15

Um aguaceiro caía lá fora.

Bebi meu chocolate quente, descansando no conforto do meu sofá. Eu tinha acabado de falar com Anastasia que, depois de dar sinal verde para o meu trabalho, a entrevista seria publicada na segunda-feira. Foi uma conquista profissional, mas não parecia assim.

Provavelmente pela razão de que o nome de Al-Murabarak foi enquadrado por trás do Triunfo.

- Isaac!

Ele apareceu em segundos.

- Mamãe, estou terminando de pintar. - ele lembrou com um traço de frustração.

Desde os quatro anos ele se interessou por pintura, por isso comprei para ele cavalete, pincéis e aquarelas pelo cacho. E a varanda de seu quarto se tornou seu lugar favorito para capturar suas doces obras de arte. Ele estava fazendo isso bem, com um talento, inato e especial. Eu, que me dava melhor com as cartas, não fazia ideia de onde havia herdado aquele dom, minha querida.

- Eu sei, acredite que sinto muito. Vem cá. - eu incitei.

Eu mal desenho um sorrisinho.

- O que você quer, mãe?

- Quer
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