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"É irônico tê-lo por perto, mas não poder amá-lo. Que o dia e a noite se esfreguem e não possam estar juntos como você e eu. Que ironia a vida ao pôr-te no meu caminho e devo tomar outro rumo, florzinha".

Desespero

O lado vazio da cama conservava seu cheiro, podia senti-la junto a ele; o desvario não se dissipava, a chama ardente invadia até os sonhos mais profundos. A insônia veio e o despertou de desejos febris envolvendo-o. Uma necessidade de acalmar seus desejos, beijá-la e tocá-la o baniu de seus princípios mais arraigados. A vontade de fazê-la Sua, de pronunciar seu nome, era intensa. Ele a evocou nua, sua pele branca respondendo a seus toques, ali, olhando para ele com expectativa, montando nele e gemendo enquanto ele a percorria com alevosia e desespero.

Ele precisava respirar, testá-la e tornar-se conflitante em seus braços. Ele endureceu e teve que tomar um banho frio ou não conseguia adormecer.

O verão daquele ano chegou. Ismaíl decidiu que viajariam para a França. A notíci
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