18

Não consegui ficar de olho a noite toda, pensando nas palavras de Valentina. Aquela mulher havia começado com um pesadelo que deixou meu corpo banhado de suor, uma sensação desagradável no peito enquanto eu tentava não cair no poço da inquietação ao amanhecer.

Na manhã de quinta-feira fui acordado por meu filho pequeno, um maníaco do tempo, fervilhando de preocupação excessiva de que ele se atrasaria para a escola. Com tanta insônia ontem à noite não descansei um pouco, consequentemente adormeci. Acordei com sono, tentando despertar todos os sentidos.

- Mamãe, tem que se apressar-apontou ele pela enésima vez, me mostrando as horas em seu relógio.

- Adormeci, desculpa. Tomou café da manhã?

"Sim", ele pronunciou com uma voz azeda e impaciente. Não posso me atrasar, tenho natação hoje, esqueceu?

- Não! Claro que não esqueço, Isaac — levantei o tom, fui até o banheiro e antes de girar a maçaneta voltei para ele —. Espere lá embaixo, prometo que não vou demorar.

Ele estreitou os olho
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