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Mariané rugiu, afastou de uma mão a xícara de cereais, virou-o sujando o colo de seu vestido. Furibunda, deixou toda a bagunça encaminhada para seu quarto. No meio do corredor, ele parou. Ismaíl tinha esquecido de fechar sua porta, aquela estava entornada ao descuido. Moveu-se insegura do que faria, ao entrar viu vários frascos regados na cama, a centelha da curiosidade se acendeu.

Inspecionou o rótulo com a receita de um, não entendeu muito. Ali tudo parecia palavras complexas e impossíveis de pronunciar. Não era tola, isso devia ser suficiente para provocar uma overdose. Então destapou o frasco nublada pela vaga intenção de fazer uma estupidez.

De que sofria Ismaíl?

Estudou o quarto, além de estar em ordem e passear a limpeza em sua extensão, seu perfume a golpeou como um soco a seco, trazia aquele vaivém de tranquilidade, o desconforto que também lhe encolhia o coração. Faltou oxigênio, não era bom que continuasse ali, porque torturava cada coisa que o lembrava.

No final, ele pegou
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