Alessandra convenceu seu chefe e assim arrumou uma bandeja com boa bebida e bons petiscos para os clientes V.I.P.
—Oi docinho? - Ela escuta uma voz masculina se dirigindo a ela. —Então quanto tempo vai continuar dançando aqui e servindo as mesas como garçonete? -Ela sorri de forma doce.
— Eu já te falei se quiser pode trabalhar na minha empresa... – Reymond fala para Ana.
— Oi garotos.... - Ela cumprimenta os dois e se vira para Reymond — Não quero ficar aqui para sempre Reymond.
—Então vem trabalhar comigo docinho.
—É isso... e não tem nada a ver eu ir trabalhar com você nos seus trabalhos.
—Este trabalho é diferente não é bem no meu ramo.
—Os trabalhos que eu conheço? E conheço bem na verdade.... Bem este é ...?
—Esse é meu amigo Jeon, viemos aqui para comemorar nossa sociedade, que você acha de trabalhar comigo agora? - Ela olha com uma cara de desconfiança para Reymond. —Ramo novo né?
—Está vendo não tem nada a ver com o que você imagina que é!
—Oi senhor Jeon... – ele sorri para ela. — Sim... bem eu acho melhor eu continuar onde eu estou, ganho bem aqui, tenho meus luxos e você sabe muito bem disto.
—Eu sei.
— Porquê de todo mundo acha que eu não tenho dinheiro?
—Você não é que nem as garotas daqui que mostram que tem dinheiro Alessandra.
—Mas eu tenho vivido muito bem aqui, eu faço o que quero aqui na boate.
—Você e seus privilégios dados pelo patrão. - Fala em um tom debochado.
—Além do mais, você não tirou os seus seguranças da minha cola até agora! -Fala com uma cara de irritada.
—Começou as reclamações.
— Eu não quero ter que pagar por isso?!
—Está sendo dramática docinho.
—Você vai mentir que não os manda ficar aqui na minha volta?
—Sua segurança é importante para mim.
—Acho que não é necessário que me sigam até nas minhas férias fora do país!
—Sério cara você deixou os seus seguranças cuidando dela?
—É só por segurança, para a segurança dela.
—Realmente acha que ela vai voltar para você agindo assim?
—Repito...é só para a segurança dela.
—Ela te conhece bem, e agindo assim só a afasta de você. - Fala Jeon com uma cara de insatisfação pelo ato de seu sócio.
—Cara eu sei que ela não quer mais nada comigo, ficou a amizade, não é?
—Percebi, a final ela ainda te recebe e te serve.
—Mesmo assim a esperança é a última que morre não é mesmo meu amigo? - Responde para Jeon na tentativa de se justificar em relação ao seu ato.
—E a paciência é a primeira que acaba, quer mesmo que a paciência dela acabe? E não sobre nem a amizade?
—Sim, eu também penso assim, e sim ficou a amizade, mas você quem é agora Reymond?
—Sou eu mesmo, mas acho que estou mudado. - Fala Reymond.
—Para mim ainda é a mesma pessoa de antes, pois seus cães não me deixam em paz! - Fala com um tom de raiva, mas resolve dar atenção ao convidado. —Jeon fale mais de você, sabia que você tem um ar de homem fofo?
—Obrigado pelo elogio, você é muito bonita, mas todos devem dizer isso....
—Obrigado... - Ana morde seu lábio e sorri para Jeon.
— Bem meu nome é Jeon Mascal, mas pode só me chamar de Jeon, sou amigo dele a um ano e agora sócio, por um acaso ele falou que tinha uma amiga que dançava aqui, e chegamos bem no meio da sua performance, devo dizer que você tem lindas pernas, muito lindas... - Olhou com desejo para ela. —Desculpe amigo, mas não sou de mentir ainda mais para mulheres.
—Jeon você é um típico homem de criação coreana.
—Meio Italiano.
—Coreano que não gosta de mentiras é direto mesmo magoando as pessoas.
—Meu lado Italiano não é muito presente mesmo, você percebeu.
—Tudo bem, já estou acostumado, anos com o jeito de vocês, ela já não é mais nada minha, somente uma amiga não se preocupe se acaso ela quiser te levar daqui e ter você na cama dela... - fala para provocar Ana. — Aqui dentro ela que decide quem deita na cama dela só te aviso isso.
—Qual seu nome, querida? Afinal não se apresentou ainda para mim. - Fala enquanto desfrutava do whisky.
—Verdade, meu nome é Ana Alessandra, o resto já soube.
—Então você não é igual as outras, como qualquer uma das outras meninas da boate?
—Podemos dizer que sou diferenciada.
— Você é uma V.I.P. uma garota especial da casa?
—Sim, então sou uma V.I.P sim, estou aqui desde que a casa inaugurou, eu que mando nas meninas se necessário, recebo coisas aqui se necessário, tudo que precisa na casa eu ajudo, pois falo três línguas é mais fácil para eles e para mim...
—Realmente agora dá para entender os seus privilégios aqui na casa.
—Então vieram comemorar? Realmente juntaram as empresas?
—Sim, na realidade uma parte de uma Imobiliária pequena só isso.
—Pequena ou grande, dinheiro é dinheiro.
—Isso é verdade, de tanto pensar resolvi juntar empresa com ele, já que é um dos negócios da família, algo que meu pai está sempre no meu pé, e você Ana?
—Eu?
—Não tem opções ambições para o seu futuro?
—Pensamentos de um futuro.... Só pensamentos. - Fala olhando para Reymond.
—Tipo ter uma empresa sair desse muquifo?
—Eu estou bem da forma que eu estou agora, na verdade não penso em sair daqui, ainda não ...
—Sério?
—Eu gosto do ambiente, gosto das meninas, eu ganho um bom dinheiro e mando no que eu quero.
—O trabalho ideal?
—Não....
—Não mesmo?
—Eu tenho a minha casa, não pretendo fazer daqui uma casa permanente.... Só vivo.
—Só vive... desfruta da diversão?
—Podemos dizer que desfruto do que tenho oportunidade.
—Hum, algo em que somos parecidos.
—Moro na boate porque eu ainda quero.
—Espera aí você ainda mora na boate? - Fala Reymond pois estava falando com uma pessoa nas mensagens do celular e não estava prestando atendo atenção na conversa deles até aquele momento.
— Porque eu ainda quero.
—Pensei que aquele apartamento estava sendo usado por você?
—Seus gorilas devem ter avisado você que as vezes durmo lá.
—Sim.... Comprou mobiliou fez tudo com aquela casa e não vai morar nela!
—Bem o apartamento está alugado e aquela casa que você fala é outra casa que também está alugada, o apartamento fiz questão de manter alugado uma das meninas daqui morar lá, a casa é alugada temporariamente porque na realidade só estou pensando em sair daqui ano que vem ...
—Vai realizar seus pensamentos futuros? - Jeon pergunta.
—Sim, ano que vem eu vou embora da boate é isso, e vou começar a morar na minha casa já está mobiliada. Como vocês percebem, eu não estou saindo da boate, porque eu não gosto, eu estou saindo da boate porque eu estou adaptada demais aqui, eu tenho que por pouco os meus olhos no amanhã, além do mais não posso trazer qualquer homem para cá a não ser que seja um que vai pagar os meus serviços.
—Então quer dizer que você tem alguém no seu coração? Ou em vista? - Jeon pergunta com ar de curiosidade.
—Não.
—Não? Sendo bonita assim, deve ter vários pretendentes.
— Eu não tenho ninguém, simplesmente quem sabe se aparecer alguém eu tenho a minha própria casa, não tenho vergonha, eu vivi aqui por muito tempo, mas quero a minha privacidade entende ...
—Sim, com certeza que eu te entendo ... e você se relacionar com alguém vai ser alguém que segue as mesmas linhas que nós três "Sem Retoques".
—Depende, se eu gostar dele será sim, não vejo problema de ser desta linha, ou não me importei com um homem o suficiente para me importar. - Fala olhando para Reymond.
—Bem eu acho melhor ir embora, porque afinal já bebemos um pouco conversamos não foi bem aquele tipo de conversa que normalmente temos, não é Ana?
—Sim.
—Desculpe percebo que se sentiu excluído Reymond.
—Realmente.
—Hoje foi uma conversa mais prazerosa.
—Foi?
—Sim, você trouxe uma boa companhia.
—Eu também gostei da sua companhia Ana.
—Mas mesmo assim, uma boa conversa e na realidade eu tenho que ir pois tenho um outro compromisso, ela já deve estar me esperando. - Fala com um tom de voz brusco.
—Então vai logo.
—Está me expulsando Ana?
—Você tem mania de deixar as mulheres esperando e nós odiamos isso, você sabe bem. - Ela fala com um ar debochado.
—Bem, então acho que também já vou.
—Já?
—Vou pagar nossa conta e vou para casa. - Jeon fala se levantando do sofá aonde estava sentado.
—Não precisa ir embora ainda Jeon.
—Já olharam o relógio?
—Sim e o tempo voa, tenho que ir.
—Vamos conversar mais...
Reymond percebeu muito bem os olhares de Ana para Jeon e pensou que isso poderia ser uma oportunidade de usa-la futuramente em seus negócios, ele tinha conhecimento de que Ana era muito boa em conversar com seus sócios e os convencer de coisas que ele mesmo não conseguia os convencer.—Só porque estou indo você quer ir? — Reymond fala com um sorriso no canto da boca.—Está tarde já é uma da manhã.—Não precisa ir Jeon. — Fala Reymond—Isso fique ele já é adulto.—Se ficar será só mais um pouco.—Isso.... Sabe ele pode se virar por aí sozinho.—Verdade e também viemos em carros separados não precisa ter pressa para ir embora... a final Ana está aí para fazer companhia.—Ela é uma ótima companhia.—Obrigado pela pa
Ele fica a olhando por alguns instantes, até que se lembrou, sua casa é cheia de câmeras e de seguranças, eles estavam a vendo daquela forma, ele retira o casaco e a cobre e deixando aquela visão só para ele por alguns instantes.—Jeon?—Sim.—Você me cobre mais continua a me admirar?Olhou para ele como se quisesse que ele reagisse mais do que só a admira-la.—Admito que é uma linda visão Ana...—Bom que gosta.—Seu objetivo é esse de me deixar louco??—E se for?Ela retira os sapatos e a meia-arrastão, desamarra as laterais da calcinha assim ficando nua por baixo do casaco.—Ana pare com isso, estamos na rua meus seguranças vão te ver assim ... - Ela pega a mão dele e põe nos peitos dela, ele os aperta com vontade e inclina a cabeça para trás
Jeon se levanta sem acorda-la e se banha, se veste e vai até a cama para verificar se Ana ainda está adormecida, a cobre melhor e vai até a porta, se dirige para o escritório seu pai aonde ele já o esperava. Ana desperta com o barulho da porta sendo trancada, ela se senta na cama e vê que Jeon já tinha acordado e saído do quarto sem querer acorda-la, ela levanta se banha e vai para a sacada enrolada na toalha, ela vê o tamanho do terreno da grande mansão e percebe que realmente é em um lugar bem longe da cidade.—Sente-se Jeon… - Ele se senta.— Fui avisado pelo seu sócio Reymond que saiu de uma boate ontem à noite com uma mulher e que está é a mulher dele.—O que?—Jeon está louco!?!—Pai ela não é mulher do Reymond e sim ex-namorada dele.—Então ele tem esperanç
Jeon dá um sorriso com ar de malicia, Ana e ele não seguram os gemidos de prazer durante as caricias e os toques quentes, Ana estava sedenta e Jeon estava se envolvendo cada vez mais em cada gesto e movimento, ela era experiente e sabia como fazer para ele relaxar e também para os dois se satisfazerem, com o tempo Jeon tomou as iniciativas, a ouvi-la gemer dava a ele mais excitação. Roberto manda que seu segurança chame Jeon no quarto, quando ele chega na porta de Jeon ele escuta seu jovem patrão entre gemidos eróticos, o segurança procura a parte falsa da parede para ver o que realmente está acontecendo no quarto. O segurança retira um quadro que mira para a cama de Jeon, ele vê Jeon em um momento bem intimo com a noiva assim ele fecha o buraco e o camufla novamente, vai até Roberto que estava no escritório conversando com Judity.—Senhor seu filho não pode comparece
Jeon pega o bilhete e guarda na escrivaninha, ele deita na cama e vê Ana dormindo tranquila ao lado dele, acaricia seus cabelos, ele pensa no que houve com sua mãe e esse medo começa a fazê-lo pensar de que foi por isso que ela não vai ser envolvida no trabalho deles com a linha, Ana começa a se mexer e desperta com ele ao seu lado com um sorriso no rosto.—Boa tarde meu amor...- ele a beija com desejo.—Tarde Jeon?—Sim, estava cansada e a deixai descansar.—Desculpe, seu pai deve estar uma fera com você?—Se importa com isso? – Fala com um sorriso no rosto.—Sim, não quero que ele te repreenda por minha causa.—Hoje ele não vai.—Você está bem? Digo você sabe, não é?... – Fala sem jeito pois era a primeira vez que tinha tirado a virgindade de um homem.—Eu estou
—Oi amor?—Jeon, quando chegou?—A pouco…. Me conte o que achou aqui?—Entra Jeon olha isso aqui.Ele entra dentro do quarto e pega um banco, se senta ao lado dela para ver o que irá lhe mostrar, Roberto chega quando vê Jeon entrando no quarto, ele fica na porta observando o que estava acontecendo, já que eles não perceberam, a sua presença.—Jeon, eu peguei todos os registros que você tem do restaurante, desde que sua mãe era viva os lucros eram sempre iguais ou maior de um X, está bem?—Sim amor entendo mais qual é o problema? – Fala com uma cara de "me explica melhor", se fazendo de desentendido.—Aqui, olha ... depois de cinco meses de falecimento dela, olha a diferença na entrada de dinheiro do caixa?—O cofre é eletrônico Ana.—Ele é eletrônico então
—Bem faça o que quiser com o ladrão, não quero saber dos seus métodos.—Realmente eu não iria contar sobre isso a você, não te quero envolvida na parte da linha amor. - Fala acariciando os cabelos cacheados de Ana.—Realmente são um ótimo casal, astutos cada um em sua área é claro. - Fala Roberto.—Boa tarde meu sogro. —Boa tarde Ana, sobre o ladrão deixe ele para mim minha nora, depois de pega-lo quero que vocês pensem na data do casamento.—Ainda é cedo meu sogro, Jeon nem me deu o anel de noivado ainda.—Verdade.—O clube já está me ligando, tem fotos de vocês saindo da boate nos celulares de todos, e me cobraram a data da união, vai ser uma grande festa na organização, a final Jeon é muito amigo de todos.—A quanto tempo está aqu
Ana olha feliz para ele, ele a beija e vai para seu quarto, quando chega no quarto seu pai o esperava sentado na poltrona, Jeon entra e tranca a porta vai diretamente para o telefone.—Alô Judity, venha pegar as minhas roupas o tratamento especial com elas O.K.—Entendi, meu jovem senhor, já estou a caminho ...- fim da ligação—Jeon está descuidado meu filho, olhe para as suas mãos ...-fala nada contente—Eu sei pai.—Ela não percebeu?—Não, eu me troquei e fui diretamente vela por medo dela estar acordada e querer vir aqui me ver, e acabasse me vendo todo sujo de sangue.—Se fosse eu em seu lugar ... eu teria o matado.—Eu quis fazer isso.—Porque não o fez então?—Mas aí seria pior, eu me segurei muito para não o matar, isso o senhor pode ter certeza, ninguém que m