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Quando Brenda subiu ao seu quarto, pediu-lhe que ficasse um pouco fazendo-lhe companhia, conversavam sobre trivialidades evitando falar do que se passava. A mulher notava que, de tempos em tempos, Mariané ficava imersa em qualquer objeto presente. Eu sabia que

- Queres contar-me? Eu sou todo ouvidos e também um túmulo-simulou um fechamento com seus lábios.

- De que estás a falar? - ela se mexeu desconfortável.

- Você não precisa me dizer, mas se decidir fazê-lo, eu o ouvirei.

Ele jogou com as mãos. Havia tanta coisa que ele gostaria de expressar, em vez disso, ele se reprimia, entrava em sua pequena concha encapsulando tudo o que podia. No entanto, com ela, se ele deixasse entrever seu lado interno sem colocar um cobertor do lado de fora.

- Gostaria que Ismaíl ficasse mais tempo comigo. Sinto muita falta dele a cada segundo. Se tudo não fosse tão complicado…

- Parece que ele te ama, você é tudo para ele. Nunca os julgaria.

—As outras pessoas não hesitarão em fazê-lo, nos comerão vivos
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