Quando ele saiu, ele parou de se preocupar com nada, o pior que poderia acontecer com ele, com certeza, não se assemelharia a tudo o que ele teve que viver. Eu só faria sexo selvagem com esse cara e pronto. Guardou o cartão com disfarce dentro do decote do vestido. No momento, ela foi interceptada por sua amiga, a castanha.- Ei, deixaste-me sozinha, Kelly, estive à tua procura e nada, onde andavas? - ela tentou parecer chateada.- Tranquiliza-te que não te aconteceu nada, as duas seguimos enteritas. Eu vi você sair ao lado de alguém, você tem que me contar. - exigiu ansiosa.- Eu só precisava de ar, não me dou bem em todo esse mar de pessoas, você sabe. Mas eu não namorei ninguém. - mentiu.- Então foi mera coincidência que eles saíram ao mesmo tempo, desculpe por interpretar mal os fatos. - disse-lhe, no fundo não havia nenhuma confusão.Ele a tinha visto falar com um garoto de longe, mas para evitar incomodá-la ainda mais, ele seguiu o fluxo.- Graduación uma festa de formatura não
- Ismaíl, não sei por que te permito que faças o que quiseres comigo, mas se vais enlouquecer-Me, faze-o já. - emitiu levada por um frenesi intenso.Beijou-o saboreando a derrota, aceitou ter perdido novamente a batalha.A lua testemunhou como duas peles, frio e calor, impaciência e descontrole se fundiram sem dar trégua. Sobraram-lhes as roupas, a delicadeza e a parcimônia. Respiraram com necessidade, demência e no combate de seus lábios agarrados ao abismo passional, caíram. Os holofotes se apagaram, apenas os dois se deixando com medo entre os lençóis de um quarto de hotel.—Perfeita Ron-ronronou espalhando uma fileira de beijos desde o início de seu peito até o centro de sua barriga contraída.Ele não parou de olhar para ela em toda a descida, com isso olhos atravessados por um brilho lascivo e sombrio. A ruiva perdeu os dedos em cada um de seus fios escuros, mexendo o cabelo.- Ismaíl…Sua língua perita bregou deliciosamente naquele botãozinho por alguns minutos. Ela encolheu os
AmálgamaEles tomaram o café da manhã em um local icônico, pitoresco e verdejante dentro do Beverly Hills hotel; tinha bancos dispostos em torno de uma fonte de refrigerantes. Mariané, espantada, perdeu o olhar no entorno. Ismaíl já conhecia o local, costumava frequentá-lo durante suas estadias na cidade quando fazia suas viagens de negócios.Ele acenou para o garçom, que já o conhecia, ele se aproximou deles imediatamente. Não passou despercebido para a bela empresa que o executivo trouxe. Saudou-o enquanto o magnata se acomodava em seu lugar; Ismaíl pegou a carta e inspecionou com olho agudo, como costumava, os pratos.Perguntou a Mariané o que lhe apetecia, e ela limitou-se a encolher os ombros. Ele não se importava de comer o que quer que fosse, ele não tinha muito apetite de qualquer maneira.Ele decidiu pelos dois o que eles comeriam. O garçom saiu com a ordem, depois de pedir permissão.- Não devia estar aqui, A Kelly deve estar a procurar-me como louca e não posso nem ligar-lh
Ismaíl apertou o volante com força e, no perpétuo desejo de manter a calma, exalou fundo.- Há muito tempo, quando te conheci comenzó-começou a dizer, Mariané não gostou de nada do que falaria. Decidi abrir uma conta em seu nome, a partir dos dezoito anos você poderá dispor desse dinheiro, o que significa que você já pode fazê-lo, é o suficiente para o que quiser. Use - o, não aceitarei um não como resposta.- Você não pode me forçar a gastar seu dinheiro —replicou enfurecida, mas em um tom baixo, ainda —. De quanto estamos falando, Ismaíl?- Mais de cem milhões de dólares.Piscou com desmesura, pareceu-lhe uma barbaridade, e ele definitivamente um louco de remate. Com essa quantia de dinheiro, ele poderia viver o resto de sua vida. Qualquer um teria caído a mandíbula no chão se soubesse que era dono de uma fortuna exorbitante.- Não, de jeito nenhum aceitarei, você deve ser louco para desperdiçar tanto dinheiro.- É isso que você chama de desperdício? Nem faz sentido o que você diz,
ConexãoEle queria uma pausa, silêncio, um momento sozinho. Ele ficou lá por um tempo, na varanda de seu pequeno apartamento ao lado do laptop sobre as pernas. O sol dava luz quente, amena com isso, respirou fundo enquanto fechava as pálpebras. A brisa em um balanço brincalhão fez seu cabelo voar, ele sorriu, ele tinha um caminho pela frente para percorrer.Depois de um tempo, ele ficou com fome, acariciou seu abdômen. Com preguiça, dirigiu-se para a cozinha. O espaço era perfeito, luminoso e muito funcional; trazendo calor e texturas, como o terraço do chão. Havia uma janela através da qual desfrutava da luz natural que se infiltrava desta divisão. Ao contrário do carvalho colocado em forma de espinha de peixe do chão da sala e dos dois quartos.Já cinco meses lá, e sentiu-se um lar acolhedor.Abriu a geladeira, estava vazia, esperançosa de que encontraria algo no armário, levantou-se na ponta dos pés e verificou, encontrou um pacote de biscoitos intacto. Pelo menos era alguma coisa.
