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Mesmo no trabalho minha cabeça não parava de circular sobre o assunto, roubava meu apetite e concentração em um artigo de economia. Visitei o banheiro muitas vezes, lavei o rosto sem me preocupar em estragar a maquiagem imaginária do rosto, na verdade ausente uma única gota dela.

Agora eu não estava nem com vontade de usar blush. Bea apareceu, ia entrar em um dos cubículos, quando me viu diminuiu a velocidade, veio para o meu lado estudando meu silêncio, um silêncio que gritava por dentro até eu perder aquela voz interior.

- Aconteceu alguma coisa ruim? Desde que você chegou vejo você retraída, Ida, não sei... Você não é assim, Marian - alegou a morena.

Era só Beatriz, a mulher boa, enérgica e confiável. Com ela não precisei encontrar uma desculpa ou improvisar nenhuma bobagem para justificar os nervos, a inquietação desencadeando as batidas do meu pobre coração.

- Algo pessoal. - Admiti sem dar detalhes.

- Ah, eu entendo. Desde que fiquei olhando fixamente para você a manhã toda
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