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Minha mente cruel continuava apontando um dedo acusatório para mim, tentando me tornar falaciosa. Fazendo o meu melhor, arriscaria falar com Ismael, para que ele fosse informado sobre o nosso filho. Só então cessaria o constante estado de alarme, desapareceria a imperiosa opressão em meu peito; dizendo a verdade, então a culpa deixaria de me mortificar.

A resposta parecia tão óbvia, a solução tão simples, mas implicava mais do que isso. Enfrentando reivindicações de Ismael, assumindo o erro de tê-lo escondido todo esse tempo. Uma linha direta para questões emocionais e jurídicas, deixando o perdão nas mãos de qualquer destino decidido.

Eu tinha medo do que a vida ditaria, no final que chegaria à conclusão de impor uma punição pelo meu egoísmo, minha mentira vil e erro grave. Houve perdão para isso? Ele merecia? Comi o medo rotulando ali, mais do que dormir com Aaron, que beirava um medo absorvente, mas não tão poderoso quanto encarar aquele homem e dizer a ele: "temos um filho.”

De
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