71

A primeira vez que ela subiu em uma bicicleta, lembrou-se do asfalto molhado, seus olhos cheios de lágrimas enquanto se escravizaram àqueles arranhões em suas pernas e joelhos. Seu pai chegou com o olhar carregado de angústia e limpou seu rosto com cuidado. Ele a levou para dentro de casa e cuidou de seus ferimentos, ele sempre esteve lá para levantá-la e ela se apegou a ele como se sua vida dependesse disso. Com um sorriso, ela podia devolver a sua tristeza e seus olhos caramelados sem brilho, a felicidade. À noite, mãe costumava ler histórias para ela, fazia biscoitos de chocolate. Ambas tinham o hábito de mergulhar o biscoito no leite quente. Ela teria dado sua vida para encontrar uma máquina do tempo e voltar a esse momento.

Ela não conseguiu aliviar a dor, mas conseguiu escondê-la daqueles olhos azuis que a olhavam profundamente o tempo todo.

Ela teve que ser forte e voltar para a realidade, afinal, era o seu único presente.

Havia várias portas de um lado para o outro, eles passa
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo