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Na sala de estar com sua companhia e a de um feixe de nervos na boca do estômago, comecei a soltar tudo, sem reprimir uma única coisa da minha alma. Eu não o amava, não o amava do jeito que uma mulher quer que um homem passe o resto da vida ao seu lado. Minha coisa em relação a ele foi reduzida a um carinho que sempre visou, apenas, tornar-se Amizade. Além disso, eu não poderia dar a ela nada que pudesse ser chamado de amor.

- ...Depois que engravidei, não contei nada para ele, ele tinha se casado, o que me impediu de contar o que estava acontecendo, sabe o resto. Aaron, obrigado por todo o tempo que você me deu, por ser tão bom comigo…

O nó apertado em minha garganta se intensificou dolorosamente.

Não contei a ela toda a história quando criança, com Ismail, resumi destacando os pontos mais importantes. Caso contrário, a conversa incômoda que eu mal segurava se espalharia. Com lágrimas nos olhos terminei de expressar para me perdoar.

- Mariane, por que você está pedindo perdão? - e
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