- Ah não, você se sente perfeito a gravidez-sussurrou com ternura, depois disso, pôs —se em pés -. Estou atrasado, vou tomar um duche.- Deixarás a comida pela metade?- Sim, joga-a no lixo por mim. - suplicou-lhe juntando as palmas das mãos.- Nem maneira.Depois de alguns minutos lavou os trastes, olhou para o relógio na parede, os ponteiros marcavam já as quatro e meia da tarde.Ele decidiu fazer uma pausa, o habitual cochilo de todos os dias.Deitada no sofá, ela pressentiu que logo adormeceria. Ele mergulhou na irrealidade dos sonhos, tão palpáveis que se permitiu sentir seus lábios, seu gosto, seus abraços. Um fio interminável de momentos nítidos, agora preto e branco, apertava-lhe a garganta, apertava-lhe o peito a ponto de ser insuportável. Quanto mais afundava nos abissais da inconsciência, ansiava com implacável e abrupto frenesi poder fazer voltar o tempo atrás.Sem ele, infelizmente, sua alma era uma dicotomia. Não terminava de se acostumar ou de se fazer à ideia de uma vi
FinalCom o coração batendo imperioso em sua caixa torácica, ele contou os segundos, o tempo exato em que seus olhinhos se conectaram aos seus. Senti-lo enrolado em seu peito, sua fragilidade e delicadeza, despertou-lhe o incondicional instinto maternal. Beijou-o com lágrimas encharcando-lhe todo o rosto.Enorme maré emocional corria por sua corrente sanguínea. Com alegria o embalou. Não se podia medir a overdose de alegria expressa em seus vivazes olhos doces, em suas comissuras desenhando um lindo sorriso.Mãe…Era mãe.A felicidade chegava envolta em um cobertor azul, a cor de seus olhos preciosos e não deixava de ser perfeito o instante por Mais que doesse uma parte de si; ele a olhava, quieto. Ela sorria para ele, apaixonada e estudando com alegria a ternurita em seus braços.Foi amor à primeira vista.Amor lindo.Amor perfeito.Amor eterno.Uma bela sincronia ocorreu entre seus corações batendo ao mesmo tempo, galopando juntos. Estava no lugar certo e no momento exato, soube ao
Mariané Lombardi, uma jovem talentosa, se envolve em um amor proibido e intenso com Ismaíl Al-Murabarak, um CEO milionário de sucesso. Sua relação secreta é condenada à separação devido à diferença de idade e ao fato de Ismaíl ser o meio-irmão de seu próprio pai.Após anos de separação dolorosa e com um coração partido, o destino decide cruzar seus caminhos novamente. Agora como mãe solteira, Mariané se encontra frente a frente com Ismaíl em um encontro inesperado. No entanto, ela decide ocultar a existência do bebê que têm em comum.Conforme os encontros fortuitos entre eles se tornam mais frequentes, os sentimentos enterrados começam a ressurgir. Mariané luta contra a tentação de revelar a verdade sobre seu filho, temendo as possíveis consequências que isso poderia ter em sua vida e na vida do pequeno.***Amar alguém te torna frágil e forte ao mesmo tempo; nasce o medo incerto ligado à perdição. Temes que a pessoa que dá lógica, razão e sabor aos dias vá embora, acreditas que sem es