77

A mencionada estremeceu, abaixou a cabeça e continuou olhando pela janela, evitando qualquer contato com ele. Ismaíl suspirou profundamente e deu um gole no vinho, mesmo com o copo entre os lábios, não parou de observá-la. Não falou com dureza, foi flexível; não foi muito severo, tentou se convencer.

"Quero que este verão seja inesquecível para ambos, sei que nos aproximará mais como família", explicou cauteloso.

Era justamente essa palavra, família, que atingia com ferocidade os pensamentos febris, desfechos apaixonantes e lembrava o abismo entre os dois. Ao mesmo tempo em que a tentação aflorava ignorando proibições, o risco de cair e perder o juízo se pintava como uma ideia atraente, saudável e passageira.

Esses intrusos pensamentos rondavam sua cabeça, às vezes apenas algumas doses de uísque conseguiam amenizar o desejo de tê-la, não apenas em sua imaginação.

"Eu sei", disse ela, desinchando.

"Você sabe?" Ele concordou, dando um sorrisinho de lado. "Desculpe-me, não deveria ter fa
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo