POV IsmailMeu nome estava nos tablóides, consequentemente, minha reputação pisoteada por uma enorme história distorcida, uma falácia que me colocou em um julgamento perigoso. Mas eu moveria céus e terra para encontrar uma solução. No topo, o nome da minha florzinha havia sido revelado, o que a expôs àquele mundo mordaz. Eu precisava proteger ela e nosso filho de tal desastre. - Eu quero que eles paguem, eles não vão se safar! - Joguei a revista com força na minha mesa. — Não é fácil... - disse meu advogado, parando de olhar o tablet em que Lia mais um artigo daquela farsa. - Claro que quero! - Eu refutei com raiva -. Não só mexeram com um homem, mas com Al-Murabarak, você não faz ideia do que eu sou capaz, Caden. - Eu sei do que você é capaz, Ismael, porém isso que acontecer não será apagado da mente de ninguém de um minuto para o outro. É uma notícia chocante, um escândalo que serve para a mídia negociar, você sabe que eu tenho falado. - É uma maldita difamação - fechei o punh
- Ela ficará mais do que encantada por você estar conosco. Nas últimas vezes que você procurou Isaac, ela me perguntou sobre você. - Eu mencionei. - Eu não podia ficar, você sabe disso. Vim do trabalho, e…- Você não queria entrar por mim, está se afastando, me fugindo o máximo que pode, Marian. Você não precisa se desculpar. - Não são desculpas. - ele refutou defensivamente. - Não me minta mais. Vens comigo ou não? - Questionei com um longo suspiro. - Não tenho outra escolha, além de você ter me deixado entre uma pedra e um lugar duro... - revirou os olhos. - Sabe quem inventou tudo isso? A raiva cruzou suas feições. - Valentina Stone e Beatriz Garccia Mitsuba, ambas colegas de trabalho, ambas Harpias absolutas. - O quê? - Eu franzia a testa, não entendia o motivo daquela má intenção vinda de um casal de estranhos —. Por que eles fizeram isso?- Valentina me odeia, ela acha que eu quero tomar o lugar dela na Magnani, ela está chateada por não fazer a entrevista, por descobrir
- Acho que não — ela caiu ao meu lado, forçada a vê-lo diretamente para suas safiras profundas, nos encontramos cara a cara. Nossos olhares não silenciavam o que sentíamos, era amor tácito em seus orbes profundos. Havia tanta obviedade minha em tê-lo por perto, que ele captou minha necessidade, o desejo, a pressa que existia, e reprimiu a raiva. Eu me despia com apenas um olhar, fazia, desfazendo num piscar de olhos -. Você é forte, nunca desistiu, nunca desistiu nos momentos mais difíceis. "Talvez sim, não se esqueça que uma vez tentei..."Engoli em seco, girando a palavra Mortal me tirou o fôlego. Tentei q-tirar a própria vida. Eu estava desistindo, desistindo porque não tinha a força, o desejo, a maturidade para aceitar a realidade, aquele presente que eu arruinei. Aflito, por reencontrar o grisalho de cabeça erguida, fiquei lutando contra a negatividade do passado murcho. Não aguentava mais. - Vivi esses anos suprimindo a dor causada pela perda de nossa filha —meus olhos se ench
Mandei o Marcus dirigir sozinho, ele não estava em condições, com essa embriaguez em cima não conseguia nem segurar as chaves do carro, mal conseguia se manter de pé. Vendo-me tropeçando, Sengei me ajudou a chegar ao interior do carro esportivo. Toda a viagem, a questão do Stone e do Garcia, rolou na minha cabeça. Eles já estavam presos, ficariam lá por alguns anos pagando por todo o estrago que nos fizeram. Acho que a decisão do juiz foi a mais correta; mas o alvoroço ainda não parou, então, depois de rotulá-lo demais, decidi que dar uma entrevista na televisão acalmaria o tornado de falsas acusações, invenções; eu estava pronto para me abrir para os outros, contaria o necessário, a verdade absoluta, mesmo que um míssil acabasse sendo o custo da sinceridade. - Senhor, tem certeza de que pode chegar ao seu apartamento sem nenhum inconveniente? - perguntou Romanov ao volante. Assenti. Já estávamos no meu estacionamento subterrâneo. Eu só teria que entrar no elevador que me levava d
