87

—Preciso te vestir, ou podes fazer isso sozinha?

Ela negou, agarrada a ele.

No quarto ele a despiu das últimas peças molhadas, deixando-a nua à luz da lua. Ele esperou na beira da cama. Ismaíl voltou com a calcinha e uma camisola de seda. Ele segurou seus ombros enquanto vestia a roupa íntima nela, ela corou embora o desconforto deixasse a vergonha de lado, ou pelo menos tornasse a vergonha menos intensa. Depois ele vestiu a camisola nela e secou seu cabelo.

—Você pegou um resfriado, você se molhou?

—Desculpe. —foi tudo que ela disse.

—Mariané, você não precisava se molhar na chuva, olhe como terminou —ele sentou atrás dela e começou a desembaraçar seus cabelos —. Você nem comeu o suficiente.

—Se você não me quer, não quero viver, Ismaíl.

Seu comentário soou sincero, aterrorizante, provavelmente ela estava começando a delirar, de qualquer forma sua pele se arrepiou.

—Não diga isso, preciso que você deite. Abra a boca —ele colocou o termômetro debaixo da língua dela. Logo soltou um sus
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo