro. A visto eles juntos na mesa central da biblioteca com dois livros. Estão rindo de alguma coisa, mas param de rir assim que chego. — Jack, é verdade que não sabe ler? — Riky olha rapidamente para Ezra e continua: — Ouvimos o professor de literatura comentar durante a aula.Balanço a cabeça. — É, tenho TDAH. — Ah… então é por isso que suas notas são ruins em literatura? — Ezra fecha o livro para prestar atenção. — Não, isso é porque não chupo o pau dele. Riky e Ezra fi
— Não fiquem com medo, não vão levar bronca. Podem se sentar — o psicólogo Torry indica os lugares mostrando um sorriso.Jack olha desconfiado para ele, mas só decide se sentar quando eu me sento. A sala tem uma decoração bem minimalista construída em cima do cinza e do branco. Possui alguns vasos com plantas verde-escuras pelas mesas, quadros de diplomas e fotos de pássaros em preto e branco. — Soube que vocês estão tendo um relacionamento homoafetivo — o psicólogo sorri. — Foi o merda do seu professor — Jack diz em alto e bom som. — Mas a culpa foi sua — retruco. — Enfim, não importa quem é o culpado. Fico feliz por vocês dois — ele pega duas pastas e as abre. Coloca os óculos, lê por alguns segundos e depois coloca os óculos de volta na parte de cima da cabeça. — Ambos têm transtornos psicológicos. Angus tem bipolaridade tipo 2 e você, Jack, TDAH. Os dois tomam os remédios corretamente? — Eu tomo. Você sabe que Kira me dá todos os dias. — Sim, ela anota no ca
Teve momentos que Jack acariciava meu rosto com a mão sempre que eu chegava na sala. Isso com certeza é uma das coisas mais estranhas que ele já fez. E tinha também vezes que sussurrava idiotices perversas no meu ouvido. Bem, não eram apenas “idiotices perversas”, pois em alguns momentos soavam bem reais. No dia, ele tava enchendo meu saco para eu fazer uma pose para poder me desenhar. Neguei até onde consegui, mas acabei cedendo no terceiro pedido. Me sentei na pia do banheiro com os braços para trás, os pés separados e balançando no ar. Jack se agachou com o seu caderninho e o colocou apoiado em cima do joelho. Era noite já, as luzes do banheiro estavam apagadas e a única iluminação era a do poste do lado de fora. Uma luz que atravessava as janelas deixando meu corpo listrado de laranja e escuro. “Tiraria o uniforme para mim?” Jack perguntou com um sorrisinho. Não levantou os olhos do caderninho, deslizava o lápis cuidadosamente tentando deixar tudo perfeito. “E você, m
— Tá atrasado — Jack diz antes de abrir a porta. — Só dois minutos — entro assim que abre. Jack b**e à porta e dá um grande sorriso. — Me beija?— Estou sem tempo e bem enjoado depois do que vi.— Pensei que não vinha mais, por que demorou?.Meus joelhos ainda estão doendo, não o respondo e ando no sentido da pia para aliviá-los com água. Ligo a torneira, começando a esfregar cada um dos joelhos enquanto ouço Jack falar um monte de coisas sexuais sobre a minha demora. “Sim, Jack, eu estava chupando Hector, por isso estou com os joelhos doendo.” Mais fácil dizer isso para ele do que contar que descobri como Eltery se tornou líder do time de baseball. É incrível como Eltery chupando a professora de educação física consegue tantos privilégios, enquanto eu tirando todo o leite de Hector não consigo nem um “+” nas provas de literatura. Bem, ele pode não me dar notas altas, mas pelo menos me traz comidas de fora do internato e roupas. Às vezes me traz a bíblia também, junto vem uma
Misturei tanto remédio com o Ice Wine que o açúcar inseparável da bebida ficou com gosto amargo. Quase de xixi misturado com analgésicos. Viro outro gole para acabar de uma vez com essa porcaria que tinha feito.A casa está uma verdadeira paz desde o dia que tinha arrumado o barulho insuportável do aquecedor, mas por outro lado, o silêncio me causava ainda mais traumas. O simples pulo do gato do chão para a bancada já me deixava em alerta por vários minutos ou a voz dos vizinhos da casa ao lado, mesmo que bem baixa, conseguia me aterrorizar.Despejo o resto da bebida no ralo da cozinha, como o último pedaço de queijo e dou o último alimento do dia para o gato. Aproveito para varrer o carpete da cozinha e passar um pano no balcão. Não muito tarde começo a trancar todas as janelas e portas da casa. Mesmo morando no bairro mais seguro da cidade e a cidade não tendo mais que catorze mil habitantes, jamais conseguiria me sentir seguro.Pego o livro de cima da poltrona do quarto e me dirijo