- Eu quero estar dentro de você agora, não posso mais - ronronei tomando posse de um de seus montes. Ela engasgou em resposta. Tirei a roupa dele e me livrei do tecido que aprisionava minha masculinidade. Eu precisava muito dela. "Não, Não podemos", ele conseguiu dizer, e não ousou parar. -Sim, claro que podemos, florecilla-refutei segurando seu quadril e lentamente invadi seu interior. Não parei, não parei de bater nela até estarmos saciados com esse desejo intenso latejando em nossos corpos. O orgasmo veio quando estávamos nos beijando, depois dei a última estocada nela, mas não saí disso. Por fim, abriu os olhos encontrando os meus. Sua respiração beirava a agitação. - Isso foi… - Maravilhoso, poderíamos repetir — ousei contar a ele. Seu rosto era épico. "Não, tem sido demais -" ele emitiu trazendo nossas testas juntas. Eu não queria, no entanto, deixei seu interior, beijando seus lábios. O sorriso franziu sua boca cinzelada, ele não pôde evitar. - Mas um banho juntos v
Tudo o que ele precisava era se inclinar e beijar os nós dos dedos dela. O aludido assentiu como um robô, chocado com o espécime de um homem que dirigiu toda a sua atenção para ela. - Bem, muito obrigado, senhor. - Me chame de Ismael, por favor. - deu-lhe um sorriso cordial. - Tudo bem. Ismael finalmente fixou os olhos na minha pessoa, aproximando-se para falar comigo muito perto. Muito perto, apenas o suficiente para Kelly perceber que um avanço surgiu entre nós; seu delicioso perfume me penetrou profundamente, tirando meu fôlego o tempo todo que ela esteve no meu espaço. — Não vou ficar muito tempo, só vim buscar uns documentos, mas chego antes das seis, tá? - ele me beijou na bochecha. Eu me despedi da minha performance quase perfeita, não podia negar ao meu amigo que algo estava errado, se fosse mais do que óbvio. - Não se preocupe, Ismael. - olhei para suas safiras intensas. "Ok, com licença—" ele disse, recuando. Aos poucos fui recuperando o oxigênio. - É muito mais i
Suspirei pela quinta vez, olhando para a enorme tela. Estou assistindo a entrevista há alguns minutos. - Que impacto esse escândalo teve em você, Sr. Al-Murabarak? A morena fez sua sexta pergunta, depois as câmeras focaram em Ismail. Seu semblante era de absoluta segurança. Mesmo com a atenção voltada para ele, em um momento tedioso, ela injetou nervosismo nele. Nada. Ele até parecia perfeito, bonito e sexy. Eu já queria que ele voltasse logo, para estar ao meu lado. — Deixou claro para mim que na sociedade em que vivemos, até a fofoca mais absurda é monetizada, independentemente de o que é divulgado ser verdadeiro ou falso. Acho que momentos como esse sombrio, irritante, me fizeram mais forte, algo que claramente não era esperado por quem começou com isso. - E, de acordo com essas falsas acusações, então, você, já se envolveu intimamente com sua sobrinha? - Devo esclarecer que Marian Psornão é minha sobrinha. E sim, estávamos em um relacionamento, mas houve consentimento da pa
"Obrigado, obrigado."ele se virou me abraçando. Obrigada por ser minha mamãe, Mari. Observei a chegada de Ismael pelo espelho. Parado na soleira da porta, ele apreciou a cena, a julgar pela expressão, ficou surpreso. - Papai! - ela gritou euforicamente, quase me deixou surdo. Soltou-me, correndo para o pai que a acolheu de braços abertos. Sentei-me, cruzando os braços, olhei para eles com um sorriso -. Pai, a Mari me disse que posso ligar para a mãe dela. Ela disse a ele, animadamente. - Olá, Lizzy.…- Não, é verdade o que ele diz. Isaac me chama de mãe, ele te chama de pai, não vejo por que Lizzy não pode fazer isso. Eu não tenho nenhum problema, realmente. "Obrigada", ela me disse, abraçou a filha com força, beijando seus cabelos. Você cheira tão bem, princesa. "Eu sei", respondeu com a altivez do Pai. - Eu te amo. - Eu mais, Papai. Trouxeste-me um doce? - Não, mas trouxe pizza. Deixe-me tomar um banho, estarei com você em alguns minutos. - ele prometeu a ela beijando sua b