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- E Eu…

- O que você é, Mariane? - indagado interessado -. O que você quer me dizer?

Os tombos que circulavam pela minha fisionomia me derrubaram, eu estava desmoronando com um desequilíbrio sobrenatural mudando violentamente. Comecei a sentir suor nas palmas das mãos, o latejar monstruoso e, um nó entrou na garganta.

- Talvez, o certo seria eu te contar em outro lugar, não aqui fora. - Consegui expressar.

- Você pode me dizer no carro, e eu direi ao Marcus para cuidar do seu. - ele resolveu.

- B-OK…

Uma vez dentro da Ferrari, não havia como voltar atrás. E não consegui me conter, sem dizer uma palavra, já estava chorando. Ele, estupefato, não entendia o que estava acontecendo comigo. Ele provavelmente estava fazendo uma ideia em sua cabeça, mas a suposição ainda era ambígua.

- Fale comigo, o que pode ser tão terrível, tão doloroso minha florzinha? - ele expressou com ternura.

Eu o observei recebendo sua carícia quente na minha bochecha.

- Perdoe-me, Ismael. Sinto muito, eu...
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